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quinta-feira, 25 de junho de 2009

QUIM ..BIOL.. PORT...

Vicente de Carvalho, autor
de Velho Tema, jornalista,
advogado, poeta e contista,
ocupou a cadeira número 29
da Academia Brsileira de
Letras
Vista aérea do centro
de Manaus, com o
Teatro Amazonas,
Palácio da Justiça e
o Centro Cultural
Largo de São
Sebastião
• Química – Química orgânica
pg. 02
• Química – Cinética química
pg. 04
• Biologia – Embriologia I
pg. 06
• Biologia – Ciclos biogeoquímicos
pg. 08
• Português – Perscrutando o texto
pg. 10
2
Caro estudante,
Chegamos à apostila número 28 com, até
agora, quase 3 milhões de exemplares
distribuídos, metade entregue em todas as
escolas da rede estadual de ensino na
capital e no interior, metade distribuída nos
Postos de Atendimento ao Cidadão (PAC´s)
de Manaus e encartada aos domingos em
jornais de Manaus.
Com a aproximação do fim deste módulo e
tendo em vista um planejamento de estudos
que aconselhamos desde a primeira apostila,
informamos que este módulo se encerra com
a apostila 32, que será distribuída no dia 1.°
de julho.
O próximo passo é o vestibular, nosso
objetivo comum. Na sociedade atual,
conforme preceitua o projeto pedagógico
do Aprovar, o vestibular funciona como o
vetor mais visível de uma finalidade
fundamental que a sociedade parece
atribuir para a educação: selecionar os
melhores para seguir os estudos em nível
universitário ou para merecer títulos
declaratórios de distinção e prestígio.
O Aprovar vem particularizar ainda mais a
perspectiva sociológica da UEA, à medida
que se coloca, na qualidade de comandante
desse processo seletivo, a serviço dos da
terra, notadamente os que não têm capacidade
econômica para custear uma preparação
para o vestibular. Dessa forma, foi
criado para oportunizar aos alunos do
último ano do ensino médio e aos que já o
concluíram, não excluindo as pessoas com
necessidades especiais, a real condição de
concorrer às vagas nas universidades
públicas, almejando êxito nos processos de
seleção ao ingresso em cursos públicos de
nível superior.
Assim, por intermédio do Aprovar, a UEA dá
movimento à idéia de que a educação não
pode fugir ao aprimoramento técnico,
fazendo convergir seus fins institucionais
com o avanço tecnológico, na condição de
instrumento. Modernamente, a forma mais
eficaz de realizar essa articulação é saber
comandar ciência e tecnologia, cuidando
sempre de manter a educação em posição
dianteira.
Na ponta da linha desse processo tecnológico,
vem você, caro estudante, com sua
força de vontade e seus objetivos pessoais.
A hora é de acelerar, dar um gás para não
perder o ritmo. Nos últimos quatro
concursos vestibulares, 1.896 estudantes
que estudaram pelo Aprovar agiram desta
forma e hoje são alunos da UEA.
Módulo 4 vai
até a apostila
número 32 Química orgânica
RADICAIS
É a denominação dada ao agrupamento neutro
de átomos que apresenta um ou mais elétrons
livres (valências livres).
Uma vez escolhida a cadeia principal, as demais
cadeias secundárias serão consideradas radicais.
O nome da cadeia principal é dado de modo
idêntico ao dos compostos de cadeia normal e
deve ser precedido pelo nome dos radicais.
Importante: No caso de duas ramificações, são
bastante usados os prefixos orto (o), meta (m)
e para (p), indicativos das posições 1 – 2, 1 – 3,
1 – 4, respectivamente:
Exemplo:
Existem compostos romáticos que possuem
mais de um anel benzênico:
ALQUILAS
Também denominados alcoílas, são radicais
saturados. Derivam da retirada de um hidrogênio
de um alcano.
Alcano – 1H → radical alquil(a)
São eles:
a) 1 carbono: CH3 – metil(a)
b) 2 carbonos: CH3 – CH2 – etil
c) 3 carbonos: CH3 – CH2 – CH2 – n-propil
CH3 – CH – sec propil, s-propil
I ou isopropil
CH3
d) 4 carbonos:
CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – n-butil
CH3 – CH2 – CH – sec butil
I
CH3

CH3 –– C –– CH3 terc-butil ou t-butil

CH3
CH3 –– CH –– CH2 iso-butil

CH3
e) 5 carbonos:
CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 n-penil
CH3 – CH – CH2 – CH2 iso-penil
I
CH3

CH3 –– C –– CH2 –– CH3 terc-penil

CH3
CH3

CH3 –– C –– CH2 – neo-penil ou neo-amil

CH3
Alquenilas
São radicais monovalentes derivados de
alcenos (alquenos).
São eles:
• 2 carbonos:
CH2 = CH – etenil ou vinil
• 3 carbonos:
CH2 = C – iso-propenil ou iso-alil
I
CH3
CH2 = CH – CH2 – propenil ou alil
Alquinilas
São radicais monovalentes derivados dos alcinos
(alquinos).
São eles:
CH ≡ C – etinil
CH ≡ C – CH2 – propinil
Radicais Cíclicos
São radicais cuja valência livre encontra-se num
carbono pertencente a um ciclo saturado.
São eles:
ciclopropil ciclobutil
cicloprentil
Radicais Arilas
A valência livre encontra-se num carbono pertencente
a um núcleo aromático. São eles:
HALETOS
São compostos derivados dos hidrocarbonetos
pela troca de um ou mais hidrogênios por
halogênios (F, Cl, Br, I).
Exemplos: CH3Br; CHCl = CCl2 ; CCl2F2
Nomenclatura:
OFICIAL (IUPAC)
O halogênio é considerado apenas uma
ramificação presa à cadeia principal.
USUAL
Usam-se as palavras cloreto, brometo, etc,
seguido do nome do radical orgânico.
Observe:
CH3 –– CH –– CH3

Br
Brometo de isopropila Cloreto de benzila
Haleto Orgânico: R –– X
onde, R = radical orgânico
X = halogênio
FUNÇÕES OXIGENADAS
Álcoois
São compostos orgânicos que apresentam uma
ou mais hidroxilas (–OH) ligadas a átomos de
carbono saturado. Veja:
CH3 – CH2 – CH2 – OH
Nomenclatura:
Oficial:
Prefixo + indicativo + OL
• a numeração da cadeia principal começa pela
extremidade mais próxima da hidroxila.
Química
Professor MARCELO Monteiro
3
Desafio
Químico
01. Mostre as estruturas destes compostos:
a) 2-metil-3-pentanol
b) 3-etil-2, 2, 4, 4-tetrametil-3-hexanol
c) 2, 3-dimetilcicloexanol
d) 3, 5-dietilcicloexanol
02. Dê o nome dos compostos abaixo:
03. Dê a fórmula estrutural dos compostos
abaixo:
a) 4-etil-2, 6-dimetilfenol
b) ortometilfenol
c) 3-isopropilfenol
d) α-naftol
e) β-naftol
04. O nome do composto
pelas regras da IUPAC, é:
a) 3-fenil-2hexanal
b) propil-n-metilfenilcarbinol
c) 4-fenil-4-etilbutanol
d) propilfeniletilcarbinol
e) 3-fenil-3hexanol
05. (Unicamp) A substância 2–propanona
pode ser chamada simplesmente de
propanona, já que não existe um composto
com o nome de 1–propanona.
Explique por quê.
06. (UFPA) O nome oficial (IUPAC) do
composto
a) 2-metil-3-octen-5-ona
b) 1-isopropil-3-hexanona
c) 6-isopropil-5-hexen-4-ona
d) 7-metil-5-octen-4-ona
e) 1-neopentenil-n-propilcetona
Usual:
Álcool ____________________ ICO
Nome do radical
Exemplos:
Classificação:
De acordo com a posição do radical
• Álcool primário: o grupo – OH liga-se a
carbono primário;
• Secundário: liga-se a carbono secundário;
• terciário: liga-se a carbono terciário.
