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quinta-feira, 25 de junho de 2009

QUIM... BIOL.. PORT..

Microscopia eletrônica auxilia a
identificação e tratamento de tumores
Camuflagem ou mimetismo é defesa
contra os predadores na luta pela
sobrevivência
• Química – Funções oxigenadas II
pg. 02
• Química – Equilíbrio químico
pg. 04
• Biologia – Embriologia II
pg. 06
• Biologia – Sistema digestório
pg. 08
• Português – Perscrutando o texto
pg. 10
2
Publicado no Diário Oficial da União do dia 10
de maio, o resultado do Edital de Chamada
FINEP/BDB 001/2007, que seleciona a Universidade
do Estado do Amazonas para abrigar
uma biblioteca digital. Na prática, a implantação
da biblioteca vai tornar a instituição
referência no armazenamento e na publicação
de teses, dissertações e relatórios científicos.
Por meio desse edital, a Finep, empresa
pública vinculada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, selecionou em cada Estado
uma instituição para sediar a biblioteca.
Foram oito, no total. Na região Norte, foram
selecionadas a UEA e a Universidade
Federal de Roraima (UFRR).
O projeto começa a ser implantado em junho,
quando o Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia (IBICT) realiza, em
Brasília, um workshop para treinamento e
entrega do kit do Sistema de Publicação
Eletrônica de Teses e Dissertações (TEDE).
Na ocasião, o IBICT estará distribuindo um
pacote contendo um servidor, pré-formatado
e configurado com sistema operacional
baseado na plataforma UNIX/LINUX;
softwares básicos: Apache, MySQL e PHP;
sistema TEDE; e, ainda, uma licença do
software adobe writer para geração de
arquivos pdf; um CD-ROM contendo a
metodologia de implantação e os manuais
operacionais e de usuário. Além disso, dois
técnicos da UEA receberão treinamento para
implantação do sistema. O workshop será
realizado em dois dias, 12 e 13 de junho, na
sede do IBICT.
A digitalização de dados segue uma
tendência mundial das bibliotecas em dispor
seus acervos de forma eletrônica/digital,
visando à conservação e/ou à disponibilização
de seus conteúdos. Isso permite
interligar o mundo do conhecimento pelas
tecnologias de informação/comunicação com
o objetivo de otimizar a pesquisa e o
desenvolvimento científico e tecnológico da
sociedade.
A UEA, em sua missão de Ensino, Pesquisa e
Extensão, vem procurando suprir sua comunidade
interna e externa de instrumentos
capazes de disseminar o conhecimento,
contribuindo para o desenvolvimento social,
científico e econômico do Amazonas. Com a
implantação de sua Biblioteca Digital, este
trabalho consolida-se com a disponibilização
do conteúdo de teses, dissertações e
trabalhos científicos às comunidades interna e
externa, nacional e internacional, provendo
mais um mecanismo de difusão da
informação.
UEA terá
biblioteca digital de
teses e dissertações Funções oxigenadas II
Éteres
São compostos em que o oxigênio está
diretamente ligado a dois radicais orgânicos:
R1 –– O –– R2
Exemplo:
CH3 –– CH –– O –– CH2 –– CH3
CH3
CH3 –– CH2 –– O –– CH2 –– CH3
Nomenclatura:
Oficial:
_______________ OXI – _____________________
Radical menor Cadeia do Radical maior
Usual:
Éter _____________ – ______________ ÍLICO
Radical menor Radical maior
Exemplos:
CH3 –– O –– CH2 –– CH3
Oficial: metóxi-etano
Usual: éter metil-etílico
CH3 –– CH2 –– O –– CH2 –– CH3
Oficial: etóxi-etano
Usual: éter dietílico
CH3 –– O –– CH2 –– CH2 –– CH2 –– CH3
Oficial: metóxi-butano
Usual: éter metil-n-butílico
Ácidos carboxílicos e seus derivados
Ácidos carboxílicos
São compostos orgânicos com um ou mais
radicais carboxila.
Nomenclatura:
O
...–– C
OH
Oficial:
____________________ + ÓICO
Prefixo + ligação
Usual:
Ácido ________________
Complemento
Os complementos são os mesmos dos
aldeídos.
Exemplo:
O
CH3 –– CH2 –– C
OH
Oficial: ácido propanóico
Usual: ácido propílico
Observação:
O grupo funcional (dos aldeídos, cetonas e
ácidos carboxílicos) pode aparecer mais de uma
vez. Nesse caso, usamos di, tri, etc.,
precedendo à terminação. Veja:
O O
C –– CH2 –– C
HO OH
Oficial: ácido propanodióico
Usual: ácido malônico
O ácido metanóico (fórmico) é usado como desinfetante
e no tingimento de tecidos.
O ácido etanóico (acético) é o principal constituinte
do vinagre, sendo usado na preparação
de corantes e perfumes.
O ácido benzóico é usado como anti-séptico;
por aumentar o fluxo urinário, é também usado
como diurético.
O ácido acetilsalicílico (ácido 2-hidroxibenzóico) é
usado como antipirético.
PARTICULARIDADES DOS ÁCIDOS
CARBOXÍLICOS
Observação – O ácido butanóico, também
conhecido como ácido butírico, recebeu esse
nome por seus derivados estarem presentes na
manteiga rançosa; o ácido butírico também está
presente na transpiração humana.
Curiosidades:
O ácido metanóico (ácido fórmico) é usado
como desinfetante e no tingimento de tecidos; o
ácido etanóico (ácido acético) é o principal
constituinte do vinagre, sendo utilizado na
preparação de corantes, perfumes; o ácido
propenóico (ácido acrílico) dá origem aos
polímeros acrílicos, como o vidro plástico e a lã
sintética. O ácido benzóico é usado como antiséptico;
por aumentar o fluxo urinário, é também
usado como diurético; o ácido acetilsalicílico
(ácido 2-hidroxibenzóico) é usado como
antipirético – reduz a febre, e como analgésico –
alivia a dor; o ácido hexanodióico, conhecido
como ácido adípico, dá origem ao plástico e ao
fio têxtil denominado nylon.
Sais orgânicos
São normalmente obtidos pela reação entre um
ácido carboxílico e uma base. Ex.:
O O
CH3 –– C + NaOH → CH3 –– C + H2O
OH ONa
Nomenclatura:
Oficial:
_______________ OATO DE ______________
Prefixo + ligação Nome do metal
Exemplo:
O
CH3 –– CH2 –– C
OH
Propanoato de potássio
Ésteres
São normalmente obtidos pela reação entre um
ácido carboxílico e um álcool.
Apresentam o grupo
O
R –– C
O –– R’
Nomenclatura:
__________________ OATO DE ____________ ILA
Cadeia de R + Prefixo R1 +
(ácido de origem) (álcool de origem)
Química
Professor MARCELO Monteiro
3
Desafio
Químico
01. Dê o nome dos compostos abaixo:
02. (FGV) São ésteres orgânicos:
I) CH3 –– COO –– C2H5
II) CH3 –– COO–Na+
III)
IV)
V) O O

H3C–– C –– O –– C –– CH3
a) I e II b) I e III c) III e IV
d) I e IV e) IV e V
03. O composto CH3 – CH2 – COOCH2 –
CH3 é:
a) álcool b) éter c) cetona
d) éster e) ácido
04. (PUC) A fórmula geral dos ácidos
acíclicos, saturados e dicarboxílicos é:
a) CnH2nO2 b) CnH2n-2O2 c) CnH2n-4O2
d) CnH2nO4 e) CnH2n-2O4
05. (PUC) O ácido monocarboxílico de
massa molecular igual a 88, que
apresenta cadeia acíclica ramificada,
é:
a) butanóico; b) metil-propanóico;
c) benzóico; d) pentanóico;
e) 2-metil-butanóico.
Exemplo:
O O
CH3 –– C + CH3 –– OH → CH3 –– C + H2O
OH O –– CH3
ácido etanóico + etanol → etanoato de metila +
água
Observação:
Depois que a substância responsável pelo aroma
de uma fruta, ou de uma flor, é identificada, os
químicos tentam reproduzi-la em laboratório.
Se eles têm sucesso, surge mais um aroma
artificial ou sintético, que é apenas um dos
tipos de aditivo que impregnam os produtos da
indústria farmacêutica, de cosméticos e de
alimentos.
Óleo x gordura: qual a diferença?
Óleos e gorduras são ésteres. Os primeiros são
ésteres líquidos, e as gorduras, ésteres sólidos.
Ésteres
As essências de flores e frutos são ésteres
formados por um ácido e por um álcool, ambos
de baixo conteúdo carbônico: o metanoato e o
etanoato de isobutila são os ésteres
determinantes do aroma da framboesa. Veja
outros:
Metanoato e heptanoato de etila – Uva.
Etanoato de pentila – Banana.
Etanoato de isopentila – Pêra.
Etanoato de octila – Laranja.
Etanoato de benzila – Jasmim.
Propanoato e butanoato de etila – Maçã.
Butanoato de metila – Pinha.
Butanoato de etila – Morango.
