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quinta-feira, 25 de junho de 2009

QUIM. BIOL. LITER..

Pygocentrus piraya, considerada a
mais agressiva entre as espécies de
piranha
A exuberância da Amazônia traduzida em números: 49,29%
do território nacional, 45 mil espécies de plantas, 1,8 mil de
borboletas, 1,3 mil de peixes e a maior biodiversidade do Planeta
• Química – Ligações Químicas
pg. 02
• Química – Termoquímica
pg. 04
• Biologia – Citologia II
pg. 06
• Biologia – Biologia Vegetal II
pg. 08
• Literatura – Simbolismo
pg. 10
Ligações químicas
Teoria do octeto
Na natureza, todos os sistemas tendem a
adquirir a maior estabilidade possível. Os átomos
ligam-se uns aos outros para aumentar a sua
estabilidade. Os gases nobres são as únicas
substâncias formadas por átomos isolados.
Conclusão: os átomos dos gases nobres são
os únicos estáveis.
Os átomos dos gases nobres são os únicos que
possuem a camada de valência completa, isto
é, com oito elétrons (ou dois, no caso da
camada K).
Conclusão: a saturação da camada da valência
com oito elétrons (ou dois, no caso da camada
K) aumenta a estabilidade do átomo.
A configuração eletrônica com a camada da
valência completa é chamada configuração
estável. Os átomos dos gases nobres são os
únicos que já têm a camada de valência
completa.
Teoria do octeto – Os átomos dos elementos
ligam-se uns aos outros na tentativa de
completar a camada de valência de seus
átomos. Isso pode ser conseguido de diversas
maneiras, dando origem a diversos tipos de
ligações químicas.
Ligações químicas
Ligação iônica ou eletrovalente é a atração
eletrostática entre íons de cargas opostas num
retículo cristalino. Esses íons formam-se pela
transferência de elétrons dos átomos de um
elemento para os átomos de outro elemento.
Para se formar uma ligação iônica, é necessário
que os átomos de um dos elementos tenham
tendência a ceder elétrons e os átomos do outro
elemento tenham tendência a receber elétrons.
Os átomos com tendência a ceder elétrons
apresentam um, dois ou três elétrons na
camada de valência; são todos átomos de
metais, com exceção dos átomos de H e He. Os
átomos com tendência a receber elétrons
apresentam quatro, cinco, seis e sete elétrons
na camada de valência; são os átomos dos nãometais
e do H.
Uma ligação iônica forma-se entre um metal e
um não-metal ou entre um metal e o H. Os
elétrons são transferidos dos átomos dos metais
para os dos não-metais ou do H.
Os átomos dos metais, cedendo elétrons,
transformam-se em íons positivos ou cátions, e
os átomos dos não-metais ou do H, recebendo
elétrons, transformam-se em íons negativos ou
ânions.
Valência é o poder de combinação dos
elementos. O conceito de valência foi criado por
Berzelius, em 1820.
Eletrovalência é a valência do elemento na forma
iônica. É igual à carga do seu íon monoatômico.
Ligação covalente é um par de elétrons
compartilhado por dois átomos, sendo um
elétron de cada átomo participante da ligação.
Ligação dativa ou coordenada é um par de
elétrons compartilhado por dois átomos, no qual
os dois elétrons são fornecidos apenas por um
dos átomos participantes da ligação. Forma-se
quando um dos átomos já tem o seu octeto
completo e o outro ainda não.
Ligação metálica é constituída pelos elétrons
livres que ficam entre os cátions dos metais
(modelo do gás eletrônico ou do mar de
elétrons). Os metais são constituídos por seus
cátions mergulhados em um mar de elétrons.
Ligação covalente polar é aquela que constitui
um dipolo elétrico. Forma-se quando as
eletronegatividades dos elementos ligados são
diferentes.
Ligação covalente apolar é aquela que não
constitui dipolo elétrico. Neste caso, as
eletronegatividades dos átomos ligados são
iguais.
Tipos de substâncias
Substância iônica ou eletrovalente é toda
substância que apresenta pelo menos uma
ligação iônica. Mesmo as substâncias que
apresentam ligações iônicas e covalentes são
classificadas como iônicas.
Substância molecular apresenta somente
ligações covalentes e é formada por moléculas
discretas.
Substância covalente apresenta somente
ligações covalentes e é formada por
macromoléculas.
Fórmulas eletrônicas e estruturais
Estruturas de Lewis ou fórmulas eletrônicas
são representações dos pares de elétrons das
ligações covalentes entre todos os átomos da
molécula, bem como dos elétrons das camadas
de valência que não participam das ligações
covalentes.
Estruturas de Couper ou fórmulas estruturais
planas são representações, por traços de união,
de todas as ligações covalentes entre todos os
átomos da molécula.
Simples ligação é uma ligação covalente entre
dois átomos (A – B).
Ligação dupla são duas ligações covalentes
entre dois átomos (A = B).
Ligação tripla são três ligações covalentes
entre dois átomos (A ° B).
Número de oxidação
Número de oxidação (nox) é um número
associado à carga de um elemento numa
molécula ou num íon.
O nox de um elemento sob forma de um íon
monoatômico é igual à carga desse íon,
portanto é igual à eletrovalência do elemento
nesse íon.
O nox de um elemento numa molécula e num
íon composto é a carga que teria o átomo desse
elemento supondo que os elétrons das ligações
covalentes e dativas se transferissem totalmente
do átomo menos eletronegativo para o mais
eletronegativo, como se fosse uma ligação
iônica.
O oxigênio é o mais eletronegativo de todos os
elementos, exceto o flúor. O oxigênio tem nox
negativo em todos os seus compostos, exceto
quando ligado ao flúor.
Na grande maioria de seus compostos, o
oxigênio tem nox = –2. Nos peróxidos (grupo
–O–O–) o oxigênio tem nox = –1.
O hidrogênio é menos eletronegativo que todos
os não-metais e semimetais; por isso, quando
ligado a esses elementos, tem nox positivo e
sempre igual a +1.
O hidrogênio é mais eletronegativo que os
metais; por isso, quando ligado a esses
elementos, tem nox negativo e sempre igual a –1.
Nox e valência – O nox de um elemento na
forma de um íon monoatômico é igual à sua
eletrovalência. O nox de um elemento na forma
de molécula ou de íon composto não é obrigato-
2
Já está comprovado: os internautas se
preocupam menos com a segurança de seus
computadores do que deveriam. Seja por
preguiça, falta de tempo, seja por desinformação,
muitos deles ignoram cuidados básicos que os
expõem às ações de piratas virtuais,
principalmente se o computador é usado por toda
a família, inclusive para transações financeiras via
web.
Estima-se que, em 2006, os bancos tenham
investido R$ 5,3 bilhões em tecnologia de
segurança, segundo dados da Febraban
(Federação Brasileira de Bancos), mas os
especialistas advertem que o próprio usuário
também deve tomar suas medidas de segurança.
Instale antivírus no computador e faça
atualizações semanais. Mantenha seu navegador
sempre atualizado. Nunca clique em links ou visite
sites sugeridos em e-mails. Nunca envie
informações sigilosas via e-mail ou mensagens
instantâneas. Troque regularmente as senhas
utilizadas em transações financeiras. Crie um email
apenas para se cadastrar em sites. Se você
receber mensagens de “velhos amigos” ou do seu
banco neste endereço, desconfie. Dinheiro não
vem fácil e pense duas vezes antes de aceitar
propostas “incríveis” recebidas pela internet.
Se você acha que seu micro foi invadido, ninguém
deve acessar serviços de banco on-line e fazer
compras pela web até resolver o problema. Caso
alguém de sua família perceba movimentações
estranhas na conta corrente, deve entrar em
contato com o banco e pedir orientações. O
mesmo vale para operadoras de cartão de crédito.
E mais: as vítimas de crimes virtuais devem
sempre procurar uma delegacia e fazer um
boletim de ocorrência.
O que mais coloca o usuário em risco são os links
que levam à instalação de programas maliciosos,
clicados pelo usuário em e-mails, em sites de
relacionamento (Orkut, por exemplo) ou no
mensageiro instantâneo. Esses programas, uma
vez instalados, podem roubar senhas do banco e
números de cartões de crédito digitados pelo
usuário quando ele acessa o site do banco ou faz
uma compra.
Outras dicas: ao acessar seu webmail, ou sua
conta num site de comércio eletrônico, ou seu
home banking ou qualquer outro serviço que exige
que você forneça um nome de usuário e uma
senha, clique em um botão/link de nome Logout,
Logoff, Sair, Desconectar ou equivalente para sair
do site. Muita gente sai do site fechando a janela
do navegador de internet ou entrando em outro
endereço. Isso é arriscado porque o site não
recebeu a instrução de encerrar seu acesso
naquele momento e alguém mal-intencionado pode
abrir o navegador de internet e acessar as
informações de sua conta, caso esta realmente não
tenha sido fechada devidamente.
Jamais revele informações importantes sobre
você e sua família em salas de bate-papo, ou
sites de relacionamento e tenha cuidado ao fazer
cadastros. No “mundo virtual”, proteger-se é
importante para evitar transtornos. A maioria dos
golpes pode ser evitada se o usuário estiver
atento às dicas de segurança.
Dicas de
segurança na
internet
Química
Professor MARCELO Monteiro
riamente igual à sua valência. A valência, nesses
casos, é dada pelo número de ligações
covalentes e dativas. Cada ligação covalente
conta como uma unidade de valência, e cada
ligação dativa, como duas unidades de valência.