De acordo com a quantidade de – OH:
• Monoálcoois: apresentam 1 OH;
• Diálcoois: apresentam 2 OH;
• Triálcoois: apresentam 3 OH.
Resumindo,
Álcool: R – OH
Fenóis
São compostos orgânicos que apresentam uma
ou mais hidroxilas ou oxidrilas (OH–) ligadas
diretamente ao anel aromático. Observe:
Nomenclatura:
Usamos o prefixo hidroxi.
A numeração começa na hidroxila.
Exemplo:
Hidroxi - 2 - metil - 4 - etil benzeno
Enol
São compostos orgânicos que apresentam a
hidroxila ligada a um átomo de carbono
insaturado. Observe:
OH
C ==C
São compostos instáveis, pois os elétrons da
ligação entre os carbonos são facilmente atraídos
pelo oxigênio do grupo – OH, o que provoca um
rearranjo na molécula, que acaba se transformando
numa outra função (aldeído ou cetona).
Aldeídos
São compostos orgânicos que possuem grupo
funcional aldoxila.
Nomenclatura:
Oficial: ___________________ + AL
Prefixo + indicativo
Usual: Aldeído ______________________
Complemento
Esse complemento será:
• fórmico – 1 carbono;
• acético – 2 carbonos;
• propílico – 3 carbonos;
• butílico – 4 carbonos;
• valérico – 5 carbonos;
Exemplos:
Cetonas
São compostos orgânicos que possuem o
grupo funcional carbonila.
R1 –– C –– R2

O
Nomenclatura:
Oficial: ________________ + ONA
Prefixo + indicativo
Usual: ____________ – _____________ CETONA
Radical menor Radical maior
Exemplos:
Exercício
01. Quanto à classificação dos álcoois
saturados e fórmula de constituição do
C4H10O, a única opção correta é:
a) 2 álcoois primários, 1 secundário e 1
terciário.
b) 2 álcoois primários, 2 secundários e 1
terciário.
c) 2 álcoois primários, 1 secundário e 2
terciários.
d) 1 álcool primário, 2 secundários e 2
terciários.
e) 3 álcoois primários, 1 secundário e 1
terciário.
02. A fórmula estrutural está representando
um composto de nome:
a) 2-vinilpentano.
b) 1-cloro-1-metil-2-pentano.
c) 5-cloro-4-etilpentano.
d) 5-cloro-4-metilexano.
e) 2-cloro-3-metilexano.
03. (UFPA) O nome correto do composto
abaixo é:
a) 3-propil-2-hexanona
b) 3-etilexanal
c) 3-etil-2-hexanol
d) 4-etil-5-hexanona
e) n. d. a
4
01. Nas reações químicas de um modo geral
aumenta a velocidade das reações
químicas por meio da elevação da
temperatura .Isto ocorre porque aumenta
I. a velocidade média das moléculas
reagentes
II. a energia cinética média das
moléculas reagentes
III. a freqüência das colisões entre as
moléculas
Das afirmações acima são corretas :
a) I
b) II
c) I e II
d) I e III
e) I , II e III
02. Para diminuir a poluição atmosférica ,
muitos carros utilizam conversores
catalíticos , que são dispositivos como
colméias contento catalisadores
apropriados e por onde fluem os gases
produzidos na combustão .
Das afirmativas acercas das reações
que ocorrem nesses dispositivos :
I. São de catálise heterogênea
II. Os catalisadores são consumidos
nas reações
III. Os catalisadores aumentam a superfície
de contato entre os reagentes
IV. Baixas temperaturas provavelmente
aumentam a eficácia dos conversores
catalíticos
As corretas são :
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e IV
03. A combustão completa do etanol
ocorre pela reação :
1C2H5HO(l) + 3O2 → 2CO2(g) + 3H2O(l)
Considerando que em uma hora de
reação foram produzidos 2640 g de
gás carbônico , você conclui que a
velocidade da reação , expressa em
número de mol de etanol consumido
por minuto é :
a) 0,5
b) 1,0
c) 23
d) 46
e) 69
04. O que ocorre com a velocidade da
reação 2A + B → 2C + D se
dobrarmos as concentrações dos
regentes?
Desafio
Químico Cinética química
Cinética Química é a parte da Química que
estuda a velocidade das reações e os fatores
que nela influenciam.
É muito importante estudar a velocidade das
reações químicas. Como exemplo, lembramos
que, se uma indústria química consegue
“acelerar” suas reações, ela estará reduzindo o
tempo e tornando seu processo mais econômico.
Condições Para Que Ocorra Uma Reação
Para que uma reação química possa ocorrer, é
preciso que haja entre os reagentes:
• Contato
• Afinidade Química: espécie de “simpatia”
existente entre os reagentes.
• Colisão favorável: as partículas, moléculas
ou os íons devem colidir entre si em uma
orientação favorável.
• Energia de Ativação – é a energia necessária
para que os reagentes atinjam o estado de
complexo ativado , sem essa energia a reação
não ocorre , quanto menor o valor da energia
de ativação mais rápida será a reação
química.
Fatores que influem na velocidade das reações
São diversos os fatores que podem influir na
velocidade de uma reação química, tornando-a
mais rápida ou mais lenta. Os principais são:
1. Natureza dos Reagentes
Para que uma reação química se realize, é necessário
que as ligações existentes nos reagentes
sejam rompidas, possibilitando a formação de
novas ligações que darão origem aos produtos.
Desse modo é fácil concluir que:
“Quanto maior for o número de ligações a
serem rompidas nos reagentes e quanto mais
fortes forem essas ligações, mais lenta será a
reação e vice-versa.”
É por isso que, de um modo geral, as reações
orgânicas, que envolvem moléculas grandes
com muitas ligações a serem rompidas, são
mais lentas que as reações inorgânicas, que
normalmente envolvem íons e poucas ligações a
serem rompidas.
Exemplo:
CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2 H2O(l)
(muito lenta a 20° C)
HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)
(instantânea a 20° C)
2. Superfície de Contato
Chama-se superfície de contato a área de um
determinado reagente efetivamente exposta aos
demais reagentes.
Como a realização de uma reação química
depende fundamentalmente do contato entre as
substâncias reagentes, conclui-se que, mantendo
os demais fatores constantes:
“Quanto maior a superfície de contato dos
reagentes envolvidos, maior a velocidade da
reação e vice-versa.”
Desse modo, observa-se que a barra de ferro,
oxida-se muito lentamente, enquanto uma
palhinha, também de ferro, oxida-se
rapidamente, devido à maior superfície de
contato entre o ferro, na palhinha, o oxigênio do
ar e a umidade.
Um outro exemplo é o remédio efervescente, que
se dissolve mais lentamente na água se estiver
na forma de comprimido e mais rapidamente, se
estiver na forma de pó, também devido à maior
superfície de contato entre o pó e a água.
3. Luz e Eletricidade
Quando é necessária a presença de radiações
luminosas para que a reação se realize, dizemos
que se trata de uma reação fotoquímica.
Em reações fotoquímicas, há sempre a presença
de um reagente colorido, que é dito fotoquimicamente
ativo.
As moléculas do reagente fotoquimicamente
ativo são ativadas energeticamente quando
absorvem energia luminosa, podendo, desse
modo, dar início à reação.
Da mesma forma que muitas reações são
ativadas pela luz, há reações que são ativadas
pela eletricidade ou passagem da corrente
elétrica.
Um exemplo interessante é a reação entre gás
hidrogênio e gás oxigênio, formando água.