Butanoato de butila – Damasco.
Hexanoato de etila – Abacaxi.
As ceras são ésteres formados por um ácido
graxo e por um álcool com grande conteúdo
carbônico. São usados na fabricação de cera de
assoalho, velas e sabões.
Os glicerídeos são ésteres formados por um
ácido graxo e por um propanotriol (glicerina).
Eles dividem-se em óleos, quando o ácido
graxo é insaturado, e em gorduras, quando o
ácido graxo é saturado.
Haletos de Ácidos
São compostos orgânicos derivados da
substituição da hidroxila da carboxila por um
halogênio (Cl, Br ou I).
O
R –– C
X
Dos haletos de ácido, os mais importantes são
os que possuem o grupo cloro (– Cl),
denominados de ácido ou cloretos de acila.
Nomenclatura:
______________ ETO DE ______________
Halogênio Radical
Anidrido
São compostos obtidos a partir de ácidos por
meio de uma desidratação.
Exemplo:
Nomenclatura:
Anidrido __________________________________
Nome do ácido correspondente
Localização dos radicais na cadeia principal:
A localização dos radicais deve ser dada pela
numeração dos carbonos da cadeia principal,
segundo as regras já estudadas.
• Iniciar pela extremidade mais próxima da
característica mais importante dos compostos,
na ordem: grupo funcional > insaturação >
radical.
• A numeração deve seguir a regra dos
menores números possíveis.
• Se, após as regras anteriores, ainda restar
mais de uma possibilidade, iniciar a numeração
pela extremidade mais próxima do radical
mais simples (o menos complexo).
Em caso de dois ou mais radicais iguais na
mesma cadeia, usar os seguintes prefixos para
indicar a quantidade, ligados ao nome dos
radicais: di (2 radicais iguais), tri (3 radicais
iguais), tetra (4 radicais iguais). Não se esqueça
de que os números (numeração dos carbonos)
indicam a localização e não a quantidade de
radicais.
O nome do último radical mencionado deve vir
ligado ao nome da cadeia principal, exceto nos
casos em que o nome da cadeia principal
começar com a letra h (hex, hept), que deve vir
precedido de hífen.
Os radicais podem ser mencionados em ordem
de complexidade (por exemplo: metil antes de
etil), ou ainda em ordem alfabética (etil antes de
metil). A ordem alfabética é bem menos usada.
Exercícios
01. (UEA) Na manteiga rançosa, encontra-se
a substância CH3 – CH2 – CH2 – COOH.
O nome dessa substância é:
a) butanol;
b) butanona;
c) ácido butanóico;
d) butanoato de etila;
e) butanal;
02. Determine a nomenclatura dos
compostos abaixo:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
4
01. (CESGRANRIO) Um grupo de pesquisadores
químicos apresentou relatório
contendo resultados de estudos sobre
processos alternativos para a produção
de substância de vital importância para
a população. Considerando as constantes
de equilíbrio, usadas como critério
de escolhas e apresentadas a seguir
para cada processo, espera-se que o
responsável opte pelo processo:
Processo KC
a) I 0,01
b) II 0,1
c) III 1
d) IV 10
e) V 100
02. (FUVEST) N2O4 e NO2, gases
poluentes do ar, encontram-se em
equilíbrio como indicado:
1N2O4(g) 2NO2(g)
Em uma experiência, nas condições
ambientes, introduziu-se 150 mol de
N2O4(g) em um reator de 2,0 litros.
Estabelecido o equilíbrio, a concentração
de NO2(g) foi de 0,6 mol/l. Qual o
valor da constante, Kc, em termos de
concentração, desse equilíbrio?
a) 2,4. 10-3 b) 4,8. 10-3
c) 5,0. 10-3 d) 5,2. 10-3
e) 8,3. 10-3
03. (Fatec) Para o sistema em equilíbrio
N2O4(g) 2NO2(g)
(incolor) (castanho)
são dados os valores de Kc a diferentes
temperaturas
Sobre esse equilíbrio, é correto afirmar
que
a) a formação de NO2 é processo
exotérmico;
b) o tom castanho do NO2 intensifica-se
pelo aumento de pressão;
c) a cor do NO2 se enfraquece pela
elevação da temperatura;
d) os valores de Kc informam que a
concentração de N2O4 é maior a 0°C;
e) quando 0,2 mol de N2O4 se transformam,
são produzidos 0,2mol de NO2.
04. (Unitau) Dada a reação: X2+3Y2
2XY3, verificou-se no equilíbrio, a
1000°C, que as concentrações em
mols/ litro são:
[X2] = 0,20, [Y2] = 0,20, [XY3] = 0,60
O valor da constante de equilíbrio da
reação química é de
a) 2,5. b) 25. c) 175.
d) 225. e) 325.
Desafio
Químico Equilibrio químico
Em sistemas fechados (onde não há troca de
matéria), verifica-se que as reações químicas
tornam-se reversíveis em maior ou menor grau, ou
seja, no sentido direto da reação, os reagentes
dão origem aos produtos e, no sentido inverso, os
produtos reagem entre si, reconstituindo os
reagentes. N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)
Condições necessárias para o sistema entrar
em equilíbrio:
1. Sistema tem que ser reversível.
2. O sistema precisa estar fechado (adiabático).
3. A temperatura do sistema tem que ser
constante.
Inicialmente, existem, no recipiente, apenas os
reagentes A e B. Dizemos, então, que a
velocidade da reação no sentido direto é
máxima (Vd = máx.). Porém não existem os
produtos C e D, sendo nula a velocidade no
sentido inverso (Vi = 0).
Com o passar do tempo, Vd vai diminuindo e Vi
aumentando até que se atinja a igualdade no
ponto de equilíbrio:
No equilíbrio: Vd = Vi
Observe graficamente:
No equilíbrio, as concentrações de reagentes e
produtos podem ser iguais ou diferentes.
Se as concentrações de reagentes e produtos
forem iguais, dizemos que a reação não tende
para nenhum lado. As reações direta e inversa
ocorrem com a mesma intensidade.
Graficamente:
Se a concentração de reagentes for maior que a
dos produtos, dizemos que a reação tende para
a esquerda. A reação inversa ocorre com
maior intensidade.
Graficamente:
Se a concentração de produtos for maior que a
dos reagentes, tende para a direita. A reação
direta ocorre com maior intensidade.
Graficamente:
Características do equilíbrio químico:
1. Velocidade da reação direta igual à
velocidade da reação inversa(V1=V2).
2. Após atingido o equilíbrio, as concentrações
molares dos reagentes e dos produtos
permanecem constantes.
3. O equilíbrio químico é dinâmico e não estático
como aparenta ser.
Estudo do equilíbrio químico
N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)
Considerações sobre o quadro de equilíbrio
químico:
1. No primeiro segundo, temos o ínicio da
reação química.
2. 2s até 4s, temos o intervalo de tempo em que
ocorre o consumo dos reagentes e a
formação dos produtos.
3. Do quarto segundo em diante, as concentrações
molares dos reagentes e dos produtos
permanecem constantes, o que indica que o
sistema entrou em equilíbrio.
Classificação do equilíbrio químico:
1. Quanto à natureza do sistema em equilíbrio:
1.1. Equilíbrio molecular: – Sistema em
equilíbrio formado por apenas moléculas.
Ex: H2(g) + I2(g) 2HI(g)
1.2. Equilíbrio iônico: – Sistema em
equilíbrio que apresenta pelo menos um
íon em equilíbrio:
Ex: HCl(g) + H2O(g) H+
(aq) +
Cl–
(aq)
2. Quanto ao tipo de sistema em equilíbrio:
2.1. Equilíbrio homogêneo: – Trata-se de
um sistemo em equilíbrio constituído por
apenas uma fase.
Ex.: H2(g) + F2(g) 2HF(g)
2.2. Equilíbrio heterogêneo: – Trata-se de
um sistema em equilíbrio constituído por
mais de uma fase.
Ex.: BaSO4(S) + H2O(L) Ba++
(aq)
+SO4
– –
(aq)
Constantes de Equilíbrio
Para sabermos, quantitativamente, se o equilíbrio
químico tende para a reação direta ou inversa,
numa determinada temperatura, definimos uma
constante de equilíbrio K, que pode ser
calculada em termos de concentração em mol/l
(Kc) ou pressão parcial (Kp).
Constante de Equilíbrio Kc
Considere a seguinte reação:
1
aA + bB cC + dD
2
Assim: V1 = k1 [A]a [B]b (sentido direto)
V2 = k2 [C]c [D]d (sentido inverso)
No equilíbrio: V1 = V2
k1 [A]a [B]b = k2 [C]c [D]d
K1 [C]c[D]d
––– = –––––––
K2 [A]c[B]d
K Tomamos então : K 1 c = –––– daí:
[C]c[D]d K2
Kc = –––––––
[A]c[B]d
om que Kc = constante de equilíbrio.