Ligação Iônica (ou Eletrovalente)
É caracterizada por um de seus átomos ter que
“ceder” elétrons e o outro “receber” elétrons
para atingirem a regra do octeto.
Essa transferência de elétrons forma íons:
• cede elétrons → fica positivo → cátion
• recebe elétrons → fica negativo → ânion
Tendo cargas opostas, os cátions e os ânions se
atraem e se mantém unidos devido a ligação
iônica.
Observe os exemplos abaixo:
• Ligação entre o alumínio e o flúor
Ou, abreviadamente: Al + 3F → AlF3
Podemos notar que o número de íons que se
unem é inversamente proporcional às suas
cargas (valências). Disso resulta a seguinte
regra geral de formulação:
As ligações iônicas ocorrem quando a diferênça
de eletronegatividade entre os átomos é maior
ou igual a 1,7. Normalmente, isso ocorre nas
ligações envolvendo metais e ametais.
Ligação Covalente
Se divide em:
Covalente Simples (ou Normal)
É caracterizada por ambos os átomos desejarem
“receber” elétrons, logo compartilham.
O que ocorre é um emparelhamento de elétrons,
isto é, a formação de um ou mais pares de
elétrons que serão compartilhados pelos dois
átomos.
Essa ligação irá formar moléculas (e não íons,
como no caso anterior).
Observe o exemplo de gás hidrogênio:
• Fórmula Eletrônica ou de Lewis
• Fórmula Estrutural
H = H
• Fórmula Molecular ou Bruta: H2
As ligações covalentes ocorrem quando a
diferença de eletronegatividade entre os átomos
é menor que 1,7. Normalmente, isso ocorre nas
ligações envolvendo ametais e hidrogênio.
Covalente Coordenada (ou Dativa)
É a união entre átomos, que é estabelecida por
meio de pares de elétrons, porém de modo que
o par eletrônico seja “doado” apenas por um
dos átomos.
Observe o exemplo do gás sulfuroso:
Ou, ainda, o exemplo do ácido sulfúrico:
• Fórmula Eletrônica
• Fórmula Estrutural
• Fórmula Molecular: H2SO4
Ligação Metálica
Pelo fato dos metais possuírem uma baixa
eletronegatividade os mesmos perdem seus
elétrons muito facilmente. Esses elétrons livres
formam uma “nuvem eletrônica” que mantém os
íons metálicos sempre unidos formando-se
assim a chamada ligação metálica.
Observe:
Resumindo, ligação metálica é aquela que
ocorre entre metais.
Determinação do caráter de uma ligação
Uma ligação química terá seu caráter
determinado basicamente pelas
eletronegatividades dos átomos que a compõe.
Quanto maior for a diferença entre as
eletronegatividades dos átomos maior será o
caráter iônico da mesma. Assim:
ΔEn ≥ 1,7 → Caráter Iônico
ΔEn < 1,7 → Caráter Molecular
Ex.: NaCl ΔEn = 3,0 – 0,9 = 2,1 → Ligação
Iônica
HCl ΔEn = 3,0 – 2,1 = 0,9 → Ligação
Covalente
Polaridade
Em uma ligação química é possível que as
partes envolvidas adquiram carga. Toda ligação
iônica ocorre transferência de elétrons, portanto
sempre haverá formação de polos. Porém, nas
ligações covalentes a formação de polos ou não
está condicionada a eletronegatividade dos
átomos.
Polaridade das Moléculas
Definimos polaridade para as moléculas, em
geral, da seguinte forma:
• Quando o momento dipolar de uma molécula
for igual a zero dizemos que a mesma é
apolar.
• Quando o momento dipolar for diferente de
zero dizemos que a molécula é polar.
Exemplos:
μR = 0 molécula apolar
μR ≠ 0 molécula polar
Solubilidade
Para definir a solubilidade dos compostos
recorremos sempre a já velha frase: “semelhante
dissolve semelhante”
O que ocorre é que somente solventes polares
podem dissolver solutos polares; assim como
somente solventes apolares podem dissolver
solutos apolares.
Principais solventes polares: água (H2O) e
amoníaco(NH3).
Principais solventes apolares: tetracloreto de
carbono (CCl4), éter, n-hexano, benzeno,
tolueno, sulfeto de carbono.
3
01. (FGV ) A ligação química entre dois
átomos genéricos, X e Y será:
a) iônica, se, e somente se, X e Y forem não
metais do grupo 7A.
b) covalente, se, e somente se, X for metal
alcalino e Y, halogênio.
c) Covalente normal, se X e Y forem átomos
do mesmo não-metal.
d) Covalente dativa, se formada por pares
eletrônicos tendo sempre um elétron de X
e outro de Y.
e) Covalente coordenada, se X e Y se
agruparem em forma de retículos
cristalinos.
02. (FGV) A respeito de uma substância X,
foi afirmado (observação experimental):
I. é sólida;
II. conduz corrente elétrica após fusão;
III. apresenta valores elevados para os
pontos de fusão e ebulição.
Dentre as substâncias a seguir, aquela
que pode representar X é:
a) O2 b) CO2 c) HCl
d) ZnS e) NaCl
03. (FGV ) Assinale a alternativa que
contém somente os itens
correspondentes às moléculas polares,
entre as listadas abaixo:
I. N2 II. PF3 III. H2O
IV. SiF4 V. CCl4
a) I e II b) II e III c) III, IV e V
d) I, II e III e) I, IV e V
04. (FGV ) Considere as seguintes afirmativas
relativas às substâncias Q, R e X:
I) Substância Q – É uma substância
simples, boa condutora de corrente
elétrica nos estados sólido e líquido
II) Substância R – É uma substância
composta binária, boa condutora de
corrente elétrica em solução aquosa
III) Substância Z – É uma substância
composta binária, boa condutora da
corrente elétrica no estado líquido e
em solução aquosa
Assinale as ligações químicas que
podem existir, respectivamente, em
cada uma das substâncias Q, R e X:
a) Covalente polar – iônica – covalente
apolar
b) Covalente apolar – metálica – iônica
c) Metálica – covalente polar – iônica
d) Covalente apolar – iônica – metálica
e) Metálica – covalente polar – covalente
apolar
05. (UNICAMP) Na produção industrial de
panetones, junta-se à massa o aditivo
químico U.I. Esse aditivo é a glicerina,
que age como umectante, ou seja,
retém a umidade para que a massa não
resseque demais. A fórmula estrutural
da glicerina (propanotriol) é:
CH2 ––– CH ––– CH2

OH OH OH
a) Represente as ligações entre as
moléculas de água e a de glicerina
b) Por que, ao se esquentar uma fatia de
panetone ressecado, ela amolece e
fica mais macia?
Desafio
Químico
Termoquímica
O estudo das transformações de uma forma de
energia em outra, bem como o do “transporte”
da energia de um corpo para outro, deu origem
a um ramo importante da Ciência, que é
denominado Termodinâmica.
Assim:
Termodinâmica é o estudo das trocas e
transformações de energia que ocorrem nos
sistemas e no meio ambiente.
Termoquímica é a parte da Termodinâmica
que estuda as quantidades de calor (ΔH)
liberadas ou absorvidas durante as reações
químicas.
Equação Termoquímica
É toda equação química que apresenta a
quantidade de calor trocada pelo sistema
químico durante a reação.
Exemplo:
H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) + 44,2 kcal
H2(g) + 1/2 O2(g) – 58,12 kcal → H2O(g)
Notação: s → sólido ;
l → líquido;
g → gás;
v → vapor;
aq → solução aquosa.
Entalpia
O conceito de entalpia está relacionado a estudos
mais aprofundados na área da Termodinâmica.
De uma forma mais simplificada definimos
entalpia (H) como sendo a “quantidade de
energia” de um sistema. Entalpia é o mesmo que
energia , porém é válido para qualquer sistema
(aberto ou fechado).
Ou ainda:
“ENTALPIA = ENERGIA”
Variação de Entalpia
Observe o esquema: A + B → C + D
Definimos como:
HR → entalpia dos reagentes (A e B)
HP → entalpia dos produtos (C e D)
Assim:
ΔH = HP – HR
em que ΔH = variação de entalpia
Energia de Ativação
É a energia necessária para que haja uma
reação química.
Quando uma reação química se processa, os
choques ocorridos entre as moléculas dos
reagentes formam o que chamamos de
“Complexo Ativado”. A energia relacionada a
esse estado é a Energia de Ativação.
Catalisador
É uma substância que diminui a energia de
ativação de um sistema, aumentando assim a
velocidade de reação do mesmo.
O catalisador não é consumido no processo.
Observação: Autocatálise, ocorre quando um
dos produtos da reação age como catalisador
da própria reação.
CH3COOC2Hs + H2O → CH3COOH + C2H5OH
éster água ácido álcool
Esta reação é extremamente lenta. Porém,
assim que se formam as primeiras porções do
ácido, este passa a agir como catalisador da
reação acelerando o processo.
Tipos de Reações Termoquímicas
Reação Endotérmica
É uma reação em que ocorre absorção de
energia.
Assim, podemos concluir que a entalpia dos
produtos (HP) é maior que a dos reagentes (HR):
HP > HR
Logo: ΔH > 0
Exemplo: N2(g)+O2(g)→2NO(g) →ΔH=+43 kcal
Podemos também representar das seguintes
formas:
• N2(g) + O2(g) + 43 kcal → 2NO(g)
• N2(g) + O2(g) → 2NO(g) – 43 kcal
Em 1, a energia está sendo somada aos reagentes,
para que se estabeleça uma igualdade. Lembre-se
de que a seta (→) pode ser considerada como
sendo o sinal de igualdade (=) matemática.