4. Temperatura
Sendo a temperatura uma medida da energia
cinética média das partículas de uma substância,
um aumento de temperatura representa
diretamente um aumento de energia cinética ou
aumento do movimento das partículas.
Movimentando-se mais rapidamente, as
partículas irão colidir com maior freqüência e
violência, o que acarretará um aumento na
velocidade da reação.
Um aumento de temperatura aumenta a
velocidade de reações químicas exotérmicas e
endotérmicas, embora favoreça mais
intensamente as reações endotérmicas.
5. Concentração dos Reagentes
Quanto maior o número de partículas de reagentes
por unidade de volume (maior concentração),
maior a probabilidade de essas partículas colidirem
de modo efetivo. Consequentemente, maior será a
velocidade da reação.
Catalisador é uma substância que aumenta a
velocidade da reação, diminuindo a energia de
ativação necessária para reagentes atingirem o
complexo ativado.
Velocidade das Reações
Velocidade Média
Dada a reação química:
aA + bB → cC + dD
Definimos como Δ[C] = diferença entre as
concentrações molares inicial e final da
substância C.
Δt = variação de tempo
Temos:
Vm = Δ[C]/Δt - velocidade média da reação em
relação à substância C.
Considere que a reação acima forneça-nos os
seguintes resultados experimentais.
Teremos, então, no intervalo de 0 a 5 minutos:
20,0 – 0
Vm= ––––––––– → Vm= 4,0mol/l . min
5 – 0
no intervalo de 5 a 10 minutos:
Química
Professor CLÓVIS Barreto
5
32,5 – 20,0
Vm= ––––––––––––– → Vm= 2,5mol/l . min
10 – 5
no intervalo de 10 a 15 minutos:
40,0 – 32,5
Vm= ––––––––––––→Vm= 1,5mol/l . min
15 – 10
no intervalo de 15 a 20 minutos:
43,5 – 40
Vm= ––––––––––––→Vm= 0,7mol/l . min
20 – 15
Analogamente, podemos escrever as
velocidades médias de A, B e D:
Δ[A] Δ[B] Δ[D]
VmA=–––––– VmB=––––– VmD= –––––
Δt Δt Δt
À medida que a reação se desenvolve, os
reagentes vão sendo consumidos, e os
produtos vão sendo formados. Expressando
esse fato em um gráfico da concentração molar
de reagentes e produtos, em função do tempo,
obteremos a seguinte curva:
Experimentalmente, verifica-se que, na maioria
das reações, a velocidade é máxima no início da
reação e vai-se tornando progressivamente
menor com o passar do tempo.
Se fizermos um gráfico da velocidade em
função do tempo para uma reação genérica,
obteremos a seguinte curva:
Lei da Ação das Massas
Também conhecida como Lei de Guldberg -
Waage diz que “a velocidade de uma reação é
diretamente proporcional às concentrações
molares dos reagentes elevadas aos seus
respectivos coeficientes obtidos na equação
química correspondente.
Assim, sendo a reação:
aA + bB → cC + dD
V = K [A]a [B]b onde k = constante da velocidade
Ex.: N2 + 3H2
V = K [N2] [H2]3
Porém, em vários casos, os valores dos
coeficientes a, b, ... não são iguais aos
expoentes; veja:
V = K[A]α [B]β com a ≠ α e b ≠ β
Quando isso ocorre, devemos obter os valores
de α, β, ... experimentalmente.
Exemplo:
Pela lei, sabemos que:
V = k[Cl2]α [Fe2+]β
Baseado nos experimentos, encontramos:
Experimento 1: 1 = k . (0,1)α . (1,0)β (1)
Experimento 2: 2 = k . (0,2)α . (1,0)β (2)
Experimento 3: 0,5 = k . (0,1)α . (0,5)β (3)
Assim:
Dividimos (1) por (2):
Dividimos (1) por (3):
Determinação de k:
Substituindo os valores em (1):
1 = k . (0,1)1 . (1,0)1 → k = 10
Logo, a expressão da velocidade será:
V = k [Cl2] [Fe2+] com k = 10
Ordem de uma Reação
É a soma de todos os expoentes que aparecem
na expressão da velocidade da reação.
Assim,
aA + bB → cC + dD
Ordem da reação: a + b
Porém nem sempre os problemas citam apenas
a ordem global da reação. Em determinados
casos, é mencionada a ordem da reação em
relação a um determinado reagente:
aA + bB → cC + dD
Ordem da reação em relação a A:a
Ordem da reação em relação a B:b
Exercícios
01. Uma das reações que podem ocorrer
no ar poluído, a 25°C , é a reação do
dióxido de nitrogênio, NO2(g), com
ozônio, O3:
1NO2(g) + 1O3(g) → 1NO3(g) + 1O2(g)
A expressão da lei da velocidade e o
valor da constante de velocidade são
respectivamente :
a) v = k. [NO2] e 2,2.107
c) v = k. [NO2] . [ O3 ] e2,2.107
b) v = k.[O3] e 4,4.107
d) v = k. [NO2] . [O3] e 4,4.107
e) v = k. [NO2] + [O3] e 2,2.107
02. O harber é um importante processo
industrial para produzir amônia ,
conforme a reação :
1N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)
Colocados em um reator, nitrogênio e
hidrogênio , obtiveram-se os seguintes
dados em minutos e mol/l:
A velocidade média em função de
NH3(g), N2, H2 e a velocidade média
da reação são, respectivamente:
a) 0,01 ; –0,005 ; –0,015 e 0,005 mol. l–1.min–1
b) 0,01 ; –0,135 ; –0,045 e 0,005 mol.l–1.min–1
c) 0,01 ; –0,005 ; –0,015 e 0,005 mol. l–1.min–1
d) 0,01 ; –0,130 ; –0,045 e 0,005 mol. l–1.min–1
d) 0,10; –0,135 ; –0,450 e 0,005 mol. l–1.min–1
03. A reação de decomposição do amoníaco
produz 8,40 g/min de nitrogênio .A
velocidade dessa reação em mols de
amoníaco, NH3(g) decomposto por hora
é:
a) 0,30 mol/h
b) 60 mol/h
c) 18 mol/h
d) 36 mol/h
e) 1,80 mol/h
01. Um bico de gás está queimando butano
à razão de 2,24l/min (nas CNTP) de
acordo com a equação:
Calcular a velocidade de formação do
gás carbônico, em mols por minuto.
02. Considere os seguintes fatores:
temperatura, pressão, estado de
divisão, concentração e catalisador.
Quantos desses fatores podem alterar a
velocidade de uma transformação
química?
a) um b) dois c) três
d) quatro e) cinco
03.
Com relação aos dados experimentais
da tabela acima, relativos à reação:
a expressão que sugere a lei da
velocidade de reação é:
a) v = K[Cl2] . [Fe2+]
b) v = K[Cl2] . [Fe2+]2
c) v = K[Cl2]2 . [Fe2+]2
d) v = K[Cl2]2 . [Fe2+]0
e) v = K[Cl2]0 . [Fe2+]2
04. Quantos mols de HI devem ser decompostos
para haver liberação de 150J?
a) 5 b) 10 c) 15
d) 20 e) 25
05. A equação:
tem as seguintes etapas intermediárias:
HX + Y2 → HXY2 (lenta)
HXY2 + HX → 2HXY (rápida)
HXY + HX → H2Y + X2 (rápida)
Qual das seguintes expressões da
velocidade determina a velocidade na
reação global?
a) V1 = K1[HX]2 . [Y2]1/2
b) V2 = K2[H2Y] . [X2]
c) V3 = K3[HX] . [Y2]
d) V4 = K4[HXY2] . [HX]
e) V5 = K5[HXY] . [HX]
06. Com relação à velocidade das reações,
qual das afirmações é falsa?
a) Depende das concentrações dos regentes.
b) Aumenta com a temperatura.
c) É afetada pelos catalisadores.
d) Independe do estado físico dos reagentes.
e) Depende das etapas intermediárias da
reação.