Química
Professor CLÓVIS Barreto
5
[A] = concentração de A no equilíbrio
[B] = concentração de B no equilíbrio
[C] = concentração de C no equilíbrio
[D] = concentração de D no equilíbrio
[Produtos]
Ou ainda Kc = ––––––––––––
[Reagentes]
Exemplo:
H2 + Cl2 2HCl
[HCl]2
Kc = –––––––––
[H2][Cl2]
N2 + 3H2 2NH3
[NH3]2
Kc = –––––––––
[N2][H2]3
Observação
A Unidade de Kc depende do sistema químico
em questão, observe:
No exemplo 1, temos:
(mol/l)2
Unidade de Kc =––––––––––––– =adimensional
(mol/l).(mol/l)
Já em 2:
(mol/l)2
Unidade de Kc =––––––––––––– =(mol/l)-2
(mol/l).(mol/l)
Resumidamente, podemos dizer que:
Unidade de Kc = (mol/l)Δn
Em que Δn = n.° de mols dos produtos – n.° de
mols dos reagentes.
Aplicação
Foram adicionados para reagir 8,4mol/l
de hidrogênio com 5,6mol/l de cloro
gasosos. Após certo tempo, o sistema
entrou em equilíbrio, e foram
encontrados 1mol/l de cloreto de
hidrogênio gasoso. O valor da
constante de equilíbrio deste sistema
é:
a)0,5 b)0,03
c)4 d)0,04 e)0,024
Solução:
Como o sistema não está em equilíbrio, ele
entrou após certo tempo, é preciso montar o
quadro de equilíbrio químico:
H2(g) + Cl2(g) 2HCl(g)
Como o exercício afirmou que no equilíbrio
foram encontrados um 1 mol/l de HCl, podemos
afirmar que:
2x= 1mol/l
x = 0,5mol/l
Portanto temos no equilíbrio:
H2= 8,4 – x Cl2= 5,6 – x HCl = 2X
8,4 – 0,5 = 5,6 – 0,5 2(0,5) = 1mol/l
H2 = 7,9 mols/l Cl2=5,1 mols/l
Com as concentrações molares, temos o valor
do KC:
[HCl]2 (1)2
Kc = ––––––––– = ––––––––– = 0,024
[H2][Cl2] (5,1).(7,9)
Constante de Equilíbrio Kp
Para sistemas gasosos, podemos expressar a
constante de equilíbrio em função das pressões
parciais dos componentes do sistema.
A definição de Kp é análoga à de Kc, bastando
substituir as concentrações molares dos
componentes (mol/l) pelas suas respectivas
pressões parciais (atm).
Assim, para: aA(g) + bB(g) cC(g) + dD(g)
(PC)c(PD)d
Temos Kp = ––––––––––––
(PA)a(PB)b
Exemplo: N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g)
(PNH3
)2
Kp = –––––––––
(PN2
)(PH2
)3
I. Para acharmos a unidade de Kp, o raciocínio
é análogo ao de Kc:
Exemplo: N2(g) + 3 H2(g) ↔ 2NH3(g)
(atm)2
Unidade de Kp = ––––––––– = (atm)-2
atm.(atm)3
II. Os valores de Kc e Kp, para um determinado
sistema químico, dependem exclusivamente
da temperatura.
III. Em sistemas heterogêneos, somente os
gases são levados em consideração no
cálculo de Kp e Kc.
Relação Entre Kp e Kc
Kp = Kc . (RT)Δn
onde:
R = constante universal dos gases perfeitos;
T = temperatura do sistema (em Kelvin);
Δn = n.° de mols dos produtos – n.° de mols
dos reagentes.
Aplicação
Em um recipiente fechado, encontramse,
em equilíbrio, 4 atm de hidrogênio
gasoso, 8 atm de nitrogênio gasoso e
12 atm de NH3. Determine o valor da
constante de equilíbrio em termos de
pressão (Kp):
N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)
a) 5,3atm b) 4,5atm
c) 4,5atm-2 d) 6atm e) 7,2atm
Solução:
Sabendo que o sistema encontra-se em
equilíbrio, temos:
(PNH3
)2 (12)2
Kp = ––––––––– = ––––––––– =4,5 (atm)–2
(PN2
)(PH2
)3 (8).(4)
Exercícios
01. (Ita) Num recipiente de volume
constante igual a 1,00 litro, inicialmente
evacuado, foi introduzido 1,00mol de
pentacloreto de fósforo gasoso e puro.
O recipiente foi mantido a 250°C e no
equilíbrio final foi verificada a existência
de 0,47mols de gás cloro. Qual das
opções a seguir contém o valor
aproximado da constante (Kc) do
equilíbrio estabelecido dentro do
cilindro e representado pela seguinte
equação química:
PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g)?
a) 0,179 b) 0,22
c) 0,42 d) 2,38 e) 4,52
02. (Uel) Para o equilíbrio químico
N2(g)+O2(g) 2NO(g) foram encontrados
os seguintes valores para a
constante Kc, às temperaturas indicadas:
Há maior concentração molar do NO(g)
em:
a) I b) II
c) III d) IV e) V
01. (Fuvest) A altas temperaturas, N2 reage
com O2 produzindo NO, um poluente
atmosférico:
N2(g) + O2(g) 2NO(g)
À temperatura de 2000 kelvins, a
constante do equilíbrio acima é igual a
4,0x10-4. Nesta temperatura, se as
concentrações de equilíbrio de N2 e O2
forem, respectivamente, 4,0x10-3 e
1,0x10-3mol/L, qual será a de NO?
a) 1,6 x 10-9 mol/l.
b) 4,0 x 10-9 mol/l.
c) 1,0 x 10-9 mol/l.
d) 4,0 x 10-9 mol/l.
e) 1,6 x 10-9 mol/l.
02. (Fuvest) N2O4 e NO2, gases poluentes
do ar, encontram-se em equilíbrio,
como indicado:
N2O4 2NO2
Em uma experiência, nas condições
ambientes, introduziu-se 1,50mol de
N2O4 em um reator de 2,0 litros.
Estabelecido o equilíbrio, a concentração
de NO2 foi de 0,060mol/l. Qual o
valor da constante Kc, em termos de
concentração, desse equilíbrio?
a) 2,4 x 10-3
b) 4,8 x 10-3
c) 5,0 x 10-3
d) 5,2 x 10-3
e) 8,3 x 10-3
03. (Ita) Dentro de um forno, mantido numa
temperatura constante, temos um
recipiente contendo 0,50mol de Ag(c),
0,20mol de Ag2O(c) e oxigênio gasoso
exercendo uma pressão de 0,20atm. As
três substâncias estão em equilíbrio
químico. Caso a quantidade de Ag2O(c)
dentro do recipiente, na mesma
temperatura, fosse 0,40mol, a pressão,
em atm, do oxigênio no equilíbrio seria:
a) 0,10 b) 0,20
c) 0,40 d)
e) 0,80
04. (Ita) As opções a seguir referem-se a
equilíbrios químicos que foram estabelecidos
dentro de cilindros providos de
êmbolo. Se o volume interno em cada
cilindro for reduzido à metade, a
temperatura permanecendo constante,
em qual das opções a seguir o ponto de
equilíbrio será alterado?
a) H2(g) + l2(g) 2HI(g)
b) CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g)
c) PbS(s) + O2(g) Pb(s) + SO2(g)
d) CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(g)
e) Fe2O3(s) + 3CO(g) 2Fe(s) + 3CO2(g)
Desafio
Químico
6
Embriologia II
1. GASTRULAÇÃO
Terminada a formação da blástula, inicia-se o
processo de gastrulação, durante o qual as
células continuam a se dividir, e passa a ocorrer
aumento do volume do embrião. Ao fim desse
processo, estará formada a gástrula.
A seqüência do desenvolvimento embrionário
até a formação da glástrula é, portanto: ovo,
mórula, blástula, gástrula.
Além do aumento de volume, três outras características
da gastrulação são muito importantes.
• Formação dos folhetos embrionários ou
germinativos, que darão origem a todos os
tecidos e órgãos.
• Formação do arquêntero, ou intestino primitivo.
• Formação do blastóporo, um orifício de
comunicação do arquêntero com o exterior.
Folhetos embrionários
Os folhetos embrionários que podem ser identificados
no final da gastrulação são três:
• ectoderme – o mais externo;
• mesoderme – o intermediário;
• endoderme – o mais interno.
Esses três folhetos é que sofrerão processo de
diferenciação e originarão todos os tecidos e
órgãos do organismo. Os animais que possuem
esses três folhetos são denominados triblásticos.
Nem todos os animais, no entanto, possuem
esses três folhetos embrionários. Existem os
animais diblásticos, que possuem apenas a
ectoderme e a endoderme.
• Diploblásticos ou diblásticos: possuem
apenas dois folhetos embrionários – ectoderme
e endoderme. São as esponjas e os cnidários.
• Triploblásticos ou triblásticos: possuem três
folhetos embrionários – ectoderme, mesoderme
e endoderme. São os demais animais.
Arquêntero e blastóporo
Sendo o blastóporo um orifício que comunica o
intestino primitivo (arquêntero) com o exterior, ele
pode dar origem tanto aos ânus como à boca –
dois orifícios que, no adulto, comunicam o sistema
digestivo com o exterior. Assim, dependendo
da estrutura em que se transforma o blastóporo,
podemos considerar dois tipos de animais.