Em 2, como HP > HR diminuímos o valor da
entalpia dos produtos.
Graficamente:
Reação Exotérmica
É uma reação em que ocorre desprendimento
de energia.
Agora, a entalpia dos produtos fica menor que a
dos reagentes.
HP < HR
Assim, ΔH < 0
Exemplo: C(s) + O2(g) → CO2(g) ΔH= –94 kcal
Ou ainda:
C(s) + O2(g) – 94 kcal → CO2(g)
C(s) + O2(g) → CO2(g) + 94 kcal
Graficamente:
Casos de Entalpias (ou Calores) de Reação
Entalpia Padrão de Formação (ΔHF)
É a energia envolvida na formação de um mol
de uma determinada substância a partir das
substâncias simples correspondentes no
estado-padrão.
Exemplo:
H2(g) + 1/2 O2(g) → H2O(l) ΔH= –68,5 kcal/ mol
H2(g) + S(Rômbico) + 2O2(g) →H2SO4(l)
ΔH=–194,5 kcal/mol
2C(grafite) + 3 H2(g) + 1/2 O2 →C2H3OH(l)
ΔH=–66,4 kcal/mol
A entalpia de formação de uma substância
simples, no seu estado mais estável, é igual a
zero.
Exemplo: ΔHfH2 = 0, ΔHfC= 0, ΔHfO2= 0
Entalpia de Combustão
É a energia envolvida na combustão total de um
mol de uma determinada substância.
É um processo exotérmico.
Exemplo:
CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(L)
ΔH=–212,8 kcal/mol
CH3OH(g) + 3/2 O2(g) → CO2(g) + 2H2O
ΔH=–173,6 kcal/mol
4
Desafio
Químico
01. (UNIRIO) O gás cloro (Cl2), amareloesverdeado
é altamente tóxico. Ao ser
inalado, reage com a água existente
nos pulmões, formando ácido clorídrico
(HCl) , um ácido forte capaz de causar
graves lesões internas, conforme a
seguinte reação:
Cl2(g) + H2O(g) → HCl(g) + HclO(g)
Utilizando os dados constantes na
tabela acima, marque a opção que
contém o valor correto da variação de
entalpia verificada, m KJ/mol.
a) +104 b) +71 c) +52
d) –71 e) –104
02. Com as seguintes energias de ligação:
C = C 146Kcal/mol
C ≡ C 200Kcal/mol
C – H 100Kcal/mol
C – F 116Kcal/mol
H – F 135Kcal/mol
É possível prever a energia total
envolvida na reação:
H – C ≡ C – H + HF →
Qual é essa energia?
03. Sob pressão constante, o calor de
combustão da sacarose (C12H22O11)é
igual a 4,00Kcal/g .
a) Escreva a equação química representativa
da combustão da sacarose.
b) Qual o valor de ΔH em Kcal/mol de
sacarose queimada?
04. Experimentalmente se observa que,
quando se dissolve metanol na água, há
aumento de temperatura da mistura.
Com base nesse fato, demostre ou
refute a afirmação abaixo:
“A dissolução do etanol em água é
processo endotérmico”.
05. (UNIRIO) As reações de combustão
parcial e total do metano são,
respectivamente:
CH4(g)+3/2O2(g) → CO(g) + 2 H2O(l),
sendo ΔH (nas condições padrões) =
–607,2KJ/mol; e
CH4(g)+ 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l),
sendo ΔH=X.
São os seguintes os valores aproximados
dos calores de formação padrão:
H2O(l) → ΔH0f
= –285,8KJ/mol
CO(g) → ΔH0f
= –110,5KJ/mol
CO2(g) → ΔH0f
= –393,5KJ/mol
Assim, o valor do ΔH da reação de
combustão total (X), em KJ/mol, é,
aproximadamente:
a) zero b) –607,2 c) –682,1
d) –890,2 e) –965,1
Química
Professor CLÓVIS Barreto
Entalpia de Neutralização
É a energia envolvida na neutralização de um
ácido por uma base (e vice-versa).
É um processo exotérmico.
Exemplo: HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O
ΔH= –13,84 kcal
Energia de Ligação
É a variação de entalpia observada na quebra
ou formação de um mol de uma determinada
ligação química.
• Quebra de ligação - processo endotérmico
(ΔH> 0)
• Formação de ligação - processo exotérmico.
(ΔH< 0)
Lei de Hess
A lei de Hess estabelece que: “A variação de
entalpia (quantidade de calor liberada ou
absorvida) numa reação química, independe de
etapas intermediárias; depende apenas dos
estados inicial e final da reação.”
Observe o exemplo explicativo:
Processo: síntese do CO2 (gás carbônico)
1.° método: C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH
2.° método: C(grafite) + 1/2 O2 → CO(g) ΔH1
CO(g) + 1/2 O2 → CO2(g) ΔH2
Pela lei de Hess: ΔH= ΔH1+ ΔH2
Conseqüências da lei de Hess
As equações termoquímicas podem ser
somadas como se fossem equações
matemáticas.
Retomando o exemplo anterior, temos:
C(grafite) + 1/2 O2(g) → CO(g) ΔH1= –26,4kcal
O(g) + 1/2 O2 → CO2(g) ΔH2 = –67,7kcal
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH = –26,4 – 67,7
ΔH = –94,1 kcal
Daí o nome Lei da Soma dos Calores de
Reação, que também é dado à Lei de Hess.
Esta técnica de “somar equações” é muito útil,
pois permite calcular o ΔH de certas reações,
cuja execução experimental é muito difícil e, às
vezes, impossível.
Invertendo uma equação termoquímica,
devemos trocar o sinal de ΔH.
Isto deve forçosamente acontecer, pois
somando uma equação à sua inversa o
resultado final deve ser zero. Por exemplo:
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH = –94,1kcal
CO2(g) → C(grafite) + O2(g) ΔH = +94,1kcal
zero (substâncias) zero (calor)
Em outras palavras, isto representa a
conservação de energia entre os estados inicial
e final.
Multiplicando (ou dividindo) uma equação
termoquímica por um número diferente de
zero, o valor de ΔH será também multiplicado
(ou dividido) por esse número.
Basta imaginar a equação somada a si própria
várias vezes.
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH= –94,1 kcal
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH = –94,1 kcal
2C(grafite) + 2O2 → 2CO2(g) ΔH = –188,2 kcal
Enfim, como podemos observar, as equações
termoquímicas podem sofrer tratamentos matemáticos,
como adições, subtrações, multiplicações,
divisões, inversões etc., desde que esses
tratamentos sejam feitos com os valores de ΔH.
Aplicações
01. Dadas as equações termoquímicas:
S(s)+O2(g) → SO ΔH1 = –71,0kcal
SO2(g)+1/2O2(g) → SO3 ΔH2= –23,4kcal
Pede-se calcular o calor da reação
(variação) indicada pela equação abaixo:
S(s) + 3/2O2(g) → SO3(g) ΔH= ?
Solução:
De acordo com a Lei de Hess, as equações
termoquímicas podem ser somadas como se
fossem equações algébricas. Aplicando-se esta
idéia às duas equações dadas, temos:
S(s) + O2(g)→ SO2 ΔH1 = –71,0 kcal
SO2(g) + 1/2O2(g)→ SO3 ΔH2 = –23,4 kcal
S(s) + 3/2O2(g)→ SO3(g)
ΔH = ΔH1+ΔH2= –94,4kcal
02. Dadas as equações termoquímicas:
C(grafite)+O2(g) → CO2(g) ΔH1= –94,1kcal
C(diamante) + O2(g) → CO2(g) ΔH2=
–94,55kcal
Calcule a variação da entalpia da transformação:
C(grafite) → C(diamante) ΔH= ?
Solução:
Neste problema, ao contrário do anterior, se
somarmos as duas equações dadas, na forma
como elas estão escritas, não obteremos a
equação pedida. No entanto, bastará inverter a
segunda equação (e o valor do ΔH2 correspondente)
e somá-la à primeira, que chegaremos à
equação termoquímica pedida:
(eq. inalterada)
C(grafite)+O2(g)→ CO2(g) ΔH1 = –94,1 kcal
(eq. invertida)
CO2(g)→ C(diamante)+ O2(g) ΔH2 = –94,55 kcal
C(grafite)→ C(diamante) = ΔH1+(–ΔH2)=+0,45kcal
03. Calcule a entalpia de combustão do sulfeto
de carbono líquido, conhecendo as entalpias
de formação das seguintes substâncias,
todas a 25°C e 1atm de pressão:
• sulfeto de carbono (líquido)=
+21,0kcal/mol
• dióxido de carbono (gasoso)=
–94,1kcal/mol
• dióxido de enxofre (gasoso)=
–71,0kcal/mol
Solução:
Quando o problema é dado em “linguagem
corrida” aconselhamos, como primeiro passo,
uma “tradução” do enunciado para a forma de
equações termoquímicas. Para tanto, é
indispensável relembrar os casos particulares de
entalpias de reação. Neste problema temos:
Equações dadas:
C(grafite) + 2S(rômbico) → CS2(l) ΔH1=+21,0 kcal
C(grafite) + O2(g)→ CO2(g) ΔH2= –94,1 kcal
S(rômbico) + O2(g)→ SO2(g) ΔH3= –71,0 kcal
Equação pedida:
CS2(l) +3O2(g)→ CO2(g) + 2SO2(g) ΔH=?