Desafio
Químico
6
Embriologia I
1. Estudo do óvulo
O óvulo é uma célula normalmente imóvel e muito
maior que o espermatozóide. Como toda célula,
apresenta membrana, citoplasma e núcleo.
É no citoplasma do óvulo que se encontra o
vitelo ou deutoplasma, substância que serve de
alimento ao embrião.
A quantidade de vitelo é variável nos diferentes
óvulos, varia também a localização do vitelo em
relação ao citoplasma e ao núcleo. Esses dois
caracteres permitem classificar os óvulos em
diversos tipos, como podemos observar a seguir:
Isolécito ou Oligolécito
Possui pouco vitelo, homogênea ou quase
homogenearmente distribuído pelo citoplasma.
Ex.: anfioxo, mamiferos
Heterolécito
Muito vitelo. Distinção entre pólo animal, que
contém o núcleo, e pólo vegetativo, que contém
o vitelo. Ex:anfíbios.
Telolécito
Óvulos grandes, com muito vitelo, no pólo
vegetativo. Nítida separação entre o citoplasma
e o vitelo, no pólo animal.ex: peixes (alguns),
répteis e aves.
Centrolécito
Vitelo ocupa praticamente toda a célula e não se
mistura ao citoplasma, que é reduzido a uma
pequena região na periferia da célula e junto ao
núcleo.ex: insetos.
TIPOS DE OVOS
Após a fecundação, o ovo sofre sucessivas
divisões mitóticas, dando origem a várias
células, que permanecem unidas. É o início do
desenvolvimento do embrião.
Inicialmente, mesmo com o aumento do número
de células, não há aumento do volume total. A
esse período chamamos segmentação ou
clivagem.
A fase seguinte é a gastrulação. Nessa fase, o
aumento do número de células é acompanhado
do amento do volume total. Formam-se ainda
nessa fase, os folhetos germinativos ou embrionários,
que darão origem a todos os tecidos do
indivíduo,formação do blastóporo e arquêntero.
O estágio seguinte é a neurulação ou
organogênese, em que ocorre a diferenciação
(formação) dos órgãos.
Períodos do desenvolvimento embrionário
após a fecundação
Segmentação ou Clivagem: aumento do
número de células sem aumento do volume total.
Gastrulação: aumento do número de células
com aumento do volume total e organização dos
folhetos germinativos,formação do blastóporo e
arquêntero.
Neurulação ou Organogênese: formação do
tubo neural,celoma e notocorda e a diferenciação
dos folhetos embrionários em órgãos.
Tipos de segmentação
As divisões que ocorrem durante a segmentação
denominam-se clivagens e as células que se
formam são chamadas blastômeros.
No reino animal, a diferença na quantidade e na
distribuição do vitelo no ovo determina diferenças
na segmentação, pois a quantidade de vitelo influi
na velocidade de divisão da célula: quanto maior
a quantidade de vitelo, menor a velocidade de
divisão. Em função disso, podemos considerar
dois tipos básicos de segmentação:
• Holoblástica ou total – ocorre no ovo todo;
• meroblástica ou parcial– ocorre só em parte
do ovo.
Segmentação holoblástica ou total
Segmentação meroblástica ou parcial
Segmentação holoblástica
A segmentação holoblástica ocorre nos ovos
alécitos, isolécitos e heterolécitos e pode ser
subdividida em três tipos, com base no tamanho
das células que se formam a partir da terceira
clivagem (quando muda o plano de divisão
celular):
• Holoblástica igual – formam-se, com a
terceira clivagem, oito blastômeros iguais.
Ocorre nos ovos alécitos e isolécitos:
• Holoblástica desigual – formam-se, com a
terceira clivagem, blastômeros de taanhos
diferentes: quatro menores (micrômeros) e
quatro maiores (macrômeros). Ocorre em
ovos heterolécitos:
Biologia
Professor JONAS Zaranza
01. (Puccamp) No desenvolvimento
embrionário de um ovo de galinha,
formam-se blastômeros
a) apenas na camada superficial;
b) apenas no disco germinativo;
c) iguais em toda a gema;
d) maiores no pólo vegetativo e menores no
pólo animal;
e) maiores no pólo animal e menores no
pólo vegetativo.
02. (Puccamp) Qual das afirmações a
seguir, relativas a diferentes tipos de
ovos, é verdadeira?
a) Ovos com muito vitelo no pólo vegetativo
têm segmentação total.
b) Ovos com muito vitelo no centro têm
segmentação discoidal.
c) Ovos oligolécitos têm segmentação
parcial.
d) Os ovos da maioria dos artrópodos são
oligolécitos.
e) Os ovos da maioria dos mamíferos são
pobres em vitelo.
03. (Puccamp) Comparando-se o
desenvolvimento embrionário do anfioxo
com o das aves, verifica-se que
a) no anfioxo, a segmentação é holoblástica;
nas aves, é meroblástica;
b) o anfioxo é um animal protostômio; as
aves são deuterostômias;
c) o anfioxo é um animal diploblástico; as
aves são triploblásticas;
d) o embrião do anfioxo é protegido por
anexos embrionários; o das aves só é
protegido pela casca do ovo;
e) o embrião do anfioxo desenvolve-se fora
do corpo materno; o das aves
desenvolve-se no interior do útero
materno.
04. (Puccamp) Um pesquisador, ao
examinar ovos em desenvolvimento
observou que apresentavam as
seguintes características:
– grande quantidade de vitelo
– clivagem parcial discoidal
– presença de âmnio, alantóide e cório
– somitos mesodérmicos
– tubo neural dorsal
De acordo com esses dados, conclui-se
que os ovos
a) não eram de aves;
b) não eram de répteis;
c) eram de anfíbios ou de répteis;
d) eram de anfíbios ou de aves;
e) eram de répteis ou de aves.
Desafio
Biológico
7
Segmentação meroblástica
Devido à diferença na distribuição do vitelo,
existem dois tipos básicos de segmentação
meroblástica:
• segmentação meroblástica discoidal;
• segmentação meroblástica superficial.
Na segmentação meroblástica discoidal, as
divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula
(região da célula sem vitelo), formando um disco
de células sobre a massa de vitelo. Esse tipo de
segmentação dá-se nos ovos telolécitos.
Segmentação meroblástica discoidal
A segmentação meroblástica superficial ocorre
nos ovos centrolécitos. As células embrionárias
ficam dispostas na superfície do ovo, deixando
o vitelo no seu interior.
Segmentação meroblástica superficial
Fases da segmentação
Embora existam diferentes tipos de
segmentação, ela normalmente se realiza
segundo duas fases:
• mórula – forma-se um maciço celular com
poucas células;
• blástula – forma-se uma cavidade interna
cheia de líquido.
Exclusivo dos mamiferos
Blastocisto
Durante essas duas fases, de mórula e de blástula,
o volume total permanece constante, embora
aumente o número de células. Não há, portanto,
aumento de volume durante a segmentação.
A cavidade central que se observa na blástula
recebe o nome de blastocele e é cheia de
líquido sintetizado pelas células que formam os
seus limites.
Nos ovos isolécitos e heterolécitos, a blastocele
é bem desevolvida.
Na blástula formada pela segmentação dos
ovos telolécitos não chega a se constituir uma
verdadeira blastocele, pois a cavidade formada
não é inteiramente delimitada pelos
blastômeros. É chamada discoblástula, pois o
ovo tem segmentação discoidal e blastocele
recebe o nome de cavidade subgerminal.