• Protostômios – Aqueles nos quais o blastóporo
dá origem à boca; são os vermes, os moluscos
e os artrópodes.
• Deuterostômios – Aqueles nos quais o blastóporo
dá origem ao ânus; são os equinodermos
e os cordados.
2. NEURULAÇÃO
Após a gastrulação, inicia-se a neurulação,
caracterizada pela formação do tubo neural,
formação do celoma e notocorda. A partir da
formação da nêurula, os folhetos embrionários
irão se diferenciar em orgãos, caracterizando a
organogênese. Como exemplo, estudaremos a
organogênese em anfioxo.
Organogênese em anfioxo
O esquema seguinte representa a fase inicial da
organogênese: a neurulação. Após a neurulação,
os folhetos embrionários continuam a diferenciarse,
originando os tecidos especializados do
adulto.
Neurulação em anfioxo
Da ectoderme, diferencia-se o tubo neural, que
apresenta no seu interior o canal neural. Da
mesentoderme, diferenciam-se a endoderme e a
mesoderme. A mesoderme dá origem aos
somitos e à notocorda. Os somitos são blocos
celulares dispostos lateralmente ao embrião, e a
notocorda é uma estrutura maciça localizada logo
abaixo do tubo neural. A notocorda é uma
estrutura típica, que carcteriza um grande grupo
animal: o grupo dos cordados, ao qual pertencem
não só o anfioxo, como todos os vertebrados aqui
representados pelos anfíbios. A mesoderme, que
forma os somitos, delimita uma cavidade
denominada celoma.
O celoma é uma cavidade inteiramente delimitada
pela mesoderme.
Os animais que apresentam celoma são
chamados celomados. Todos os cordados são
celomados.
Há animais triploblásticos que não apresentam
celoma, sendo o espaço entre ectoderme e
endoderme completamente preenchido por
mesoderme. Esses animais são chamados
acelomados. É o caso dos platelmintos, cujos
representantes mais conhecidos são as
planárias e as tênias ou solitárias, parasitas do
intestino do homem.
Em outros animais, a mesoderme delimita uma
parte da cavidade, sendo a outra parte delimitada
pela endoderme. Esses animais são chamados
pseudocelomados, pois o celoma só é verdadeiro
quando completamente revestido pela
mesoderme. É o caso dos nemátodas, cujo
representante mais conhecido é a lombriga
(Ascaris lumbricoides), um parasita do intestino
humano.
O esquema a seguir mostra cortes transversais
em organismos adultos:
Após a neurulação, a organogênese prossegue
da seguinte forma
• Ectoderme: dá origem à epiderme e aos seus
derivados cutâneos, e também ás estruturas
sensoriais. O tubo neural, formado pela
ectoderme, dá origem ao sistema nervoso.
• Mesoderme: dá origem à derme, aos músculos
estriados ou voluntários, às vértebras, aos rins,
ao sistema genital, à musculatura visceral, ao
pericárdio (membrana que envolve o coração),
aos ossos, à musculatura dos apêndices ou
membros, aos músculos lisos, ao miocárdio
(musculatura do coração), ao endocárdio
(tecido que reveste internamente o coração) e
ao endotélio dos vasos sangüíneos. Na
formação das vértebras, a notocorda, que
posteriormente desaparece, é tomada como
eixo. Nesse processo, as vértebras envolvem o
Biologia
Professor JONAS Zaranza
01. UEA (DESAFIO) A parede do intestino
delgado é revestida internamente pelo
eptélio de absorção. Os movimentos
peristálticos que deslocam o alimento
em processos de digestão são
produzidos por camadas de músculos
lisos. O controle desses movimentos é
realizado por terminações nervosas.
O texto acima descreve a organização
histológica de um trecho do tubo
digestório.
Com os dados apresentados, é correto
afirmar que os tecidos citados são
originados embrionariamente a partir:
a) do endoderma, somente;
b) do endoderma e do mesoderma, somente;
c) do endoderma e do ectoderma, somente;
d) do ectoderma e do mesoderma, somente;
e) do ectoderma, do mesoderma e do
endoderma.
02. (UEA) Répteis e aves produzem ovos
dotados de uma casca que dificulta a
perda de água por evaporação. Isso
permite o desenvolvimento dos
embriões em ambiente terrestre. O
isolamento quase total dos embriões em
relação ao meio externo impede que
recebam nutrientes do ambiente.
O anexo embrionário que garante a
nutrição do embrião até a eclosão é:
a) cório; b) saco vitelinico;
c) âmnio; d) alantóide; e) placenta.
03. (UEA) Certos anexos embrionários bem
desenvolvidos em embriões de répteis e
aves estão presentes também em
mamíferos. Nestes, são praticamente
vestigiais e com funções diferentes das
que desempenham em ovos de répteis e
aves.
Enquadram-se nas características
apresentadas acima:
a) âmnio e cório;
b) âmnio e alantóide;
c) âmnio e placenta;
d) cório e placenta;
e) alantóide e saco vitelínico.
04. (G2) Na gástrula do anfioxo, o
blastóporo faz a comunicação do meio
extra-embrionário com:
a) o celoma;
b) a blastocele;
c) o trofoblasto;
d) a cavidade amniótica;
e) o arquêntero.
Desafio
Biológico
7
tubo neural. É importante frisar que não é
notocorda que se transforma em coluna
vertebral; ela apenas serve de eixo ao longo do
qual diferenciam-se as vértebras.
• Endoderme: a endoderme dá origem às
fendas branquiais, aos pulmões e às diferentes
partes do sistema digestório e suas glândulas
anexas. Nos echinodermos e cordados, o
blastóporo dá origem ao ânus (animais
deuterostômios), e um novo orifício,
estomodeu, abre-se para a formação da boca.
3. ANEXOS EMBRIONÁRIOS
1. Introdução
Anexos embrionários são estruturas que derivam
dos folhetos germinativos do embrião, mas que
não fazem parte do corpo desse embrião.
Os anexos embrionários são: vesícula vitelínica
(saco vitelínico), âmnio, cório e alantóide. A
placenta, que costuma ser citada como exemplo
de anexo embrionário. não deve ser assim
considerada, pois da sua formação participam
tecidos tanto do feto como da mãe.
2. Vesícula vitelínica
Durante a evolução dos grupos animais, os
primeiros vertebrados que surgiram foram os
peixes, grupo que possui como único anexo
embrionário a vesícula vitelínica.
A vesícula vitelínica é uma bolsa que abriga o
vitelo e que participa do processo de nutrição
do embrião. É bem desenvolvida não somente
em peixes, mas também em répteis e aves. Nos
mamíferos é reduzida, pois nesses animais,
como regra geral, os ovos são pobres em vitelo.
A vesícula vitelínica não tem, portanto, significado
no processo de nutrição do embrião da maioria
dos mamíferos.
Nos anfíbios, embora os ovos sejam ricos em
vitelo, falta a vesícula vitelínica típica, encontrando-
se o vitelo dentro de células grandes
(macrômeros) não envolvidas por qualquer
estrutura própria.
3. Âmnio é uma membrana que envolve
completamente o embrião, delimitando uma
cavidade denominada cavidade amniótica. Essa
cavidade contém o líquido amniótico, cujas
funções são proteger o embrião contra choques
mecânicos e contra a dessecação.
4. cório ou serosa é uma membrana que envolve
o embrião e todos os demais anexos embrionários.
E o anexo embrionário mais externo ao
corpo do embrião, Nos ovos de répteis e aves,
por exemplo, essa membrana fica sob a casca.
Nesses animais, o cório, juntamente com o
alantóide, participa dos processos de trocas
gasosas entre o embrião e o meio externo. Na
maioria dos mamíferos, o cório une-se à parede
uterina, e essas duas estruturas formam a
placenta. A placenta, portanto, é formada por
tecidos da mãe (parede do útero) e por tecidos
derivados do corpo do embrião (cório).
5.Alantóide
O alantóide é um anexo que deriva da porção
posterior do intestino do embrião. E uma
membrana que delimita uma estrutura saculiforme
denominada saco do alantóide. A função
do alantóide nos répteis e nas aves é armazenar
excretas nitrogenadas e participar das trocas
gasosas, neste caso juntamente com o cório. A
excreta nitrogenada eliminada por embriões
desses animais é o ácido úrico, insolúvel em
água e pouco tóxico, podendo ser armazenado
no interior do ovo sem contaminar o embrião.
Nos mamíferos, o alantóide é reduzido.
Placenta
Os mamíferos surgiram na face da Terra há
cerca de 200 milhões de anos, e existem fortes
evidências sugerindo que evoluíram a partir de
um grupo de répteis. Uma dessas evidências
refere-se à semelhanças no desenvolvimento
embrionário.
Supõe-se que os primeiros mamíferos eram
ovíparos, com ovos grandes, ricos em vitelo, do
tipo telolécito, e com desenvolvimento embrionário
semelhante ao dos répteis.