Passemos, agora, à resolução do problema
propriedade dito. De acordo com roteiro dado,
temos:
• eq. I invertida
CS2(l)→ C(grafite)+2S(rômbico) –ΔH1 = –21,0kcal
• eq. II inalterada
C(grafite)+O2(g)→ CO2(g) ΔH2 = –94,1kcal
• eq. III multiplicada por 2
2S(rômbico)+2O2(g) → 2SO2(g) 2ΔH3= –142,0kcal
CS2(l) + 3O2(g)→ CO2(g) + 2SO2(g)
ΔH= –ΔH1 + ΔH2 + 2ΔH3
ΔH= –257,1kcal
5
Desafio
Químico
01. (FEEQ-CE) A queima de 1,0kg de
metano (CH4) liberou 5,5.104kJ. Com
base nesse dado, o calor da
combustão de 1 mol de metano é da
ordem de: (Dado: massa molar do CH4
= 16g.mol-1)
a) 8,8 . 10-4 b) 8,8 . 10-3 c) 8,8 . 10-2
d) 8,8 . 102 e) 8,8 . 104
02. (Fuvest-SP) Quando 0,500 mol de
etano líquido sofrem combustão total
sob pressão constante, produzindo
CO2 e H2O gasosos, a energia liberada
é de 148kcal. Na combustão de 3,00
mil de etanol, nas mesmas condições,
a entalpia dos produtos, em relação à
dos reagentes, é:
a) 74 kcal menor. b) 444 kcal menor.
c) 888 kcal menor. d) 444 kcal maior.
e) 888 kcal maior.
03. (Fuvest–SP) A oxidação de açúcares no
corpo humano produz ao redutor de
4,0 kcal/g de açúcar oxidado. A
oxidação de 0,1 mol de glicose
(C6H12O6) vai produzir aproximadamente:
(Dados: H=1,0; C= 12; O=16)
a) 40 kcal b) 50 kcal c) 60 kcal
d) 70 kcal e) 80 kcal
04. (UFMG) A reação entre HCl e NaOH é
exotérmica. A maior temperatura será
medida imediatamente após a mistura
de:
a) 0,6 mol de HCl + 1,0 mol de NaOH
b) 0,7 mol de HCl + 0,9 mol de NaOH
c) 0,8 mol de HCl + 0,8 mol de NaOH
d) 0,9 mol de HCl + 0,7 mol de NaOH
e) 1,0 mol de HCl + 0,6 mol de NaOH
05. (UFRO) Reações em que a energia do
reagente é inferior à dos produtos, à
mesma temperatura, são:
a) endotérmicas b) lentas c) espontâneas
d) catalisadas e) explosivas
06. (FCC–BA) A equação H2(g)+ 1/2 O2(g) →
H2O(g) + 242kJ representa uma reação
química que:
a) libera 121kJ/mol de O2(g) consumido
b) absorve 121kJ/mol de O2(g) consumido
c) libera 242kJ/mol de H2O(g) produzido
d) libera 242kJ/mol de O2(g) consumido
e) absorve 242kJ/mol de H2O(g) produzido
07. (UFSE) A reação 2CO2 → 2CO + O2
apresenta ΔH positivo. Assim pode-se
afirmar que essa reação:
a) ocorre com contração de volume;
b) libera energia térmica;
c) é catalisada;
d) é endotérmica;
e) é espontânea.
Citologia II
I: Estudo da célula
Membrana plasmática
A membrana celular também conhecida como
plasmalema é um fino revestimento que envolve
a célula. Tão delgada que não é possível vê-la
ao microscópico óptico; por isso, só foi
descoberta após a invenção do microscópio
eletrônico. Até então, por se observar somente o
citoplasma contido e com características
diferentes das do meio externo, apenas se
imaginava que ela pudesse existir.
Composição química
(Glicídios+proteínas,lipídios+fosfato)
O modelo do mosaico fluido
A membrana celular é lipoprotéica, isto é, abundante
de lipídios e proteínas.
Em 1972, os cientistas americanos S. J. Singer e
G. Nicholson imaginaram um modelo para
explicar sua arquitetura. Esse modelo ficou
conhecido como modelo do mosaico fluido.
Nele, a membrana celular é uma dupla camada
de lipídios, em que estão mergulhadas,
proteínas. Na superfície, glicoproteínas (glicídios
+ proteínas) e glícolipídios (glicídios + lipídios)
formam uma espécie de tapete, chamado
glicocálix, que parece ter funções de reconhecer
e reter substâncias úteis à célula. Cada célula
tem seu glicocálix, como uma espécie de
impressão digital.
Função da membrana celular
A membrana celular tem como principal função
conter o citoplasma, separando os meios intra e
extracelular. O resultado disso é uma composição
interior diferente daquela do meio em que a
célula se encontra.
Propriedades da membrana celular
A membrana celular é viva, elástica e, se por
acaso for rompida, tem a capacidade de
regeneração além de conduzir eletricidade.
Realiza o transporte de substâncias permitindo
que algumas entrem e saiam passando através
dela. Por ser permeável a algumas substâncias
e a outras não, isto é, por apresentar permeabilidade
seletiva, é denominada semipermeável.
De todas as propriedades, a principal delas é a
sua capacidade de selecionar substâncias que
devem sair ou entrar na célula.
Transporte passivo
O transporte passivo é a entrada e a saída de
substâncias sem que a célula gaste energia
(ATP). Ele pode ser de dois tipos: difusão
facilitada e osmose (difusão simples).
Difusão facilitada
A difusão facilitada é o transporte passivo de
substâncias (soluto) que conta com a ajuda de
compostos presentes na membrana celular.
Esses compostos, chamados permeases,
acoplam-se à substância que está no meio
extracelular facilitando sua entrada.
Ex: transportes de glicose, aminoácidos,
vitaminas etc.
Ex.:
Esquema da difusão facilitada
Osmose
A osmose só é possível quando dois meios de
concentrações diferentes estão separados por
uma membrana semipermeável. É o que
acontece entre a célula e o meio extracelular.
Quando a concentração de solutos em um meio
é mais alta que em outro, o meio é hipertônico
em relação ao outro, que é hipotônico. Quando
meios diferentes possuem concentrações iguais,
são isotônicos.
Imagine duas soluções em que o soluto seja a
glicose e o solvente seja a água e que ambas
estejam separadas por uma membrana
semipermeável, que só deixa passar a água
mas impede a passagem da glicose.
1 Esquema de osmose
2 Osmose em célula vegetal
Desplasmólise Plasmólise
Se a membrana que separa dois meios de
concentrações diferentes for impermeável, não
haverá trânsito de nenhum lado. Caso a
membrana seja permeável ao soluto, não haverá
osmose, mas sim difusão.
Transporte ativo
O transporte ativo é a passagem de substâncias
através da membrana com gasto de energia
pela célula. Um exemplo é o processo chamado
bomba de sódio e potássio.
Bomba de sódio e potássio
As células, em repouso, contêm quase vinte
vezes mais íons potássio (K+) em seu meio
interno que no meio externo. No meio externo,
porém, há quase vinte vezes mais íons sódio
(Na+) que no meio interno. Como esses íons
tendem a difundir-se, a tendência natural seria
que essas concentrações se equilibrassem. Mas
a membrana celular bombeia potássio para
dentro e sódio para fora (contra a tendência
natural) gastando energia para isso. Esse
mecanismo de bombeamento é a bomba de
sódio e potássio (sempre contra um gradiente
de concentração).
Importâncias: impulsos musculares e nervosos.
6
Biologia
Professor JONAS Zaranza
01. Uea(2002)
Hemácias obtidas em uma única coleta
de sangue foram distribuídas em três
tubos de ensaio. O esquema acima
representa o início da experiência.
Alguns minutos depois foram feitas as
seguintes observações:
Tubo I: volume das hemácias inalterado;
Tubo II: volume das hemácias reduzido;
Tubo III: presença de hemoglobina
dissolvida na água.
A experiência permite concluir corretamente
que as hemácias:
a) são hipertônicas em relação à solução do
tubo I.
b) são hipertônicas em relação à solução do
tubo II.
c) sofreriam plasmopitise (hemólise) numa
solução de NaCl em água, mais
concentrada do que a do tubo II.
d) têm pressão osmótica igual à solução do
tubo I.
e) arrebentaram no tubo III porque são
isotônicas em relação à água destilada.
02. (Fuvest) A tabela a seguir compara a
concentração de certos íons nas células
de ‘Nitella’ e na água do lago onde vive
essa alga.
Os dados permitem concluir que as
células dessa alga absorvem:
a) esses íons por difusão.
b) esses íons por osmose.
c) esses íons por transporte ativo.
d) alguns desses íons por transporte ativo e
outros por osmose.
e) alguns desses íons por difusão e outros
por osmose.
03. (Fuvest) Para a ocorrência de osmose, é
necessário que:
a) as concentrações de soluto dentro e fora
da célula sejam iguais.
b) as concentrações de soluto dentro e fora
da célula sejam diferentes.
c) haja ATP disponível na célula para
fornecer energia ao transporte de água.
d) haja um vacúolo no interior da célula no
qual o excesso de água é acumulado.
e) haja uma parede celulósica envolvendo a
célula, o que evita sua ruptura.
Desafio
Biologico
Do + concentrado para o – concentrado é passivo; do
–concentrado para o + concentrado é ativo
Transporte em massa
A célula modifica sua superfície quando
necessita incorporar ou eliminar substâncias
grandes que, por seu tamanho, romperiam a
membrana caso fossem atravessá-la. Esse
transporte de substâncias é feito em bloco e
pode ocorrer por meio de dois processos:
endocitose e exocitose,
A endocitose (do grego éndon, movimento para
dentro; kytos, célula) é o englobamento de
partículas pela célula. Pode ocorrer por
fagocitose ou pinocitose. Na endocitose, a
membrana celular rompida é, mais tarde,
reaproveitada.