Exercícios
01. UEA “A obtenção de células-tronco
tem sido feita a partir de embriôes com
5 e 6 dias de vida e que já apresentam
cerca de 100 células. Recentemente
foi possível obter células-tronco a
partir de embriões com 3 e 4 dias de
vida e que apresentavam de 8 a 10
células.”
(Ciência hoje, 212 Vol. 36; jan/fev 2005)
Embriões com 3 a 4 dias de vida e com
cerca de 8 a 10 células e embriões com
5 a 6 dias de vida e com cerca de 100
células correspondem, respectivamente,
às fases:
a) mórula inicial e mórula avançada;
b) mórula e blástula;
c) blástula inicial e blástula avançada;
d) blástula e gástrula;
e) gástrula inicial e gástrula avançada.
02. (Fuvest) Qual a diferença, no desenvolvimento
embrionário, entre animais
com ovos oligolécitos e animais com
ovos telolécitos?
a) Número de folhetos embrionários
formados.
b) Presença ou ausência de celoma.
c) Presença ou ausência de notocorda.
d) Tipo de segmentação do ovo.
e) Modo de formação do tubo neural.
03. (Unesp) Considere os esquemas,
numerados de 1 a 6, que mostram os
diferentes estágios que ocorrem
durante o processo de clivagem.
Observe que eles não estão na
seqüência correta de acontecimentos.
Em qual alternativa o desenvolvimento
embrionário está em ordem seqüencial
totalmente correta?
a) 3 - 6 - 1 - 4 - 5 - 2.
b) 5 - 3 - 1 - 4 - 6 - 2.
c) 3 - 5 - 2 - 1 - 6 - 4.
d) 1 - 3 - 5 - 6 - 4 - 2.
e) 3 - 1 - 5 - 2 - 6 - 4.
01. (Pucsp) Considere três animais com as
seguintes características relativas ao
desenvolvimento:
I. apresenta ovo rico em vitelo
(telolécito), com segmentação
parcial; não tem estágio larval.
II. apresenta ovo pobre em vitelo
(oligolécito), com segmentação total;
não tem estágio larval.
III. apresenta ovo com quantidade
razoável de vitelo (mediolécito), com
segmentação total; tem estágio larval.
Os animais I, II e III podem ser, respectivamente,
a) galinha, camundongo e sapo.
b) rã, tartaruga e tamanduá.
c) tatu, sapo e largatixa.
d) avestruz, rã e tatu.
e) capivara, jacaré e salamandra.
02. (Unesp) Um dos caminhos escolhidos
pelos cientistas que trabalham com
clonagens é desenvolver em humanos
a clonagem terapêutica, principalmente
para a obtenção de células-tronco, que
são células indiferenciadas que podem
dar origem a qualquer tipo de tecido.
Quanto a este aspecto, as célulastronco
podem ser comparadas às
células dos embriões, enquanto estas
se encontram na fase de
a) mórula.
b) gástrula.
c) nêurula.
d) formação do celoma.
e) formação da notocorda.
Leitura complementar
As células-tronco embrionárias – As célulastronco
embrionárias são estudadas desde o
século 19, mas só há 20 anos dois grupos
independentes de pesquisadores conseguiram
imortalizá-las, ou seja, cultivá-las indefinidamente
em laboratório. Para isso, utilizaram células
retiradas da massa celular interna de blastocistos
(um dos estágios iniciais dos embriões de
mamíferos) de camundongos. Essas células são
conhecidas pela sigla ES, do inglês embryonic
stem cells (células-tronco embrionárias), e são
denominadas pluripotentes, pois podem proliferar
indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas
também podem se diferenciar se forem
modificadas as condições de cultivo. De fato, é
preciso cultivar as células ES sob condições muito
especiais para que proliferem e continuem
indiferenciadas, e encontrar essas condições foi o
grande desafio vencido pelos cientistas.
Desafio
Biológico
Ciclos biogeoquímicos
Ciclo do nitrogênio
O nitrogênio é um elemento muito importante
para os seres vivos, pois faz parte da composição
das proteínas e dos ácidos nucléicos. Ele é muito
abundante na atmosfera, onde ocorre como gás
(N2). Apesar disso, não é utilizado de modo direto
pelos seres vivos, com exceção de alguns
microrganismos. Seu aproveitamento pelos seres
vivos está na dependência de sua fixação e
posterior nitrifcação.
A fixação do N2 pode ser feita por meio de
radiação ou da biofixação, sendo este último
processo o mais importante. A biofixação é
realizada por bactérias, cianobactérias e fungos,
que podem viver livres no solo ou associados
principalmente a raízes de plantas. Esses
organismos são os únicos que conseguem
transformar o N2 atmosférico em uma forma
utilizável pelos seres vivos: a amônia (NH3).
Amabis 3 pág. 180, fig. 180.
Nódulos de bactérias fixadoras de nitrogênio em raízes
de leguminosas (bacteriorrizas)
A amônia produzida pelos biofixadores
associados é incorporada diretamente aos
aminoácidos da planta em que vivem. Já a
amônia produzida pelos biofixadores de vida
livre é transformada por nitrificação em nitrito e
depois em nitrato, pela ação das bactérias
nitrificantes (Nitrosomonas e Nitrobacter). Essas
bactérias são autótrofas quimiossintetizantes,
que utilizam a energia da nitrificação para a
síntese de suas substâncias orgânicas.
O nitrato pode ser absorvido pelos vegetais e o
nitrogênio nele contido é utilizado na síntese de
aminoácidos, proteínas e ácidos nucléicos.
Essas substâncias são transferidas direta ou
indiretamente para os animais, ao longo das
cadeias alimentares.
O nitrogênio deixa o corpo dos organismos por
dois processos: excreção de produtos nitrogenados
e/ou decomposição dos organismos
mortos.
As substâncias nitrogenadas – uréia e ácido
úrico – são transformadas em amônia por
bactérias e fungos decompositores, que
também degradam proteínas do corpo dos
organismos mortos, transformando-as em
amônia.
A amônia pode retornar ao ciclo sendo
transformada em nitrito e nitrato. As bactérias
desnitrificantes
Pseudomonas devolvem o nitrogênio (N2) do
nitrato e do nitrito para a atmosfera, reiniciando
o ciclo.
Importância do Nitrogênio para os seres
vivos:
Ácidos Nucléicos, DNA e RNA, Síntese protéica
Imunológica: Anticorpos são proteínas
Estrutural: Proteínas têm função plástica,
indivíduos desnutridos podem apresentar
tecidos flácidos. Podem desenvolver
KWARSHIORKOR, doença calórico-protéica.
Adubação Verde
Os agricultores têm interferido conscientemente
no ciclo do nitrogênio com objetivo de manter
maior produtividade em suas culturas. Uma das
maneiras de aumentar o nitrogênio no solo é
por meio de cultivo de leguminosas (soja, feijão
e alfafa), que abrigam em suas raízes as
bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero
Rhizobium. Podem-se fazer plantações
consorciadas ou em períodos alternados, que
denominamos de rotação de cultura. É
importante também salientar que não se deve
queimar a grama que foi cortada e sim colocálas
no pé das plantas, pois irão sofrer ação dos
decompositores aumentando a disponibilidade
do Nitrogênio.
Ciclo do Fósforo
Amabis 3 antigo amarelo, pág. 362. Fig.19.16. Livro
pequeno.
O Fósforo é o único elemento dos principais
ciclos que não apresenta uma porção
atmosférica, começa com um ciclo de tempo
ecológico, pois é necessária a participação dos
produtores na absorção deste elemento no solo.
É importante verificar que o fósforo é
considerado um macronutriente para as plantas,
ou seja, as plantas precisam em grande
quantidade e é através da nutrição e ingestão
dos herbívoros que esse elemento entra na
cadeia trófica.