Em algum momento da evolução, alguns
mamíferos tornaram-se vivíparos com o embrião
desenvolvendo-se dentro do útero da mãe e
recebendo alimento através de uma estrutura
denominada placenta. Com isso, a quantidade
de vitelo no ovo teria diminuído, uma vez que o
alimento seria fornecido pela mãe.
Nos atuais mamíferos viventes, pode-se verificar
que tal processo evolutivo provavelmente ocorreu,
uma vez que existem mamíferos ovíparos e.
portanto, sem placenta, com ovos telolécitos:
mamíferos vivíparos, com placenta pouco
desenvolvida e com ovos oligolécitos e mamíferos
vivíparos com placenta desenvolvida, com ovos
sem vitelo (alécito).
Com base nesses critérios, os mamíferos atuais
podem ser agrupados em três subdivisões:
• Prototheria (prototérios) ou Monotremata
(monotrêmatos): mamíferos primitivos que
botam ovos e não possuem placenta – Ovos
telolécitos com desenvolvimento embrionário
semelhante ao dos répteis.
• Metatheria (metatérios) ou marsupiais:
mamíferos vivíparos, com placenta rudimentar.
O jovem, ao nascer, não está completamente
formado. Ovos oligolécitos.
• Eutheria (eutérios) ou placentários verdadeiros:
mamíferos vivíparos, com placenta bem
desenvolvida. O ovo é completamente
desprovido de vitelo (alécito), e o jovem ao
nascer já está completamente formado.
Anote aí!
Descoberta pode levar à cura da pré-eclâmpsia
Cientistas americanos anunciaram uma descoberta
que pode levar à criação de um teste e
uma cura para a pré-eclâmpsia, mal que afeta
mulheres grávidas e pode causar hipertensão e
problemas renais.
A equipe do Instituto Nacional de Saúde dos
Estados Unidos descobriu que mulheres com
pré-eclâmpsia acumulam altas concentrações
de duas proteínas vários meses antes de
desenvolver o problema.
A pesquisa, publicada no New England Journal
of Medicine, foi concluída depois de analisados
resultados de exames de sangue de 4,5 mil
mulheres grávidas.
Especialistas ressalvaram, porém, que a perspectiva
de ter um teste antecipado e a eventual cura
ainda é distante.
A pré-eclâmpsia é causada por um defeito na
placenta, que fornece nutrientes e oxigênio para
o feto. O problema ocorre no período final da
gravidez.
Uma em dez
Até uma em dez mulheres grávidas pode ter
pré-eclâmpsia, e uma em 50 sofre de graves
problemas de saúde em decorrência da doença.
A incidência no Brasil é de cerca de 10%,
segundo o Consenso Brasileiro de Cardiopatia e
Gravidez, e é a principal causa de morte
materna no país.
01. (G2) Nos vertebrados, derme, pulmão e
cérebro são, respectivamente, de
origem:
a) mesodérmica. endodérmica e ectodérmica;
b) ectodérmica, endodérmica e mesodérmica;
c) mesodérmica, ectodérmica e endodérmica;
d) endodérmica, ectodérmica e mesodérmica;
e) ectodérmica, mesodérmica e endodérmica.
02. (Fuvest) Qual das alternativas a seguir é
a melhor explicação para a expansão e
domínio dos répteis durante a era
mesozóica, incluindo o aparecimento
dos dinossauros e sua ampla
distribuição em diversos nichos do
ambiente terrestre?
a) Prolongado cuidado com a prole, garantindo
proteção contra os predadores naturais.
b) Aparecimento de ovo com casca, capaz de
evitar o dessecamento.
c) Vantagens sobre os anfíbios na competição
pelo alimento.
d) Extinção dos predadores naturais e
conseqüente explosão populacional.
e) Abundância de alimento nos ambientes
aquáticos abandonados pelos anfíbios.
03. (Fuvest) Em condições normais, a
placenta humana tem por funções:
a) proteger o feto contra traumatismos,
permitir a troca de gases a sintetizar as
hemácias do feto;
b) proteger o feto contra traumatismos,
permitir a troca de gases a sintetizar os
leucócitos do feto;
c) permitir o fluxo direto de sangue entra a
mãe e filho e a eliminação dos excretas
fetais;
d) permitir a troca de gases e nutrientes e a
eliminação dos excretas fetais dissolvidos;
e) permitir o fluxo direto de sangue do filho
para a mãe, responsável pela eliminação
de gás carbônico e de excretas fetais.
04. (Fuvest) O ornitorrinco e a equidna são
mamíferos primitivos que botam ovos, no
interior dos quais ocorre o desenvolvimento
embrionário. Sobre esses animais,
é correto afirmar que
a) diferentemente dos mamíferos placentários,
eles apresentam autofecundação;
b) diferentemente dos mamíferos placentários,
eles não produzem leite para a
alimentação dos filhotes;
c) diferentemente dos mamíferos
placentários, seus embriões realizam
trocas gasosas diretamente com o ar;
d) à semelhança dos mamíferos placentários,
seus embriões alimentam-se exclusivamente
de vitelo acumulado no ovo;
e) à semelhança dos mamíferos placentários,
seus embriões livram-se dos excretas
nitrogenados através da placenta.
Desafio
Biológico
Sistema digestório
1. SISTEMA DIGESTÓRIO
1.1. Digestão
Os animais não encontram no meio, em forma
imediatamente utilizável, todos os alimentos ou
nutrientes de que necessitam. A absorção direta
de nutrientes ocorre, excepcionalmente, em
endoparasitas.
A regra geral nos animais é a ingestão de
alimentos que necessitam ser transformados para
serem utilizados pelo organismo. O conjunto
dessas transformações constitui a digestão.
A digestão envolve fenômenos físicos e químicos.
Os processos físicos propiciam a fragmentação
do alimento, aumentando a superfície de contato
com os sucos digestivos que participam da
digestão química. Além disso, facilitam a mistura
do alimento com os sucos digestivos. A digestão
química transforma o alimento em substâncias
mais simples. Os sucos digestivos que
participam desse processo são basicamente
enzimas digestivas produzidas pelas próprias
paredes do tubo digestivo ou por glândulas
especiais, associadas ao sistema digestivo.
O alimento digerido compreenderá moléculas e
íons que serão diretamente absorvidos pelas
células do tubo digestivo, passando ao sistema
circulatório, através do qual serão distribuídos
para todo o corpo do animal. Juntamente com o
alimento digerido, existem restos não aproveitáveis,
que serão eliminados através da egestão
ou defecção.
Nos vertebrados, a digestão é sempre
extracelular. Inicia-se freqüentemente na boca,
com atuação de enzimas digestivas produzidas
pelas glândulas salivares. Em alguns casos, como
em aves, em que não há dentes, apenas bico
córneo, a trituração do alimento ocorre no
estômago mecânico (moela). O alimento triturado,
amolecido e, na maioria dos casos, parcialmente
digerido é levado ao estômago. Nesse órgão, há
produção de ácido clorídrico e de enzimas que
atuam em meio ácido. Do estômago o alimento é
conduzido para o intestino delgado, onde ocorre
o fim da digestão. No intestino delgado,
desembocam duas glândulas importantes: o
pâncreas e o fígado. O pâncreas produz enzimas
digestivas, o que não ocorre com o fígado. A
função deste órgão, com relação à digestão, é a
produção de bile, que emulsiona gorduras. Após
ser digerido, o alimento é absorvido no intestino
delgado, passando para o sangue, que o distribui.
As substâncias não digeridas são conduzidas
para a região posterior do intestino, que
continua a ocorrer absorção de água e de sais
minerais. Os resíduos alimentares formam as
fezes, que serão eliminadas.
1.2. Digestão no homem
A digestão no homem inicia-se na boca, através
da mastigação (processo físico) e da atuação da
enzima digestiva contida na saliva (processo
químico). A saliva contém água, importante para
o umedecimento dos alimentos, e a enzima
ptialina, que atua sobre o amido degradando-o
em maltose.
O iodo é uma substância que acusa a ocorrência
de amido nos alimentos. Ao entrar em contato
com o amido, adquire coloração azul-violeta.
Colocando-se, então, iodo em uma solução de
amido, esta ficará azul-violeta; adicionando-se a
essa solução gotas de saliva, verifica-se que,
depois de algum tempo, a coloração desaparece,
indicando que não há mais amido.
A massa formada pelo alimento mastigado e
insalivado é chamada bolo alimentar. Por ação
da língua, o bolo alimentar é empurrado para a
faringe, passando .em seguida para o esôfago
e deste para o estômago. Esse processo de
passagem do bolo alimentar da boca até o
estômago denomina-se deglutição; é um
processo que não depende da força da
gravidade, mais sim dos movimentos
peristálticos da faringe e do esôfago.
Seqüência de desenhos que mostram o processo de deglutição
de alimentos. Os músculos elevam a laringe, cuja entrada fica
bloqueada pela epiglote. Com isso, o conduto respiratório é
fechado, evitando o engastamento
Desenhos que representam segmento do tubo digestório,
cortado para mostrar o processo de deslocamento do alimento
por ondas peristálticas (setas).