Fagocitose
Na fagocitose, as partículas maiores, ao serem
englobadas por uma célula, inicialmente
permanecem envoltas pela membrana celular
em uma espécie de bolsa. Essa bolsa, formada
por membrana celular e partículas englobadas,
é o fagossomo (do grego phagein, comer;
soma, corpo).
Pinocitose
A pinocitose (do grego pinein, beber) é o
englobamento de substâncias solúveis e
partículas líquidas pela célula.
Essas substâncias entram em contato com a
membrana celular, que se imagina em direção
ao citoplasma formando um canal semelhante a
uma goteira, o canal de pinocitose ou goteira
pinocítica. Esse canal conduz as partículas e o
líquido englobados, envoltos pela membrana
celular, formando uma espécie de vesícula, o
pinossomo.
Algumas células chegam a englobar, por dia,
quase seu próprio volume em líquidos. Um
exemplo são as células renais, que fazem
pinocitose englobando pequenas proteínas,
como a albumina, presentes no sangue.
Ex.: Fagocitose e pinocitose
Especializações da membrana celular
Para adaptar-se melhor às funções que a célula
desempenha, a membrana pode apresentar
modificações. Essas modificações recebem o
nome de especializações da membrana celular.
Microvilosidades
As microvilosidades são especializações vista
somente em microscopia eletrônica com função
de aumentar a superfície de absorção
encontradas em células do intestino.
As microvilosidades aumentam a velocidade de absorção
da célula porque aumentam a superfície de contato.
Interdigitações e Desmossomos
Especialização com função de aumentar a
adesão de células epiteliais.
Zona de oclusão
Como o nome diz, a zona do oclusão é uma
região que fecha a parte superior entre duas
células vizinhas. Vedando qualquer espaço,
impede que moléculas infiltrem-se por entre elas.
Esquema das especializações da membrana
Invaginação de base
Função: reabsorção de água no túbulo renal
com muitas mitocôndrias.
Anota ai!
Descoberta uma nova fonte de células
estaminais (2007/01/08)
Uma equipe de cientistas norte- americanos
descobriu uma nova fonte de células estaminais
no líquido amniótico que rodeia os embriões em
desenvolvimento, revela um artigo publicado na
revista “Nature Biotechnology”. Segundo o artigo,
aquelas células estaminais foram utilizadas para
criar tecido muscular e ósseo, vasos capilares,
nervos e células hepáticas. Os cientistas afirmaram
que as células estaminais têm a capacidade
de substituir células e tecidos lesionados em
doenças como diabetes e Alzheimer.
Exercício
01. (Fuvest–gv) O gráfico a seguir mostra
as concentrações relativas de alguns
íons no citoplasma da alga verde
‘Nitella’ e na água circundante. A partir
dos conhecimentos sobre permeabilidade
da membrana celular, qual a
melhor interpretação para os dados
mostrados no gráfico?
a) Os íons difundem-se espontaneamente
através da membrana.
b) A diferença de concentração iônica
deve-se à osmose.
c) A diferença de concentração iônica se
deve à pinocitose.
d) A carga elétrica atrai os íons para dentro
da célula.
e) Ocorre transporte ativo dos íons através
da membrana.
7
01. (Uea) A digestão intracelulas é
precedida da ingestão de partículas
alimentares que, depois, são digeridas
no interior do vacúolo digestivo.
A ingestão de tais partículas alimentares
resulta de um processo de:
a) difusão;
b) osmose;
c) transporte ativo;
d) clasmocítose;
e) fagocitose.
02. (Fuvest–gv) Na figura a seguir, as
setas numeradas indicam o sentido do
fluxo de água em duas células.
Qual das alternativas identifica
corretamente os processos
responsáveis pelos fluxos indicados?
a) I – osmose, II – osmose, III – osmose.
b) I – osmose, II – osmose, III – transporte
ativo.
c) I – osmose, II – transporte ativo, III –
transporte ativo.
d) I – transporte ativo, II – transporte ativo,
III – osmose.
e) I – transporte ativo, II – transporte ativo,
III – transporte ativo.
03. (Pucsp) Uma célula vegetal flácida foi
colocada em um determinado meio e
adquiriu o seguinte aspecto:
A célula está:
a) túrgida e foi colocada em meio
hipotônico;
b) túrgida e foi colocada em meio
hipertônico;
c) plasmolisada e foi colocada em meio
hipotônico;
d) plasmolisada e foi colocada em meio
hipertônico;
e) murcha e foi colocada em meio
hipotônico.
Desafio
Biologico
Biologia vegetal II
Gimnospermas e Angiospermas
Fanerógamas.
• Vegetais Superiores.
• Sifonógamas (tubo polínico).
• Vasculares.
• Flores e Estróbilos.
• Sementes e Frutos.
Plantas vasculares com sementes nuas:
gimnospermas
• Superiores.
• Adaptadas ao clima frio e seco.
• Não possuem frutos.
• Possuem sementes.
• Folhas aciculadas (em forma de agulhas).
• Flores (pinha ou cone ou estróbilo ou
inflorescência).
• Exemplos: Pinheiros, Cicas, Sequóias e
Gingko- biloba.
• Fecundação simples.
• Endosperma primário (n).
No sistema de classificação que adotamos, as
atuais plantas vasculares com sementes nuas,
chamadas informalmente de gimnospermas,
são distribuídas em 4 filos: Coniferophyta
(coníferas), Cycadophyta (cicas), Gnetophyta
(gnetófitas) e Ginkgophyta (gincófitas).
Número de espécies de gimnospermas no
Brasil e no mundo
Fonte: George J. Shepherd, 2003.
Os mais antigos fósseis conhecidos de gimnospermas
datam do final do período Devoniano,
indicando que essas plantas surgiram há pelo
menos 365 milhões de anos. Elas substituíram
as pteridófitas gigantes, tendo sido as principais
árvores constituintes das florestas do final do
período Carbonífero até o final do período
Cretáceo, entre 290 e 100 milhões de anos atrás.
Ainda hoje, as regiões temperadas do planeta
são cobertas por extensas florestas de coníferas
(pinheiros), o filo mais bem-sucedido do grupo.
A maioria das espécies atuais de gimnospermas
pertence ao filo Coniferophyta (coníferas), como
os pinheiros e ciprestes. O termo conífera (do
latim conus, cone, e do grego phoros, portador)
refere-se às estruturas reprodutivas dessas
plantas, que são estróbilos geralmente de forma
cônica. As coníferas são adaptadas ao frio e
habitam vastas regiões ao norte da América do
Norte e da Eurásia, onde formam extensas
florestas. A conífera nativa brasileira mais
conhecida é Araucaria angustiflia (pinheiro-do-
Paraná), principal constituinte das matas de
araucárias do sul do país, hoje e quase totalmente
extintas pela exploração irracional da madeira.
As coníferas estão entre os maiores e mais
velhos organismos do planeta. Sequóias do
estado norte-americano da Califórnia atingem
enormes tamanhos, com até 80m de altura, 26m
de circunferência e peso estimado em 2.500 ton,
o equivalente ao de 14 baleias-azuis, o maior
animal do planeta. As árvores de uma outra
conífera californiana atingem 110m de altura,
tamanho só superado por certos eucaliptos
(plantas angiospermas) australianos. Também
na Califórnia, uma árvore de uma terceira
espécie de conífera, batizada de Matusalém,
tem mais de 4.600 anos de idade, sendo o ser
vivo conhecido mais velho da Terra.
Características gerais das gimnospermas
A grande novidade evolutiva das gimnospermas
em relação às pteridófitas que as antecederam
foi a semente. Os biólogos concordam que esta
foi fundamental no sucesso das plantas
fanerógamas na flora atual do planeta.
Semente
Semente é a estrutura reprodutiva que se forma a
partir do desenvolvimento do óvulo. Nas plantas,
o termo óvulo designa uma estrutura multicelular,
constituída por tecido diplóide originário do
esporófito e pelo gametófito haplóide, que se
desenvolve a partir do megásporo. Nos animais,
o termo óvulo designa o gameta feminino, a
célula haplóide que irá fundir-se ao gameta
masculino para originar o zigoto diplóide.
No interior do óvulo das plantas, diferencia-se o
gameta feminino, a oosfera, que será fecundada
por um gameta masculino para originar o zigoto.
Em certos óvulos, pode haver mais de uma
oosfera. Esta é o verdadeiro gameta feminino
das plantas e corresponde ao óvulo dos animais.
Nas gimnospermas, o óvulo desenvolve-se a
partir de uma folha fértil, o megasporófilo, como
ocorre na selaginela. A diferença é que o
megasporângio das gimnospermas, chamado
de Binosporângio, é envolvido por camadas de
tecido do megasporofilo, que formam o
integumento. Nas coníferas, os megasporofilos
ficam reunidos formando os chamados
megastróbilos, os estróbilos femininos.
No megasporângio, há geralmente um único
megasporócito ou célula-mãe do megásporo,
que se divide por meiose originando quatro
células, das quais apenas uma sobrevive,
transformando-se no megásporo funcional. Este
fica retido no interior do megasporângio e não
será liberado da planta-mãe.
O megasporângio das plantas com semente
contém um tecido nutritivo denominado nucelo
(do grego nucella, pequena noz), que envolve o
megásporo funcional haplóide. O megásporo
8
01. O pinheiro-do-Paraná é uma
Gimnosperma que produz todas as
estruturas a seguir, EXCETO:
a) raiz; b) caule; c) flores;
d) frutos; e) semente.