Observe que o fósforo passa dos produtores
para os consumidores primários, secundários,
terciários etc. e quando chega ao consumidor
de topo, este ao morrer será decomposto e o
fósforo devolvido ao meio, fechando o ciclo de
tempo ecológico.
8
01. Entre os microorganismos do solo
estão os que atuam no ciclo do
nitrogênio, como é o caso das
bactérias que se associam às raízes
das leguminosas. Elas
a) devolvem N‚ para o ar;
b) absorvem N‚ do ar;
c) liberam amônia no solo;
d) transformam amônia em nitritos;
e) transformam nitritos em nitratos.
02. (FGV) O nitrogênio é essencial a todos
os organismos vivos, especialmente
para a síntese de proteínas, ácidos
nucléicos e aminoácidos. Apesar de ele
existir na atmosfera terrestre em grande
quantidade, sob a forma de N‚, nenhum
organismo eucarionte é capaz de usá-lo
diretamente nessa forma. Por outro
lado, a fertilidade do solo depende de
adequado teor de nitrogênio.
Indique a afirmação correta:
a) Os animais vertebrados obtêm o
nitrogênio através dos alimentos.
b) Os animais vertebrados obtêm o
nitrogênio através do ar que respiram.
c) Os animais vertebrados obtêm o
nitrogênio através da água que bebem .
d) Os aracnídeos obtêm o nitrogênio
através da água.
e) Os insetos obtêm o nitrogênio através do
ar.
03. (Fuvest) Uma certa raça de gado,
quando criada em pastagens
argentinas, apresenta ganho de peso
corpóreo relativamente maior, em
mesmo período de tempo, do que
quando criada no Brasil. A explicação
para essa diferença é que o solo
argentino é mais rico em
a) ácidos, o que melhora a digestão dos
ruminantes e o aproveitamento calórico
da pastagem;
b) dióxido de carbono, o que aumenta a
quantidade de carboidratos da pastagem;
c) nitrogênio, o que aumenta o valor
protéico da pastagem;
d) sais minerais, o que aumenta a
quantidade de carboidratos da pastagem;
e) sódio, o que aumenta o valor calórico da
pastagem.
04. (Fuvest) A maior parte do nitrogênio que
compõe as moléculas orgânicas
ingressa nos ecossistemas pela ação de
a) algas marinhas;
b) animais;
c) bactérias;
d) fungos;
e) plantas terrestres.
Desafio
Biológico
Biologia
Professor GUALTER Beltrão
9
Não devemos esquecer que o fósforo contido
no solo pode sofrer ação das chuvas, fenômeno
que denominamos de LIXIVIAÇÃO e, levado
para dentro dos lagos, aumentando a
sedimentação e diminuindo a sua profundidade,
mecanismo que nos leva a perceber o tempo de
vida predeterminado de um lago. Então, com os
milhares de anos que se sucedem haverá perda
de sua profundidade e acúmulo de sedimento
rico em íon fosfato, que por movimento
geológico pode então fazer parte do solo.
Interessante perceber esses movimentos
ocorridos na crosta terrestre, nos fósseis
encontrados nas montanhas, provando que
estamos sempre em constante mudança do
perfil geológico. É difícil percebermos as
mudanças, uma vez que são necessários
milhões de anos de lenta movimentação. Por
isso denominamos essa fase do ciclo do fósforo
de ciclo de tempo geológico.
Exercícios
01. (PUC–MG) O esquema ilustra um
importante ciclo biogeoquímico
fundamental para a manutenção da
vida em nosso planeta.
Analisado o esquema, assinale a
afirmação INCORRETA.
a) O processo de desnitrificação não está
representado no esquema apresentado.
b) O processo I depende exclusivamente
da amônia produzida no processo II.
c) ‘Rhizobium’ é uma bactéria que pode
infeccionar raízes de algumas
dicotiledôneas causando a formação de
nódulos.
d) A ocorrência do processo II se opõe ao
processo de desnitrificação realizado
por algumas bactérias do solo.
02. (PUC–Rio) A composição dos seres
vivos contém nitrogênio que é
essencial para a formação de:
a) Açúcares de reserva.
b) Glicogênio.
c) Ácidos nucléicos.
d) Lipídios de reserva.
e) Água.
03. (Puccamp) Verificou-se que as raízes
de leguminosas cultivadas em solo
adubado com produtos químicos ricos
em nitrogênio não apresentam
nódulos formados por bactérias.
Nesse caso, adubação prejudicou as
bactérias que transformam
a) nitrogênio em amônia.
b) amônia em nitritos.
c) nitritos em nitratos.
d) nitratos em nitritos.
e) amônia em nitrogênio.
04. (PUCRS) A associação entre plantas
leguminosas e bactérias do gênero
‘Rhizobium’ é um exemplo de
mutualismo envolvendo membros de
reinos distintos. Por tratar-se de um
mutualismo, ambos os organismos
são beneficiados. O papel das
bactérias do gênero ‘Rhizobium’ nessa
associação contribui significativamente
para o ciclo global
a) do carbono;
b) do nitrogênio;
c) da água;
d) do fósforo;
e) do enxofre.
05. (Pucsp 2001) O trecho a seguir
compreende parte do ciclo do
nitrogênio. Nele, há uma série de
lacunas que deverão ser preenchidas.
“No solo, compostos nitrogenados
provenientes da excreção de certos
animais são convertidos em amônia.
Essa substância é em seguida
transformada em __I__ e depois em
__II__ por ação de __III__. Isso
possibilita às plantas, a síntese de
__IV__ e __V__ que, através das
cadeias alimentares, chegarão aos
consumidores”.
As lacunas I, II, III, IV e V poderão ser
preenchidas correta e,
respectivamente, por
a) ácido úrico, uréia, bactérias, aminoácidos
e proteínas;
b) nitrito, nitrato, bactérias, aminoácidos e
proteínas;
c) sal, ácido nítrico, produtores, glicose e
amido;
d) ácido úrico, uréia, produtores, glicose e
amido;
e) aminoácidos, proteínas, bactérias,
glicose e amido.
06. (UEL) Na região Norte do Paraná
muitas áreas estão sendo ocupadas
por culturas de milho e de trigo. Essas
culturas têm provocado desgaste do
solo. Para evitar esse desgaste, os
agricultores adotam o rodízio de
culturas, prática na qual se alterna o
plantio do milho e do trigo com o da
soja. Essa prática agrícola pode
incorporar nutrientes ao solo porque a
soja possui em suas raízes bactérias
fixadoras de:
a) Oxigênio.
b) Carbono
c) Fósforo.
d) Cálcio.
e) Nitrogênio.
07. (UFAL) As espécies de bactérias, que
vivem em células dos nódulos
presentes nas raízes das leguminosas,
desempenham papel importantes no
ciclo
a) da água.
b) do fósforo.
c) do carbono.
d) do oxigênio.
e) do nitrogênio.
08. (Aprovar) No ciclo do fósforo a fase
ecológica está relacionada com:
a) Formação de fósseis.
b) Decompositores.
c) Lixiviação.
d) Movimentos geológicos.
e) Erosão.
01. (UFV) Contrariando a sua fama de vilãs,
como causadoras de doenças nos seres
vivos, muitas bactérias se relacionam
com a natureza como agentes
importantes nos ciclos biogeoquímicos.
No ciclo do nitrogênio, as bactérias
nitrificantes convertem:
a) amônia em nitrato;
b) amônia em aminoácidos;
c) nitrogênio atmosférico em amônia;
d) nitrato em nitrogênio;
e) aminoácidos em amônia.