Chegando ao estômago, o alimento sofre a
ação de outra enzima digestiva: a pepsina, que
atua sobre as proteínas, transformando-as em
peptonas. A pepsina é produzida por glândulas
da parede do estômago, que também produzem
o ácido clorídrico (HCl), responsável pelo pH
ácido, necessário à atuação da pepsina.
Além de pepsina, há produção, no estômago,
de lipase (que digere lipídios) fraca e de renina.
Esta substância coagula a proteína do leite, que
passa a ficar mais consistente, permanecendo
mais tempo no estômago. Isso permite ação
mais eficaz da pepsina sobre a proteína do leite.
A transformação química que ocorre no estômago
denomina-se quimificação. Esta faz o bolo
alimentar transformar-se em outra massa,
denominada quimo.
Os movimentos peristálticos do estômago
facilitam a atuação do suco gástrico e
empurram o quimo para o duodeno, região
anterior do intestino delgado.
Desenhos que representam o estômago humano. (A) Estrutura do
estômago e da parte final do esôfago, mostrando as camadas
musculares e a estrutura interna. À esquerda, detalhes da cárdia e
do piloro. À direita, deslocamento do alimento no esôfago devido
ao peristaltismo. (B) Detalhe da superfície interna do estômago.
(C) Corte da mucosa gástrica mostrando a estrutura de glândulas
estomacais. (D) Detalhe de uma glândula estomacal mostando as
células secretoras de pepsinogênio(em rosa) e de ácido
clorídrico.
No duodeno, duas importantes glândulas
lançam suas secreções; o fígado e o pâncreas.
O fígado produz a bile que, apesar de não
comer enzimas digestivas, emulsiona gordura,
permitindo maior eficiência ao ataque de
enzimas. O fígado comunica-se com o duodeno
através do canal colédoco, que traz a bile
armazenada na vesícula biliar. O pâncreas
produz enzimas digestivas, comunicando-se
8
01. (FGV) Os alimentos fornecem os
nutrientes para a construção da
matéria viva dos tecidos e a liberação
de energia indispensáveis à vida.
Uma dieta composta exclusivamente
de carne vermelha, massas e pão é:
a) rica em vitaminas (alimentos reguladores);
b) pobre em alimentos energéticos;
c) rica em alimentos energéticos;
d) pobre em proteínas (alimentos plásticos);
e) rica em sais minerais (alimentos
reguladores).
02. (Fuvest) Qual cirurgia comprometeria
mais a função do sistema digestório e
por quê: a remoção dos vinte e cinco
centímetros iniciais do intestino
delgado (duodeno) ou a remoção de
igual porção do início do intestino
grosso?
a) A remoção do duodeno seria mais
drástica, pois nele ocorre a maior parte
da digestão intestinal.
b) A remoção do duodeno seria mais
drástica, pois nele ocorre a absorção de
toda a água de que o organismo
necessita para sobreviver.
c) A remoção do intestino grosso seria
mais drástica, pois nele ocorre a maior
parte da absorção dos produtos do
processo digestório.
d) A remoção do intestino grosso seria
mais drástica, pois nele ocorre a
absorção de toda a água de que o
organismo necessita para sobreviver.
e) As duas remoções seriam igualmente
drásticas, pois, tanto no duodeno quanto
no intestino grosso, ocorrem digestão e
absorção de nutrientes e de água.
03. (Fuvest) O esquema representa o
sistema digestório humano, e os
números indicam alguns dos seus
componentes.
O local onde se inicia a digestão
enzimática das gorduras que ingerimos
como alimento está identificado pelo
número
a) 1 b) 2 c) 3
d) 4 e) 5
Desafio
Biológico
Biologia
Professor GUALTER Beltrão
9
com o duodeno através do canal pancreático.
Esquema que representa a seqüência de ativação enzimática
desencadeada pela esteroquiniase. As moléculas dessa enzima
estão aderidas às membranas das células do epitélio intestinal
O suco pancreático, lançado no duodeno
quando da chegada do quimo, contém, além de
enzimas digestivas, bicarbonato, que neutraliza
a acidez do quimo.
As principais enzimas do pâncreas são:
• Amilases: atuam sobre o amido que não foi
digerido na boca, transformando-o em maltose.
• Proteases: atuam sobre proteínas não
digeridas no estômago, transformando-as em
peptonas. A protease produzida pelo pâncreas
é a tripsina.
• Lipases: atuam sobre lipídios (gorduras),
transformando-os em ácidos graxos e glicerol.
Além dessas enzimas, existem várias outras
produzidas não mais pelo pâncreas, mas pela
própria parede do intestino delgado, formando o
suco intestinal. Algumas dessas enzimas são:
• Maltase: degrada maltose em glicose.
• Peptidases: degradam peptonas em aminoácidos.
• Lipases: degradam lipídios em ácidos graxos
e glicerol.
Essa transformação final do alimento que ocorre
no intestino delgado denomina-se quilificação,
sendo que o quimo passa a ser denominado
quilo. Este contém os produtos finais da digestão
de carboidratos, proteínas e lipídios, que são,
respectivamente, glicose, aminoácidos e ácidos
graxos e glicerol. Além dessas substâncias
orgânicas, o quilo contém água e sais minerais,
substâncias inorgânicas que não sofrem digestão.
Os produtos finais da digestão, parte da água e
sais minerais, passam do intestino delgado para
a circulação. Esse processo denomina-se
absorção. No intestino existem inúmeras
vilosidades intestinais cuja principal função é
aumentar a superfície de contato do intestino
com o quilo, favorecendo a absorção.
(A) Organização da parede intestinal. (B) Detalhe das dobras da
mucosa intestinal. (C) Detalhe das vilosidades intestinais. (D)
Células intestinais, mostrando microvilosidades.
Após a absorção, restam no intestino, além da
água, substâncias inaproveitáveis, não digeridas;
essas substâncias passam para o intestino
grosso, constituindo as fezes, que serão eliminadas
através do ânus. No intestino grosso, ocorre
ainda imensa absorção de água, dando às vezes
consistência pastosa.
Representação esquemática do intestino grosso humano. Na
junção entre os intestinos delgado e grosso localiza-se a papila
ileal, que atua como válvula, impedindo o refluxo de material
para o íleo. A principal função do colo é absorver a água da
massa de resíduos da digestão, o que solidifica as fezes.
Digestão de Ruminantes.
Quando um ruminante engole um bocado de
capim, o alimento vai para os dois primeiros
compartimentos do estômago, o rume (ou
pança) e o retículo (ou barrete), onde vivem
bactérias e protozoários que digerem a celulose
do capim. Periodicamente, o animal faz o
alimento voltar à boca para ser mastigado, e
quando a massa alimentar está suficientemente
triturada e a celulose já foi bem digerida pelos
microorganismos, ele a envia para o terceiro
compartimento, o omasso ( ou folhoso). Aí
ocorre absorção do excesso de água do bolo
malimentar, que é passado para o último
compartimento estomacal, o abomasso (ou
coagulador). Nesse compartimento, ocorre a
digestão por enzimas produzidas pelo próprio
ruminante. Durante as sucessivas ingestões e
regurgitações, os microorganismos proliferam
bastante e constituem parte apreciável do bolo
alimentar quando esse chega ao abomasso. As
enzimas gástricas digerem as proteínas contidas
no bolo alimentar e também nos
microorganismos; na verdade, estes são a
principal fonte de aminoácidos e de vitaminas
para os ruminantes.
Representação esquemática do sistema digestivo de um ruminante
Exercícios
01. Quando se come um cozido, as
batatas e a carne começam a ser
digeridas, respectivamente,
a) no estômago e na boca;
b) na boca e no estômago;
c) na boca e no duodeno;
d) no estômago e no duodeno;
e) no duodeno e no estômago.
02. (UFC) O alimento passa do esôfago
para o estômago como resultado de
uma onda peristáltica. Assinale a
alternativa que mostra o tecido
responsável pela peristalse do sistema
digestório.
a) Tecido muscular esquelético.
b) Tecido muscular liso.
c) Tecido conjuntivo.
d) Tecido adiposo.
e) Tecido epitelial.
03. (PUC–SP) “Após o processo de
digestão, moléculas de glicose são
armazenadas no _____I_____ na forma
de glicogênio. Daí, a glicose é
encaminhada para o sangue, sendo
sua taxa controlada pela insulina,
hormônio produzido no _____II_____”.
No trecho apresentado, as lacunas I e
II devem ser preenchidas, correta e
respectivamente, por
a) fígado e duodeno;
b) fígado e pâncreas;
c) pâncreas e fígado;
d) pâncreas e duodeno;
e) duodeno e pâncreas.
01. (Fuvest) A ingestão de alimentos
gordurosos estimula a contração da
vesícula biliar. A bile, liberada no
a) estômago, contém enzimas que digerem
lipídios;
b) estômago, contém ácidos que facilitam a
digestão dos lipídios;
c) fígado, contém enzimas que facilitam a
digestão dos lipídios;
d) duodeno, contém enzimas que digerem
lipídios;
e) duodeno, contém ácidos que facilitam a
digestão dos lipídios.