02. Uma característica evolutiva de um
pinheiro em relação à samambaia é que:
a) o pinheiro depende da água para a
fecundação;
b) o pinheiro produz folhas;
c) o pinheiro produz sementes;
d) o pinheiro produz frutos;
e) o pinheiro possui vasos condutores.
03. Pinheiros, ciprestes, cedros e sequóias
são gimnospermas que produzem
todas as estruturas a seguir, EXCETO:
a) raiz; b) caule; c) flores;
d) frutos; e) semente.
04. A presença de sementes é uma
adaptação importante de certos grupos
vegetais ao ambiente terrestre.
Caracterizam-se por apresentar
sementes
a) Pinheiros e leguminosas.
b) Gramíneas e avencas.
c) Samambaias e pinheiros.
d) Musgos e samambaias.
e) Gramíneas e musgos.
05. “Nas coníferas, o nadar dos
anterozóides foi substituído pelo
crescer dos tubos polínicos”. Esta frase
se relaciona com:
a) a independência da água para que se dê
a fecundação;
b) o aparecimento dos frutos na escala
vegetal;
c) a substituição da reprodução assexuada
pela sexuada;
d) o maior desenvolvimento do gametófito
nas gimnospermas;
e) o aparecimento de vegetais
intermediários como as briófitas.
06. (Mackenzie) I – Flores femininas e
masculinas em indivíduos separados.
II. Presença de óvulo e ausência de
ovário na flor feminina.
III. Produção de grande quantidade de
grãos-de-pólen.
As características anteriores, de um
vegetal, identificam uma:
a) pteridófita; b) briófita;
c) gimnosperma; d) monocotiledônea;
e) dicotiledônea.
07. (Mackenzie) Uma pteridófita pode ser
distinguida de uma gimnosperma pela
ausência, na primeira, e presença, na
segunda, de:
a) tecido condutor; b) flor; c) folha;
d) fruto; e) gametas.
Desafio
Biológico
Biologia
Professor GUALTER Beltrão
divide-se sucessivamente por mitose, originando
um megagametófito, ou mega-prótalo. O
megagametófito forma um ou mais arquegônios,
nos quais se diferenciam oosferas, os gametas
femininos. Os arquegônios ficam voltados para
uma abertura existente no integumento do óvulo,
a micrópila, por onde penetram os microgametófitos,
que irão formar os gametas masculinos.
O zigoto resultante da fecundação da oosfera
desenvolve-se em um embrião (o esporófito
diplóide), que fica mergulhado no megagametófito.
O conjunto formado pelo jovem esporófito
mergulhado no megagametófito e envolto pelo
integumento é a semente.
Ciclo de vida de uma gimnosperma
O ciclo de vida dos pinheiros do gênero Pinus
ilustra bem a reprodução das gimnospermas. Há
cerca de 90 espécies de Pinus, todas originárias
do Hemisfério Norte, mas cultivadas em várias
regiões do Hemisfério Sul, inclusive no Brasil.
Os estróbilos femininos desses pinheiros, conhecidos
popularmente como pinhas, são utilizados
tradicionalmente em decorações natalinas. Os
Pinus caracterizam-se por apresentar folhas em
forma de agulha (acículas), adaptadas a
condições de escassez de água.
Plantas vasculares com flores e frutos:
Angiospermas
• Vasculares.
• Mais evoluídas.
• Apresentam Raiz, caule, folhas, flores,
sementes e frutos.
• São Sifonógamas (tubo polínico).
• Fecundação dupla.
• Endosperma secundário.
• O primeiro núcleo espermático fecunda a
Oosfera e forma o zigoto 2n (embrião).
• O segundo núcleo espermático fecunda os dois
núcleos polares no interior do óvulo formando
um zigoto 3n (endosperma secundário). Tecido
encontrado no interior da semente e que é
responsável pela nutrição do embrião, por
exemplo, água e tecido dentro do coco que nós
comemos nas barraquinhas na Ponta Negra.
• Após a fecundação, o embrião libera um
hormônio denominado ácido indolacético que
promove o intumescimento do ovário
originando o fruto.
As angiospermas são as plantas dominantes no
planeta, formando a maior parte da vegetação.
Há desde espécies de grande porte, como
certos eucaliptos da Austrália, cujos troncos
atingem mais de 110m de altura e 20m de
circunferência, até espécies com menos de 1
mm de comprimento. Quanto à forma, as
angiospermas podem ser árvores, arbustos,
trepadeiras, capins etc. Elas vivem nos mais
diversos ambientes: no solo, na água ou sobre
outras plantas, em certos casos como parasitas
e em outros apenas como inquilinas.
Os cientistas acreditam que, apesar de sua
grande variedade, as angiospermas atuais são
todas descendentes de um mesmo ancestral,
constituindo, portanto, um grupo monofilético.
Há mais de 235 mil espécies descritas no filo,
das quais mais de 40 mil ocorrem no Brasil. O
filo que engloba as angiospermas é atualmente
denominado Magnoliophyta, embora o termo
Anthophyta (do grego antho, flor) continue a ser
utilizado.
As angiospermas diferem das gimnospermas
por apresentar flores e frutos, além de certas
características particulares no ciclo de vida. Os
mais antigos fósseis identificados claramente
como angiospermas datam do início do período
Cretáceo e têm cerca de 130 milhões de anos
de idade.
A FLOR
A flor, assim como o estróbilo das gimnospermas,
é um ramo especializado em que há
folhas férteis com esporângios, os esporófilos. O
ramo que contém a flor é denominado pedicelo
(do latim, pediculus, pequeno pé).
No pedicelo há o receptáculo floral, que é a
parte do ramo floral em que se encaixam
diversos tipos de folhas especializadas, os
elementos florais, algumas delas formadoras
de esporângios. Os elementos florais que
produzem esporângios (esporófilos) são os
carpelos ou megasporofilos (formam óvulos) e
os estames ou microsporofilos (formam grãos
de pólen). O conjunto de carpelos é denominado
gineceu (do grego gyne, mulher, e oikos,
casa) e o conjunto de estames é o androceu (do
grego andros, homem, e oikos, casa).
Além dos elementos férteis, a maioria das flores
possui elementos estéreis: as pétalas, cujo
conjunto forma a corola, e as sépalas, cujo
conjunto forma o cálice. O cálice e a corola
constituem o perianto (do grego peri, ao redor,
e anthos, flor). Em geral, as pétalas são
estruturas delicadas e coloridas, enquanto as
sépalas são menores, mais espessas e de cor
verde. Em algumas espécies, porém, pétalas e
sépalas assemelham-se na cor e na textura,
sendo denominadas tépalas; o conjunto de
tépalas é o perigônio (do grego peri, ao redor, e
gónos, órgãos genitais).
Flores que apresentam sépalas e pétalas
distintas são chamadas de heteroclamídeas (do
grego heteros, diferente, e chlamos, túnica,
cobertura). Flores com tépalas recebem a
denominação de homoclamídeas (do grego
homos, igual, e chlamos, túnica, cobertura).
Polinização
O processo de abertura da antera, com liberação
dos grãos de pólen, é denominado deiscência
(do latim de, saída, e hiscere, abertura). O
transporte do pólen até o estigma da própria flor
ou de outras flores, denominado polinização,
pode ser realizado por diversos tipos de agentes
polinizadores: pelo vento (anemofilia), por
insetos (entomofilia), por pássaros (ornitofilia),
por morcegos (quiropterofilia), por pássaros
(ornitofilia), por morcegos (quiropterofilia), pela
água (hidrofilia) ou mesmo por seres humanos,
quando empregam procedimentos artificiais na
polinização de espécies cultivadas.
As plantas desenvolveram diversas adaptações à
polinização. Plantas polinizadas pelo vento, como
as gramíneas, possuem flores pequenas e
discretas, sem nenhum tipo de atrativo.
Geralmente elas não têm perianto ou este é
pouco atraente. As anteras têm filetes longos e
flexíveis que oscilam ao vento, o que facilmente a
dispersão do pólen por ocasião da deiscência da
antera. Essas flores produzem grande quantidade
de pólen e têm estigmas desenvolvidos, o que
aumenta as chances de polinização.
Flores polinizadas por animais geralmente têm
características que atraem os polinizadores, como
corola vistosa, glândulas odoríferas e produtoras
de substâncias açucaradas (nectários). Seus
estigmas costumam ter tamanho reduzido e a
quantidade de pólen produzida nos estames é
relativamente pequena. Há flores que produzem
dois tipos de estames, um grão de pólen férteis
mas pouco atraentes e outro com pólen atraente
e comestível. Um inseto polinizador, à procura do
pólen comestível, impregna-se com o pólen fértil,
transportando-o de uma flor para outra.
9
01. (Uel) Uma característica das
gimnospermas, que as diferencia das
pteridófitas, é a ocorrência de
a) raízes; b) vasos condutores;
c) flores e sementes; d) geração gametofítica;
e) geração esporofítica.
02. (UFRS) A frase a seguir apresenta cinco
segmentos em maiúsculo. Assinale a
letra correspondente ao segmento que
contém um erro.
O pinheiro-do-Paraná (‘Araucaria
angustifolia’), uma espécie NATIVA (a)
no Rio Grande do Sul, é uma
GIMNOSPERMA (b), cujo FRUTO (c), o
“pinhão”, apresenta ENDOSPERMA (d)
e EMBRIÃO (e).
03. (UFSM) As plantas que, ao atingirem a
maturidade sexual, formam ramos
reprodutivos chamados estróbilos
masculinos e estróbilos femininos
pertencem ao grupo das
a) Angiospermas apenas.
b) Gimnospermas apenas.
c) Briófitas.
d) Pteridófitas.
e) Angiospermas e Gimnospermas.