02. (UFG) Algumas plantas desenvolvem-se
bem em terrenos ricos em bactérias do
gênero ‘Rhizobium’, que se associam às
suas raízes, formando nódulos
macroscópicos. Determinados
mamíferos herbívoros abrigam, em seu
tubo digestivo, bactérias que digerem a
celulose, transformando-a em
carboidratos aproveitáveis. As
associações descritas são harmônicas,
por meio das quais
a) as espécies envolvidas são beneficiadas,
estabelecendo uma interdependência
fisiológica entre si;
b) um dos indivíduos é beneficiado,
utilizando os restos alimentares do outro,
e este não é prejudicado;
c) ambos são beneficiados, mas podem viver
de modo independente, sem prejuízo para
qualquer um deles;
d) uma das espécies é beneficiada, sendo
abrigada pela espécie hospedeira, e esta
não é prejudicada;
e) dois indivíduos da mesma espécie
mostram-se fortemente ligados uns aos
outros, e não conseguem viver
isoladamente.
03. (Uel) Alguns organismos buscam
estratégias diferenciadas de nutrição.
Pântanos e solos arenosos, pobres em
nitrogênio, abrigam vegetais com
estratégias e modificações morfofisiológicas
que auxiliam na obtenção de
nitrogênio fora do solo em que vivem.
Dentre os grupos abaixo, assinale
aquele que possui os vegetais que se
encaixam nesta estratégia:
a) Pteridófitas. b) Epífitas. c) Carnívoras.
d) Parasitas. e) Micorrizas.
04. (Aprovar) Qual dos ciclos
biogeoquímicos abaixo não apresenta
fase atmosférica.
a) Água. b) Carbono. c) Oxigênio.
d) Nitrogênio. e) Fósforo.
Desafio
Biológico
Texto
VELHO TEMA
Vicente de Carvalho
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
Perscrutando o texto
01. Infere-se do texto que a felicidade existe,
mas nós não a alcançamos porque:
a) ela é apenas uma grande esperança;
b) sonhamos embevecidos e adiamos a
hora feliz;
c) sempre a colocamos fora de nosso alcance;
d) nunca a pomos na árvore milagrosa que
sonhamos;
e) a vida termina e não conseguimos localizá-
la.
02. Sobre o poema em questão, são feitas
as seguintes afirmações:
I Ocorre uma diérese no verso 3, exatamente
na palavra “existência”.
II Alguns exemplos de rimas ricas se encontram
nos seguintes pares de versos:
1/3, 2/4 e 6/8.
III Há, no poema, regularidade métrica.
IV Todas as rimas do poema são soantes.
V Há, em todo o poema, apenas um exemplo
de rima toante.
Estão corretas:
a) Todas as afirmações.
b) Todas as afirmações, exceto a I.
c) Apenas as afirmações II, III e IV.
d) Apenas as afirmações II, IV e V.
e) Apenas as afirmações I, II, III e IV.
03. Sobre a primeira estrofe do soneto, abaixo
transcrita, julgue as afirmações.
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
a. ( ) A vírgula após “esperança” pode
ser retirada sem prejuízo gramatical.
b. ( ) O artigo antes do substantivo “vida”
pode ser retirado sem prejuízo
semântico.
c. ( ) As vírgulas que isolam “resumida”
alteram o valor sintático da palavra.
d. ( ) Pode-se trocar “malograda” por “frustrada”
sem prejuízo semântico.
e. ( ) O monossílabo “só” (verso 1) tem
valor de adjetivo.
04. Sobre a primeira estrofe do soneto,
abaixa transcrita, escolha a afirmação
incorreta.
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
a) O substantivo “esperança” (verso 1) tem
função de núcleo do sujeito.
b) O substantivo “existência” (verso 3) tem
função de núcleo do sujeito.
c) O substantivo “esperança” (verso 4) tem
função de núcleo do predicativo do sujeito.
d) Os adjetivos “leve”, “grande” e “malograda”
são adjuntos adnominais.
e) O vocábulo “resumida” tem função de
adjunto adnominal.
05. Sobre a segunda estrofe do soneto,
abaixo transcrita, é incorreto afirmar:
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
a) Há, na estrofe, exemplo de pleonasmo.
b) O sujeito de “traz” é o substantivo
“sonho”.
c) Há, na estrofe, exemplo de predicado
verbo-nominal.
d) Há, na estrofe, exemplo de pronome
pessoal oblíquo átono com função de
objeto direto.
e) Os “ques” empregados na estrofe têm o
mesmo valor morfológico e a mesma
função sintática.
06. Sobre o primeiro terceto do soneto,
abaixo transcrito, julgue as afirmativas
seguintes.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
a. ( ) O “que” do verso 1 tem função de
objeto direto.
b. ( ) O “que” do verso 2 tem função de
objeto direto.
c. ( ) Há erro gráfico em “arreada”.
d. ( ) Pode-se trocar “arreada” por “enfeitada”
sem prejuízo semântico.
e. ( ) A troca de “essa” (verso 1) por “esta”
não implica mudança semântica.
07. Sobre o segundo terceto do soneto,
julgue as afirmativas seguintes.
a. ( ) No verso 1, o pronome átono pode
ocupar outra posição em relação ao
verbo, sem prejuízo gramatical.
b. ( ) Nos versos 2 e 3, pode-se trocar
“onde” por “aonde” sem prejuízo
gramatical.
c. ( ) Há, na estrofe, exemplo de verbo de
ligação.
d. ( ) Os verbos “alcançar” e “pôr” foram
empregados como transitivos diretos.
e. ( ) Há, na estrofe, exemplo de sujeito
desinencial.
Português
Professor João BATISTA Gomes
CONCORDÂNCIA ESPECIAL
“SER” = VERBO DE LIGAÇÃO
O verbo “ser”, de ligação, concorda com
o predicativo do sujeito nos seguintes
casos:
1. Sujeito = coisa – Quando o sujeito
do verbo “ser” é representado por
coisa ou por um pronome que
represente coisa (tudo, o, isto, isso,
aquilo), a concordância deve ser feita
com o predicativo.
a) Tudo isso é mentiras de pessoas invejosas.
(errado)
b) Tudo isso são mentiras de pessoas
inve josas. (certo)
c) Vida de professor não é flores. (errado)
d) Vida de professor não são flores. (certo)
e) Aquilo não seria sombras das árvores?
(errado)
f) Aquilo não seriam sombras das
árvores? (certo)
2. Sujeito = pessoa – Se o sujeito do
verbo “ser” for pessoa, a
concordância tem que ser feita com o
sujeito.
a) Ricardo eram as esperanças do nosso
time. (errado)
b) Ricardo era as esperanças do nosso
time. (certo)
c) Isabel eram as alegrias daquela casa.
(errado)
d) Isabel era as alegrias daquela casa.
(certo)
3 Sujeito = quantidade, preço,
medida – Quando o sujeito do verbo
“ser” exprime quantidade, preço,
medida, e o predicativo é uma das
palavras muito, pouco, suficiente,
impõe-se o singular.
a) Dez mil reais são muito neste caso.
(errado)
b) Dez mil reais é muito neste caso. (certo)
c) Dez quilos de farinha são pouco.
(errado)
d) Dez quilos de farinha é pouco. (certo)
e) Todos os recursos do mundo serão
pouco para refazer tanta destruição.
(errado)
f) Todos os recursos do mundo será
pouco para refazer tanta destruição.
(certo)
Desafio
gramatical
10
Concordância Verbal 3
1. É MUITO, É POUCO, É SUFICIENTE...
Nas locuções é muito, é pouco, é suficiente,
é demais, é mais que (ou do que), é menos
que (ou do que), cujo sujeito exprime
quantidade, preço, medida, o verbo ser
fica no singular.
Veja construções certas e erradas.
a) Dez anos de prisão eram muito para o
réu que já passara dos sessenta. (errado)
b) Dez anos de prisão era muito para o réu
que já passara dos sessenta. (certo)
c) Como se trata de despesas em prol da
educação, cem mil reais são pouco.