02. (Fuvest–GV) A remoção de um órgão de
um animal reduziu a capacidade de
digerir lipídios, proteínas e amido e
provocou aumento da taxa de glicose
no sangue. Esse órgão é
a) a glândula adrenal; b) o pâncreas;
c) a tireóide;. d) a paratireóide;
e) a hipófise.
03. (PUC–MG) A seguir estão representados
os tubos digestórios de dois diferentes
animais.
De acordo com seus conhecimentos
sobre nutrição e sistemas digestórios de
vertebrados, é INCORRETO afirmar:
a) A digestão de proteínas, de origem animal
ou vegetal, inicia-se no estômago e deve
terminar no intestino delgado, onde ocorre
a absorção dos aminoácidos.
b) No intestino grosso dos dois animais,
ocorre reabsorção de água e de alguns
sais.
c) O grande tamanho do ceco do herbívoro
quando comparado ao do carnívoro
relaciona-se com o aproveitamento da
celulose.
d) Devido à grande quantidade de fibras
vegetais na sua dieta, os herbívoros
representados são ruminantes.
04. (UFPI) Que tipo de músculo é
responsável pela peristalse ao longo do
trato digestório?
a) Cardíaco.
b) Voluntário.
c) Liso.
d) Estriado.
e) Esquelético.
Desafio
Biológico
Texto
CANÇÃO DO EXÍLIO
Murilo Mendes
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de
[ametistas.
Os sargentos do exército são monistas,
[cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a
[prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha
[a Gioconda.
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola
[de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade.
Perscrutando o texto
01. Sobre o poema em questão, julgue as
afirmativas seguintes.
a. ( ) Trata-se de uma paródia ao poema
homônimo de Gonçalves Dias.
b. ( ) Predominam, no poema, os versos
heterométricos e brancos.
c. ( ) Pela disposição dos versos nas
estrofes e das estrofes no papel,
pode-se classificá-lo de soneto.
d. ( ) Na terceira estrofe, há uma anáfora.
e. ( ) Há, no poema, exemplo de versos
prosaicos.
02. Sobre a primeira estrofe do poema,
julgue as afirmativas seguintes.
a. ( ) Os dois primeiros versos sugerem
que nossas frutas e nossos
pássaros são importados.
b. ( ) Dizendo que “os poetas são pretos
que vivem em torres de ametistas”,
o autor acentua o grau de sonho e
fantasia em que vivem e produzem
seus textos.
c. ( ) Há, na estrofe, duas orações
subordinadas adjetivas restritivas.
d. ( ) Os verbos cantar (verso 2) e viver
(verso 4) estão empregados como
intransitivos.
e. ( ) No segundo verso, pode-se trocar
“onde” por “que” sem prejuízo
gramatical.
03. Ainda sobre a primeira estrofe do
poema, transcrita a seguir, assinale a
afirmativa incorreta.
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de
[ametistas.
Os sargentos do exército são monistas,
[cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a
[prestações.
a) A função sintática do onde é adjunto
adverbial de lugar.
b) O sujeito de vivem é o substantivo
pretos.
c) No vocábulo cantam, há dígrafo e
ditongo.
d) No vocábulo vivem, há ditongo.
e) No vocábulo vendendo, há dois
dígrafos.
04. Sobre os seguintes versos do poema,
assinale a afirmativa incorreta.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha
[a Gioconda.
a) Há, na estrofe, crítica à preferência
nacional pela pintura estrangeira.
b) O vocábulo sururus não leva acento
gráfico por ser oxítono terminado em us.
c) O emprego de “a gente” acentua o
caráter popular do poema.
d) O acento gráfico em têm é diferencial de
tonicidade.
e) A expressão “com os oradores e os
pernilongos” funciona, no contexto,
como adjunto adverbial de causa.
05. Sobre os seguintes versos do poema,
assinale a afirmativa incorreta.
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
a) Acentuando o preço das flores e das
frutas, o poeta explica porque o
brasileiro prefere produtos importados.
b) No terceiro verso, há uma zeugma.
c) O vocábulo estrangeira contém dois
encontros consonantais, um dígrafo e
um ditongo decrescente oral.
d) O vocábulo cem contem ditongo
decrescente nasal.
e) Há, na estrofe, exemplo de oração
subordinada sindética adversativa.
06. Nos seguintes versos do poema:
Ai quem me dera chupar uma carambola
[de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade.
a) Há apenas uma oração subordinada.
b) Há orações subordinadas coordenadas
entre si.
c) O me tem função de objeto direto.
d) A seqüência “dera chupar” é uma
locução verbal.
e) Há duas orações subordindas: uma
desenvolvida, outra reduzida.
07. Sobre os seguintes versos do poema,
assinale a afirmativa incorreta.
Ai quem me dera chupar uma carambola
[de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade.
a) O poeta insinua que o sabiá, símbolo de
brasilidade na época romântica, não é
brasileiro.
b) O vocábulo quem contém um dígrafo e
um ditongo decrescente nasal.
Português
Professor João BATISTA Gomes
01. (FGV) “A grande imprensa deixa de
dizer a seu público leitor que o
importante mesmo não é satanizar o
funcionário público, e sim colocar a
pauta do pleno emprego como
pressuposto de uma reforma do
sistema previdenciário.”
O trecho acima poderia ser pontuado de
outra maneira, mantendose o mesmo
sentido e de acordo com as regras de
pontuação. Assinale a alternativa em que
isso ocorra.
a) A grande imprensa deixa de dizer, a
seu público leitor, que o importante
mesmo não é satanizar o funcionário
público e sim colocar a pauta do pleno
emprego como pressuposto de uma
reforma do sistema previdenciário.
b) A grande imprensa deixa de dizer a seu
público leitor que o importante, mesmo,
não é satanizar o funcionário público, e
sim, colocar a pauta do pleno emprego
como pressuposto de uma reforma do
sistema previdenciário.
c) A grande imprensa deixa de dizer a seu
público leitor que o importante mesmo
não é satanizar o funcionário público, e,
sim, colocar a pauta do pleno emprego
como pressuposto de uma reforma do
sistema previdenciário.
d) A grande imprensa deixa de dizer a seu
público leitor que o importante mesmo,
não é satanizar o funcionário público, e
sim colocar a pauta do pleno emprego
como pressuposto de uma reforma do
sistema previdenciário.
e) A grande imprensa deixa de dizer a seu
público leitor que o importante mesmo
não é satanizar o funcionário público e,
sim colocar a pauta do pleno emprego
como pressuposto de uma reforma do
sistema previdenciário.
02. (Desafio da TV) Em que frase o
pronome “lhe” foi empregado
erradamente?
a) Amo-lhe o caráter acima de tudo.
b) Por toda a vida, ser-lhe-ei muito grato.
c) Ela me disse muitas coisas ásperas,
mas eu não lhe agredi.
d) Estou com ela há mais de dez anos:
conheço-lhe todas as manias.
e) De hoje em diante, proíbo-lhe tudo,
até sair com os amigos.
03. (Desafio do Rádio) Em que frase o
pronome “lhe” foi empregado
erradamente?
a) Conheço-lhe de algum lugar.
b) Conheço-lhe toda a família.
c) Em pleno dia, roubaram-lhe a canoa.
d) Em sinal de carinho, apertei-lhe a mão.
e) Com paciência, ouvi-lhe as queixas.
Desafio
gramatical
10
11
c) Os verbos chupar e ouvir estão
empregados com a mesma regência.
d) No vocábulo carambola, há dígrafo.
e) O vocábulo sabiá tem acento gráfico
para não confundir com sabia ou sábia.
08. Opte pelo item em que a pontuação foi
feita com base na norma culta da
língua escrita.
a) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas; nossas
frutas, mais gostosas; custam, porém,
cem mil réis a dúzia.
b) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas; nossas
frutas mais gostosas; custam porém,
cem mil réis a dúzia.
c) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas; nossas
frutas, mais gostosas; porém, custam
cem mil réis a dúzia.
d) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas, nossas
frutas mais gostosas; porém, custam
cem mil réis a dúzia.
e) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas, nossas
frutas, mais gostosas. Custam porém
cem mil réis a dúzia.
09. Sobre os versos seguintes, assinale o
item incorreto.
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
a) A expressão “em terra estrangeira” é
adjunto adverbial.
b) O possessivo nossas tem função de
adjunto adnominal.
c) O verbo custar está empregado como
transitivo direto.
d) Os adjetivos bonitas e gostosas têm
função de predicativo do sujeito.
e) O adjetivo estrangeira tem função de
adjunto adnominal.
10. Escolha a construção em que a norma
culta escrita não foi respeitada.
a) Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
b) Minha terra tem macieiras da Califórnia
em que cantam gaturamos de Veneza.
c) Há, em minha terra, macieiras da
Califórnia onde cantam gaturamos de
Veneza.
d) Existe, em minha terra, macieiras da
Califórnia em que gaturamos de Veneza
cantam.
e) Em minha terra, existem macieiras da
Califórnia onde gaturamos de Veneza
cantam.