04. (UFSM) Analise a citação: “O nadar dos
anterozóides é substituído pelo crescer
do tubo polínico”.
Em que grupo vegetal esse fenômeno
de substituição se processou, pela
primeira vez?
a) Briófitas.
b) Pteridófitas.
c) Gimnospermas.
d) Angiospermas – Monocotiledôneas.
e) Angiospermas – Dicotiledôneas.
05. (Unirio) A polinização anemófila é uma
característica das:
a) monocotiledôneas. b) dicotiledôneas.
c) gimnospermas. d) pteridófitas.
e) angiospermas.
06. (Fatec) Considere as seguintes
características dos vegetais:
I. sistema vascular
II. grãos de pólen e tubo polínico
III. sementes nuas.
Dessas, são comuns às gimnospermas
e angiospermas
a) somente I. b) somente II. c) somente III.
d) I e II apenas. e) I, II e II.
07. (Uece) No processo de reprodução de
uma GIMNOSPERMA:
a) não há formação de tubo polínico;
b) os óvulos, de tamanho microscópicos,
estão contidos em grandes ovários;
c) os óvulos não estão contidos num ovário;
d) há formação de frutos sem sementes.
Desafio
Biológico
10
Simbolismo
1. ASPECTOS GERAIS
Cronologia – Cronologicamente, o Simbolismo
dura no Brasil de 1893 a 1902. Depois
da Semana de Arte Moderna (1922), alguns
poetas, Cecília Meireles entre eles, passam a
praticar um simbolismo tardio, também conhecido
como Neo-simbolismo.
Início no Brasil – As primeiras obras do Parnasianismo
brasileiro são:
a) Missal (prosa poética, 1893), de Cruz e
Sousa.
b) Broquéis (poesias, 1893), de Cruz e Sousa.
Decadentistas – A primeira manifestação
simbolista brasileira dá-se no Rio de Janeiro.
Um grupo de jovens, insatisfeitos com a objetividade
e com o materialismo apregoados
pelo Realismo-Naturalismo-Parnasianismo,
começa a divulgar as idéias estético-literárias
vindas da França. Ficam conhecidos como
decadentistas. O grupo decadentista é formado
principalmente por Oscar Rosas, Cruz
e Sousa e Emiliano Perneta.
Primeiro manifesto – O primeiro manifesto
do Simbolismo brasileiro é publicado no jornal
Folha Popular, do Rio de Janeiro.
Antiparnasianista – O Simbolismo é a negação
do Realismo-Naturalismo-Parnasianismo.
O movimento nega o materialismo e o racionalismo,
pregando as manifestações metafísicas
e espiritualistas.
Neo-simbolismo – A influência do Simbolismo
brasileiro não se limita à data de 1902
(início do Pré-Modernismo). Muitos modernistas
da primeira fase adotam postura neosimbolista,
entre eles Cecília Meireles.
Principais linhas – O Simbolismo brasileiro
segue três linhas bem distintas:
a) Poesia humanístico-social – Linha adotada
por Cruz e Sousa e continuada por
Augusto dos Anjos. Preocupa-se com os
problemas transcendentais do ser humano.
b) Poesia místico-religiosa – Linha adotada
por Alphonsus de Guimarães. Preocupa-
se com os temas religiosos, afastandose
da linha esotérica adotada na Europa.
c) Poesia intimista-crepuscular – Linha
adotada por pré-modernistas ou modernistas
como Olegário Mariano, Guilherme
de Almeida, Ribeiro Couto, Manuel Bandeira.
Preocupa-se com temas cotidianos,
sentimentos melancólicos e gosto pela
penumbra.
2. CARACTERÍSTICAS DO SIMBOLISMO
a) Misticismo e espiritualismo – A fuga da
realidade leva o poeta simbolista ao mundo
espiritual. É uma viagem ao universo
invisível e impalpável do ser humano. Essa
tendência é marcada pelo uso de vocabulário
litúrgico: antífona, missal, ladainha,
hinos, breviários, turíbulos, aras, incensos.
b) Falta de clareza – Os poetas acham que
é mais importante sugerir elementos da
realidade, sem delineá-los totalmente. A
palavra é empregada para ter valor sonoro,
não importando muito o significado.
c) Subjetivismo – A valorização do eu e da
irrealidade, valorizada pelos românticos
e negada pelos parnasianos, volta a ter
importância.
d) Musicalidade – Para valorizar os aspectos
sonoros das palavras, os poetas não se
contentam apenas com a rima. Lançam
mão de outros recursos fonéticos tais
como:
Aliteração – Repetição seqüencial de sons
consonantais. A seqüência de vocábulos
com sons parecidos faz que o leitor menospreze
o sentido das palavras para
absorver-lhes a sonoridade. É o que ocorre
nos versos seguintes, de Cruz e Sousa:
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpia dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes,
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
(Violões que Choram)
Assonância – É a semelhança de sons
entre as vogais, numa seqüência de palavras
de um poema.
d) Sinestesia – Os poetas, tentando ir além
dos significados usuais das palavras, terminam
atribuindo qualidade às sensações.
As construções parecem absurdas e só
ganham sentido dentro de um contexto
poético. Vejamos algumas construções
sinestésicas: som vermelho, dor amarela,
doçura quente, silêncio côncavo.
e) Maiúsculas no meio do verso – Os poetas
tentam valorizar as palavras grafandoas
com letra maiúscula.
f) Cor branca – Principalmente Cruz e Sousa
tem preferência por um vocabulário
que sugere brancuras e transparências.
3. AUTORES E OBRAS
CRUZ E SOUSA
Nascimento e morte – João da Cruz e
Sousa nasce em Desterro, atual Florianópolis
(SC), em 24 de novembro de 1861. Falece
em Sítio (MG), em 19 de março de 1898.
Filho de escravos – Os pais de Cruz e Sousa
são negros e escravos. São alforriados por
seu senhor, o coronel (depois marechal) Guilherme
Xavier de Sousa, de quem João da
Cruz recebe o último sobrenome e a proteção.
1871 – É matriculado no Ateneu Provincial
Catarinense, onde estuda até o fim de 1875.
1881 – Parte para uma viagem pelo Brasil,
acompanhando a Companhia Dramática
Julieta dos Santos.
1884 – É nomeado promotor de Laguna, mas
não pode tomar posse porque os políticos
racistas impugnam a nomeação.
1885 – Estréia na literatura com Tropos e
Fantasias, em colaboração com Virgílio
Várzea.
1888 – A convite do amigo Oscar Rosas, parte
para o Rio de Janeiro, onde conhece o poeta
Luís Delfino, seu conterrâneo, e Nestor Vítor
– grande amigo e divulgador de sua obra.
1889 – Retorna a Desterro, por não ter conseguido
colocação no Rio de Janeiro.
1890 – Vai definitivamente para o Rio de Janeiro,
onde obtém emprego com a ajuda de
Emiliano Perneta.
1893 – Publica Missal (poemas em prosa) em
Literatura
Professor João BATISTA Gomes
01. Dados os itens seguintes, escolha a
alternativa que contém, em
seqüência, o período literário a que
cada um faz alusão.
I Estética que explora a sonoridade da
língua e procura aproximar a poesia da
música.
II Culto do contraste.
III Preocupação em retratar a realidade.
IV Escapismo e valorização do eu.
a) Simbolismo, Barroco, Realismo,
Romantismo.
b) Romantismo, Parnasianismo, Realismo,
Romantismo.
c) Simbolismo, Barroco, Parnasianismo,
Modernismo.
d) Simbolismo, Arcadismo, Naturalismo,
Romantismo.
e) Romantismo, Arcadismo, Realismo,
Pré-Modernismo.
02. (Desafio do Rádio) Identifique o
período literário a que pertence a
estrofe seguinte.
A música da Morte, a nebulosa,
estranha, imensa música sombria,
passa a tremer pela minh'alma e fria
gela, fica a tremer, maravilhosa ...
a) Romantismo.
b) Parnasianismo.
c) Arcadismo.
d) Modernismo.
e) Simbolismo.
03. (Desafio da TV) Assinale a alternativa
que não se refere ao Simbolismo.
a) Na busca de uma linguagem exótica,
colorida, musical, os autores não
resistem, muitas vezes, à idéia de criar
novos termos.
b) Ocorre grande interesse pelo individual
e pelo metafísico.
c) Há assuntos relacionados ao espiritual,
ao místico, ao religioso.
d) Nota-se o emprego constante de
aliterações e assonâncias.
e) Busca-se uma poesia formalmente
perfeita, impassível e universalizante.
04. (PUC-SP) Sobre o Simbolismo,
podemos afirmar que:
a) Sua poesia é marcada por fenômenos
naturais e fatos históricos.
b) As palavras são escolhidas pela
sonoridade e pelo ritmo, buscando
representar a essência e não a
realidade.
c) É uma volta aos motivos clássicos,
com intenção anti-romântica.
d) Suas características principais são a
clareza, a ordem lógica e a
simplicidade.
e) É a poética predominante no Brasil, na
época do Realismo.
Desafio
literário
fevereiro, e Broquéis (poesias) em agosto. Dia
9 de novembro, casa-se com Gavita Rosa
Gonçalves, moça negra que lhe dá 4 filhos:
Raul, Guilherme, Reinaldo e João – todos
morrem em tenra idade. É nomeado arquivista
da Central do Brasil.
1895 – Recebe a visita do poeta Alphonsus
de Guimaraens, que vem de Minas Gerais
(Mariana) especialmente para conhecê-lo.