(errado)
d) Como se trata de despesas em prol da
educação, cem mil reais é pouco. (certo)
e) Traga dez quilos de carne bovina: são
mais do que suficientes. (errado)
f) Dois metros é muito; compre apenas um
metro e meio. (certo)
2. DESGRAÇAS “ACONTECE” OU
“ACONTECEM”?
A construção correta é “desgraças acontecem”.
O verbo “acontecer” é pessoal: concorda
normalmente com o sujeito da oração
que, quase sempre, vem posposto.
Veja construções certas e erradas.
a) Quando menos se espera, desgraças
acontece. (errado)
b) Quando menos se espera, desgraças
acontecem. (certo)
c) Não se desespere: imprevistos acontece.
(errado)
d) Não se desespere: imprevistos acontecem.
(certo)
3. “ACABOU” OU “ACABARAM” AS
FÉRIAS?
A construção correta é “acabaram as férias”.
O verbo “acabar” é pessoal: concorda normalmente
com o sujeito da oração que, quase
sempre, vem posposto.
4. BASTAR
Bastar significa “ser bastante”, “suficiente”.
Veja as concordâncias possíveis.
1. Bastar sem preposição – É verbo intransitivo:
vem sem complemento e concorda
normalmente com o sujeito que, quase
sempre, está posposto.
Exemplos:
a) Bastam dois homens para fazer todo
o trabalho.
b) Bastam duas palavras minhas para
que ela se cale.
2. Bastar com preposição “a” – É verbo
transitivo indireto: vem acompanhado
de objeto indireto e concorda normalmente
com o sujeito que, quase sempre, está
posposto.
Exemplos:
a) Não bastam a você os prejuízos que
causou à família?
b) A mim, bastam coisas bem simples.
3. Bastar com preposição “de” – Com a
idéia de suficiência, fica sempre no
singular.
Veja constuções certas e erradas:
a) A classe média já sofreu muito. Bastam
de sacrifícios! (errado)
b) A classe média já sofreu muito. Basta
de sacrifícios! (certo)
5. IR
O verbo ir, indicando tempo, é impessoal
(sem sujeito): fica sempre na terceira pessoa
do singular.
a) Vão para mais de três anos que ela me
traiu. (errado)
b) Vai para mais de três anos que ela me
traiu. (certo)
6. CHEGAR
O verbo chegar acompanhado de preposição
“de” (com idéia de suficiência), fica sempre
no singular.
a) Chegam de mentiras! Não acredito mais
em você. (errado)
b) Chega de mentiras! Não acredito mais
em você. (certo)
7. PASSAR
O verbo passar acompanhado de preposição
“de” (exprimindo tempo), fica sempre no singular.
a) Já passam de nove meses, e a criança
não nasce. (errado)
b) Já passa de nove meses, e a criança não
nasce. (certo)
8. MANDAR, OUVIR, SENTIR, VER
Quando os verbos em questão estão seguidos
de infinitivo, o sujeito da oração reduzida
(subordinada substantiva objetiva direta)
pode estar representado por um pronome
oblíquo átono (o, a, os, os, me, te, se, nos,
vos). Nesse caso, o infinitivo não pode flexionar-
se.
a) Depois de algum tempo, deixei-as saírem.
(errado)
b) Depois de algum tempo, deixei-as sair.
(certo)
c) Sem razão aparente, deixaram os presos
saírem. (errado)
d) Sem razão aparente, deixaram os presos
sair. (certo)
Exercícios
1. Assinale a opção com erro de
concordância verbal.
a) Chega de brincadeiras. Temos ainda
que conseguir muitos peixes.
b) Meio a contragosto, deixamos os dois
viajarem.
c) Criamos coragem e mandamo-los sair
de nossa casa.
d) Ela desapareceu já passa de dez
dias.
e) Tudo isso aconteceu vai para mais de
dez anos.
2. Assinale a opção sem erro de
concordância verbal.
a) Quando ela voltou para casa, já
passavam das dez horas.
b) Chegam de sacrifícios. Ninguém mais
vai ser castigado!
c) Vão para uns dois anos que não tiro
férias.
d) Mais de um jornal de esportes
publicou a triste nota.
e) A maioria dos atletas compareceu ao
estádio.
01. (Desafio da TV) Assinale o período
sem erro de concordância::
a) Os filhos são tais qual o pai.
b) Água tônica é boa para ressaca.
c) Paula andava, ultimamente, meia
preocupada.
d) Minas Gerais progrediram muito nos
últimos anos.
e) Poderiam haver distúrbios naquele
comício.
02. (Desafio do Rádio) Assinale o
período sem erro de concordância::
a) Custamos a perceber as verdadeiras
intenções dos políticos.
b) Estimo em vê-lo com saúde.
c) Somente Luís e eu namoramos com a
Leila.
d) Ela nem se dá ao trabalho de
responder às perguntas.
e) Entrar na política implica comungar
com os interesses do povo.
03. Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas da frase
abaixo:
Não ............... condições de permanecer
ali por mais tempo. As árvores
..................................... e ameaçavam cair.
A tempestade era .........................
a) haviam – pareciam estremecer –
eminente.
b) haviam – parecia estremecerem –
iminente.
c) havia – parecia estremecerem –
iminente.
d) havia – parecia estremecerem –
eminente.
e) havia – pareciam estremecer –
eminente.
04. (UFAM) Dadas as frases abaixo:
I Aquela cantora é ídala da maioria dos
amazonenses.
II Ontem, havia menas torcedoras no
estádio.
III Tu já estás quites com a tesouraria do
clube?
IV Maria foi comprar duzentos gramas de
queijo.
Em relação à norma culta da Língua
Portuguesa, podemos afirmar que:
a) estão corretas a I e a III;
b) somente a IV está correta;
c) estão corretas a I e a II;
d) apenas a III está correta;
e) todas estão corretas.
Desafio
gramatical
11
AMABIS, José Mariano; MARTHO,
Gilberto Rodrigues. Conceitos de
Biologia das células: origem da vida.
São Paulo: Moderna, 2001.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em
foco. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química Geral:
o homem e a natureza. São Paulo:
FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físicoquímica.
Vol. 2. São Paulo: Moderna,
2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral:
realidade e contexto. São Paulo: Ática,
2000.
LEVINE, Robert Paul. Genética. São
Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol.
Único. 11.a ed. São Paulo: Saraiva.
2000.
MARCONDES, Ayton César;
LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
Biologia: ciência da vida. São Paulo:
Atual, 1994.
REIS, Martha. Completamente Química:
físico-química. São Paulo: FTD, 2001.
SARDELLA, Antônio. Curso de Química:
físico-química. São Paulo: Ática, 2000.
EXERCÍCIO (p. 3)
01. D;
02. D;
03. 11 (ou 10 se considerar a isomeria);
04. B;
DESAFIO QUÍMICO (p. 3)
01. a) 10, b) 4;
02. C;
03. E;
04. A;
05. B;
DESAFIO QUÍMICO (p. 4)
01. D;
02. B;
03. B;
04. E;
05. D;
DESAFIO QUÍMICO (p. 5)
01. D;
02. D;
03. D;
04. E;
05. C;
06. B;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)
01. C;
02. C;
03. D;
04. D;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 7)
01. D;
02. D;
03. B;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 8)
01. D;
02. D;
03. C;
04. E;
05. C;
06. B e C;
EXERCÍCIOS (p. 9)
01. B; 02. A; 03. C; 04. A; 05. B; 06. D;
07. C; 08. C;
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 9)
01. C; 02. A; 03. C; 04. B; 05. B; 06. C;
DESAFIO LITERÁRIO (p. 10)
01. E; 02. A; 03. E; 04. C;
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
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Assuntos Comunitários
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Amazonas. Não pode ser vendido.
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• Amazon Sat (21h30 às 22h)
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• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
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• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
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(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
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• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
• Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30)
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