11. Escolha a construção em que a norma
culta escrita não foi respeitada.
a) Os poetas da minha terra são pretos
que vivem em torres de ametistas.
b) Os poetas da minha terra são pretos os
quais vivem em torres de ametistas.
c) Em minha terra, não se pode dormir por
causa dos oradores e dos pernilongos.
d) Em minha terra, não pode dormir-se por
causa dos oradores e dos pernilongos.
e) Em minha terra, não pode-se dormir por
causa dos oradores e dos pernilongos.
Momento da dissertação
PONTUAÇÃO II
Vírgula com idéias adverbiais
1. Idéia adverbial no início
Idéia adverbial (adjunto ou oração) no início
do período (ou da oração): provoca uma vírgula
cuja obrigatoriedade é flexível. O uso da
vírgula, nesse caso, é sinal de respeito à norma
culta da língua. A falta dela não constitui
erro, principalmente quando a idéia adverbial
é formada por uma única palavra.
Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
da vírgula.
a. ( ) Na velhice, falta-nos o apoio da família.
b.( ) Na velhice, falta-nos o apoio da família.
c. ( ) Hoje, viver tornou-se uma luta diária.
d. ( ) Hoje viver tornou-se uma luta diária.
e. ( ) Com o tempo, o brilho da juventade
esmaece.
f. ( ) Com o tempo o brilho da juventade
esmaece.
g. ( ) Quando somos jovens, tudo são flores.
2. Idéia adverbial no meio
Idéia adverbial (adjunto ou oração) no meio
do período (ou da oração): provoca duas vírgulas
cuja obrigatoriedade é flexível. Nesse
caso, o uso de uma única vírgula é imperdoável.
Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
da vírgula.
a. ( ) Falta-nos, na velhice, o apoio da família.
b. ( ) Falta-nos na velhice o apoio da família.
c. ( ) Falta-nos na velhice, o apoio da família.
d. ( ) Viver tornou-se, hoje, uma luta diária.
e. ( ) Viver tornou-se hoje uma luta diária.
f. ( ) Viver tornou-se hoje, uma luta diária.
g. ( ) Quando o apoio da família nos falta,
a luta para sobreviver fica quase invencível.
3. Idéia adverbial no fim
Idéia adverbial (adjunto ou oração) no fim do
período (ou da oração): deve aparecer sem
vírgula.
Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
da vírgula.
a. ( ) Um dia, Sem-Pernas cortara de navalha
um garçom de restaurante para furtar
apenas um frango assado. (Jorge Amado)
b. ( ) Um dia, Sem-Pernas cortara de navalha
um garçom de restaurante, para furtar
apenas um frango assado. (Jorge Amado)
c. ( ) Sem-Pernas, um dia, cortara de navalha
um garçom de restaurante para furtar
apenas um frango assado. (Jorge Amado)
d.( ) Cotas raciais, de acordo com a tradição
brasileira, estimulam uma definição
racial mais nítida.
e. ( ) Cotas raciais estimulam uma definição
racial mais nítida de acordo com a tradição
brasileira.
f. ( ) Cotas raciais estimulam uma definição
racial mais nítida, de acordo com a
tradição brasileira.
MURILO MENDES
Nascimento e morte – Murilo Monteiro
Mendes nasce em Juiz de Fora (MG), em 13 de
maio de 1901. Falece em Lisboa, em 15 de
agosto de 1975.
Leituras – Inicia cedo suas leituras. Conhece as
obras de Júlio Verne, Racine, Corneille e
Molière. Tem oportunidade de ler Cesário
Verde, Eça, Antônio Nobre, Fialho, Camilo,
Machado de Assis, Castro Alves, Alphonsus de
Guimaraens. Corresponde-se com Alphonsus
de Guimaraens, Olavo Bilac, Alberto de Oliveira,
Coelho Neto.
Rio de Janeiro – Em 1920, vai para o Rio de
Janeiro (GB), a chamado do irmão José
Joaquim, engenheiro, chefe da comissão de
retombamento da lagoa Rodrigo de Freitas, do
Ministério da Fazenda. No ano seguinte, no
Ministério, conhece Ismael Néri, recémchegado
da Europa e com o qual faz grande
amizade.
Contato com os modernistas – Na casa do
pintor Ismael, reúnem-se intelectuais, artistas,
literatos, entre outros Antônio Bento, Mário
Pedrosa, Barreto Filho. Freqüentando esse
meio, trava relações com Graça Aranha, Mário
e Oswald de Andrade, chefes da revolução
modernista.
Primeiro livro – Tem o primeiro livro publicado
em 1930 (mesmo ano de estréia de Carlos
Drummond de Andrade), Poesias, por
insistência do pai. Recebe o prêmio “Graça
Aranha”, com Rachel de Queiroz e Cícero Dias.
Daí para diante, lança novas obras, firmando-se
no cenário literário brasileiro.
Professor de Literatura – Em 1959, instala-se
em Roma, como professor de Literatura
Brasileira, nas universidades de Roma e de
Pisa.
OBRAS:
1. Poesias, 1930
2. História do Brasil, 1932
3. Tempo e Eternidade, 1935
4. A Poesia em Pânico, 1941
5. O Visionário, 1941
6. As Metamorfoses, 1941.
7. Mundo Enigma, 1945.
8. Poesia e liberdade, 1947
MINIANTOLOGIA
Homo Brasiliensis
O homem
É o único animal que joga no bicho.
(História do Brasil, 1932)
Amostra da Poesia Local
Tenho duas rosas na face,
Nenhuma no coração.
No lado esquerdo da face
Costuma também dar alface,
No lado direito não.
(História do Brasil, 1932)
Anota
Aí!
AMABIS, José Mariano; MARTHO,
Gilberto Rodrigues. Conceitos de
Biologia das células: origem da vida.
São Paulo: Moderna, 2001.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em
foco. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química Geral:
o homem e a natureza. São Paulo:
FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físicoquímica.
Vol. 2. São Paulo: Moderna,
2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral:
realidade e contexto. São Paulo: Ática,
2000.
LEVINE, Robert Paul. Genética. São
Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol.
Único. 11.a ed. São Paulo: Saraiva.
2000.
MARCONDES, Ayton César;
LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
Biologia: ciência da vida. São Paulo:
Atual, 1994.
REIS, Martha. Completamente Química:
físico-química. São Paulo: FTD, 2001.
SARDELLA, Antônio. Curso de Química:
físico-química. São Paulo: Ática, 2000.
EXERCÍCIO (p. 3)
01. A; 02. E; 03. E;
DESAFIO QUÍMICO (p. 3)
01.
02. a) hidroxi 3-metil benzeno
b) hidroxi 3-etil benzeno
c) hidroxi 2, 4, 6 trietil benzeno
03.
04.
E;
05. Porque o 1-propanona não é cetona,
mas sim aldeído (propanal).;
06. D;
DESAFIO QUÍMICO (p. 4)
01. E; 02. A; 03. A;
04. Ficara 8 vezes maior;
EXERCÍCIO (p. 5)
01. D; 02. A; 03. D;
DESAFIO QUÍMICO (p. 5)
01. 0,4mol/min; 02. E; 03. A; 04. E;
05. C; 06. D;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)
01. B; 02. E; 03. A; 04. E;
EXERCÍCIO (p. 7)
01. B; 02. D; 03. C;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 7)
01. A; 02. A;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 8)
01. B; 02. A; 03. C; 04. C;
EXERCÍCIOS (p. 9)
01. B; 02. C; 03. A; 04. B; 05. B; 06. E;
07. E; 08. B;
PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 10)
01. C; 02. C; 03. F, F, V, V e F; 04. E; 05. B;
06. V, V, F, V e F; 07. F, F, F, V e V;
EXERCÍCIO (p. 11)
01. B; 02. E;
DESAFIO GRAMATICAL (p. 11)
01. A; 02. E; 03. C; 04. B;
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitora
Marilene Corrêa da Silva Freitas
Vice-Reitor
Carlos Eduardo Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e
Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir Albuquerque
Coordenadora Geral
Munira Zacarias Rocha
Coordenador de Professores
João Batista Gomes
Coordenador de Ensino
Carlos Jennings
Coordenadora de Comunicação
Liliane Maia
Coordenador de Logística e Distribuição
Raymundo Wanderley Lasmar
Produção
Renato Moraes
Projeto Gráfico – Jobast
Alberto Ribeiro
Antônio Carlos
Aurelino Bentes
Heimar de Oliveira
Mateus Borja
Paulo Alexandre
Rafael Degelo
Tony Otani
Editoração Eletrônica
Horácio Martins
Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido.
Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
• Amazon Sat (21h30 às 22h)
• RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José
• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
• Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local
• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
• Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30)
• Centros e Núcleos da UEA (12h às 12h30)
www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br
Endereço para correspondência: Projeto Aprovar – Reitoria da UEA – Av. Djalma Batista,
3578 - Flores. CEP 69050-010. Manaus-AM

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