1896 – Em março, sua esposa Gavita apresenta
sinais de loucura. O distúrbio mental
dura seis meses.
1987 – Evocações (poemas em prosa que
seriam publicados postumamente) encontrase
pronto. Ano de sérias dificuldades financeiras
e de comprometimento da saúde do
poeta.
1898 – Morre em 19 de março, em Sítio (Estado
de Minas Gerais), para onde partira três
dias antes, na tentativa de recuperar-se de
uma crise de tuberculose. Tem 37 anos. Seu
corpo chega ao Rio de Janeiro num vagão
destinado ao transporte de cavalos. José do
Patrocínio encarrega-se dos funerais. Publicação
póstuma de Evocações. Nasce-lhe o
filho póstumo, João da Cruz e Sousa Júnior,
em 30 de agosto (morreria em 1915, aos 17
anos). Seus outros três filhos morrem antes
de 1901, ano em que morre sua esposa
Gavita.
1900 – Dá-se a publicação de Faróis, coletânea
de poesias organizada por Nestor Vítor.
OBRAS
1. Tropos e Fantasias (poesias, 1885)
2. Missal (poemas em prosa, 1893
3. Broquéis (poesias, 1893)
4. Evocações (poesias, 1898)
5. Faróis (poesias, 1900)
6. Últimos sonetos (poesias, 1905)
POEMAS FAMOSOS
1. Antífona
2. Vida Obscura
3. Acrobata da Dor
4. Cárcere das Almas
5. Caminho da Glória
6. Violões que Choram
Violões que choram
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
ALPHONSUS DE GUIMARAENS
Nascimento e morte – Afonso Henriques
da Costa Guimarães nasce em 24 de julho
de 1870, na cidade de Ouro Preto (MG). Falece
em 15 de julho de 1921.
Morte de Constança – Tenta cursar Engenharia
(1887). Em 1888 (28 de dezembro), morre
sua noiva, Constança, filha de Bernardo Guimarães,
autor de A Escrava Isaura. A morte
da moça abala moral e fisicamente o poeta.
Direito em São Paulo – Em 1891, vai para
São Paulo, onde se matricula no curso de
Direito da Faculdade do Largo São
Francisco. Após concluir o curso, volta para
Minas Gerais.
Quatorze filhos – Em 20 de fevereiro de
1897, casa-se com a jovem Zenaide de Oliveira,
com quem tem 14 filhos, dois dos quais
se tornam escritores: João Alphonsus e Alphonsus
de Guimaraens Filho.
Mariana – Em 1906, é nomeado juiz em Mariana,
isolando-se ali até a morte, em 15 de
julho de 1921. O isolamento dá origem ao
apelido “O Solitário de Mariana”.
Poesia religiosa – Apesar dos 14 filhos com
Zenaide, o amor por Constança (a noiva morta)
marca profundamente sua poesia, impregnada
de profunda religiosidade (é devoto da
Virgem Maria).
OBRAS
1. Sentenário das Dores de Nossa Senhora
(poesias, 1899)
2. Câmara Ardente (poesias, 1899).
3. Dona Mística (poesias, 1899)
4. Kyriale (poesias, 1902)
5. Pauvre Lyre (poesias, 1921)
6. Pastoral aos crentes do Amor e da Morte
(poesias, 1923)
AUGUSTO DOS ANJOS
Nascimento e morte – Augusto de Carvalho
Rodrigues dos Anjos nasce no engenho
Pau-d’Arco, perto da Vila do Espírito Santo,
Estado da Paraíba, em 20 de abril de 1884.
Direito – Em 1903, com 19 anos, ingressa
na Faculdade de Direito do Recife, palco das
apaixonantes discussões filosófico-cientíticas.
Morte do pai – Em 1905, morre-lhe o pai, seu
único professor de humanidades. A lembrança
do pai morto é uma referência constante
na sua poesia.
Casamento e demissão – Em 1910 (4 de julho),
casa-se com D. Ester Fialho, sua conterrânea.
Desavém-se com o governador do Estado
(João Machado) que lhe nega licença
para ir ao Rio de Janeiro sem perder o cargo
de professor do Liceu Paraibano.
Perda do filho – Em 1911 (2 de fevereiro),
D. Ester perde o primeiro filho do casal: a
criança morre antes de nascer.
Primeiro e único livro – Em 1912, Augusto
dos Anjos publica seu primeiro e único livro,
o volume de poesias Eu. É uma edição particular,
apenas 1000 exemplares, financiada
pelo irmão Odilon. O livro é recebido com
grande impacto e estranheza por parte da
crítica, que oscila entre o entusiasmo e a repulsa.
Nasce a filha do poeta, Glória.
Morte em Minas Gerais – Em 1914 (primeiro
de julho), Augusto é nomeado diretor do grupo
escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina,
Minas Gerais. Muda-se para lá no mesmo
mês, assumindo o cargo. Em outubro (31), é
acometido de forte gripe que, em doze dias,
o arrasta para o cemitério (12 de novembro).
Vocabulário insólito – A poesia de augusto
dos Anjos exibe um vocabulário incomum:
vermes, sangue podre, cuspe, catarro, coveiro,
urubu, cadáver, cemitério, escarro, etc.
Veja duas estrofes do soneto Versos íntimos:
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
11
Antífona
Cruz e Sousa
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras
Formas do Amor, constelarmante puras,
De Virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolências de lírios e de rosas...
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes
Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.
1. TÍTULO – O próprio título sugere religiosidade
– antífona é versículo recitado ou cantado
pelo celebrante, antes e depois de um
salmo.
2. PRIMEIRA ESTROFE – Sobressai a quantidade
de palavras sugerindo brancuras e
transparências – alvas, brancas, claras,
luares, neves, neblinas e cristalinas –
característica marcante da poesia de Cruz e
Sousa.
3. VERSOS DECASSÍLABOS – Todos os versos
do soneto têm dez sílabas métricas.
Vamos escandir um verso em que o autor
faz uso de sinérese (contração de duas
sílabas em uma só). Isso ocorre no vocábulo
réquiem.
Ré/quiem/ do/ Sol/ que a/ Dor/ da/ Luz/
1 2 3 4 5 6 7 8
re/su/me...
9 10
4. LETRAS MAIÚSCULAS – Convém observar
que o poeta usa letra maiúscula para valorizar
várias palavras (característica do Simbolismo).
5. VOCABULÁRIO LITÚRGICO – Desde o título,
o poema revela-se místico. Veja algumas
palavras que reforçam a linha litúrgica
em que o poema se insere:
a) Turíbulo: vaso onde se queima incenso
nos templos; incensório, incensário.
b) Ara: altar.
c) Réquiem: parte do ofício dos mortos, na
liturgia católica; música sobre esse ofício.
Leitura
Obrigatória
AMABIS, José Mariano; MARTHO,
Gilberto Rodrigues. Conceitos de
Biologia das células: origem da vida.
São Paulo: Moderna, 2001.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em
foco. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química Geral:
o homem e a natureza. São Paulo:
FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físicoquímica.
Vol. 2. São Paulo: Moderna,
2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral:
realidade e contexto. São Paulo: Ática,
2000.
LEVINE, Robert Paul. Genética. São
Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol.
Único. 11.a ed. São Paulo: Saraiva.
2000.
MARCONDES, Ayton César;
LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
Biologia: ciência da vida. São Paulo:
Atual, 1994.
REIS, Martha. Completamente Química:
físico-química. São Paulo: FTD, 2001.
SARDELLA, Antônio. Curso de Química:
físico-química. São Paulo: Ática, 2000.
DESAFIO QUÍMICO (p. 3)
01. C;
02. C;
03. B;
04. 1S2 2S2 2P6 3S2 3P1;
05. Ocorre a excitação dos elétrons dos
átomos de sódio, que na volta ao
estado fundamental, liberam energia na
forma de luz amarela característica.;
06. B;
DESAFIO QUÍMICO (p. 4)
01. A;
02. A;
03. D;
04. a) azul (CuSO4 passa), b) incolor
(produto H2O);
DESAFIO QUÍMICO (p. 5)
01. A;
02. C;
03. D;
04. E;
05. A;
06. C;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)
01. C;
02. B;
03. B;
04. C
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 7)
01. A;
02. B;
03. E
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 8)
01. A;
02. B;
03. B;
04. B;
05. C;
06. A;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 9)
01. D; 02. E; 03. C; 04. D; 05. D;
06. D; 07. B; 08. B;
CAIU NO VESTIBULAR (p. 11)
01. E;
ARAPUCA (p. 3)
01. D;
DESAFIO GRAMATICAL (p. 11)
01. D; 02. C; 03. D; 04. B; 05. B;
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
Lourenço dos Santos Pereira Braga
Vice-Reitor
Carlos Eduardo Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e
Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir Albuquerque
Coordenadora Geral
Munira Zacarias Rocha
Coordenador de Professores
João Batista Gomes
Coordenador de Ensino
Carlos Jennings
Coordenadora de Comunicação
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Coordenador de Logística e Distribuição
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Produção
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Projeto Gráfico – Jobast
Alberto Ribeiro
Antônio Carlos
Aurelino Bentes
Heimar de Oliveira
Mateus Borja
Paulo Alexandre
Rafael Degelo
Tony Otani
Editoração Eletrônica
Horácio Martins
Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido.
Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
• Amazon Sat (21h30 às 22h)
• RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José
• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
• Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local
• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
• Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30)
• Centros e Núcleos da UEA (12h às 12h30)
www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br
Endereço para correspondência: Projeto Aprovar – Reitoria da UEA – Av. Djalma Batista,
3578 - Flores. CEP 69050-010. Manaus-AM

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