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quinta-feira, 25 de junho de 2009

DICAS PARA O VEST. BIOL.QUIM.GRAM..

A ovelha Dolly,
gerada a partir de
uma técnica
conhecida como
transferência somática
de núcleo
Comunitário beneficia frutos do açaí na
Reserva Extrativista Auati Paraná
(arquivo CNPT/IbamaAM)
• Química – Atomística
pg. 02
• Química – Substâncias e misturas
pg. 04
• Biologia – Citologia II
pg. 06
• Biologia – Biologia Vegetal
pg. 08
• Português – Concordância verbal 1
pg. 10
Atomística
O Átomo
• Prótons + Nêutrons → Núcleo
• Elétrons → Eletrosfera (em torno do núcleo)
Principais conceitos
Número Atômico (Z)
É o número de prótons existente no núcleo de
um átomo.
Z = p
Como todo átomo é eletricamente neutro, o
número de prótons (número atômico) tem que
ser igual ao número de elétrons.
Z = p = e
Número de massa (A)
É a soma do número de prótons com o número
de neutrôns existentes num átomo.
A = Z + n ou A = p + n
Elemento Químico
É o conjunto de todos os átomos com mesmo
número atômico (Z).
A notação geral de um átomo é:
A
ZX ou ZXA ou XA
Z
onde, A = número de massa;
Z = número atômico.
Íons
Átomo desequilibrado eletricamente.
Quando um átomo ganha elétrons, ele se torna
um íon negativo, também chamado ânion.
Quando um átomo perde elétrons, ele se torna
um íon positivo, também chamado cátion.
Exemplo:
Na23 – 1e– → Na +
2 3
A carga é representada à direita e em cima do
símbolo. De acordo com a IUPAC, coloca-se o
número que indica a quantidade de carga na
frente do sinal.
Exemplo:
O2–, Ca2+, Al3+, Cl –, etc.
Isótopos
Átomos com o mesmo número de prótons (Z) e
diferentes números de massa (A). Têm propriedades
químicas idênticas porque são variedades
de um mesmo elemento.
Exemplo:
11
H 2
1H 3
1H (Z = 1)
(prótio) (deutério) (trítio)
Isóbaros
Átomos de mesmo número de massa (A), mas
que possuem diferentes números de prótons
(elementos diferentes).
Exemplo:
40K e 40Ca (A=40) 19 20
Isótonos
Átomos com o mesmo número de nêutrons (N),
mas diferentes números de prótons e de massa.
Exemplo:
37Cl e 40Ca (N = 20) 17 20
O Estudo da Eletrosfera
Nível Energético
São regiões do átomo onde os elétrons podem
movimentar-se sem perder ou ganhar energia.
Atualmente esses níveis (ou camadas, como
costumam ser chamados) são identificados pelo
chamado número quântico principal (n).
Observe:
Cada nível de energia comporta um número
máximo de elétrons que estão resumidos no
quadro abaixo:
Subnível de energia
Cada nível energético costuma ser dividido em
subníveis, que se diferem pela forma de
trajetória de suas órbitas e pelo número de
elétrons que comportam. Esses subníveis são
identificados pelo chamado número quântico
secundário ou azimutal ( ). Observe:
Lembrando que cada nível só admite um
número máximo de elétrons, fica fácil determinar
o número de subníveis por nível. Observe:
Sendo assim, a ordem crescente de energia nos
subníveis é dada por:
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d
5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d
Ordem crescente de energia
O Diagrama de Pauling
Orbitais
É a região do átomo onde a probabilidade de
encontrar um determinado elétron é máxima.
Princípio da Incerteza de Hersenberg:
“Não é possível determinar ao mesmo tempo a
posição e a velocidade do elétron”.
Os orbitais são identificados pelo chamado
número quântico magnético (m). Um orbital tem
capacidade somente para dois elétrons.
Observe:
Importante:
Regra de Hund
“Um orbital só pode ficar completo quando
todos os outros orbitais do mesmo subnível
tiverem pelo menos um elétron”.
Logo, 2p4
Certo!!! Errado!!!
Spin
Numa região restrita, o principal movimento do
elétron é em torno do seu próprio eixo. Esse
movimento do elétron é chamado de spin e tem
duas possibilidades: sentido horário e anti-horário.
O spin é identificado pelo chamado número
quântico de spin (ms ou s) cujos valores são:
–1/2 no sentido anti-horário ( ↑ )
+1/2 no sentido horário ( ↓ )
2
Setecentos e nove alunos beneficiados com
bolsas de estudo desde 2003. Financiado
pela Secretaria de Estado da Ciência e
Tecnologia (SECT) por meio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
(Fapeam), o Programa de Fomento à
Iniciação Científica (Profic) da UEA completa
quatro anos de atividade cumprindo seus
objetivos de criar mecanismos que
consolidaram o desenvolvimento de
pesquisas na instituição, promovendo a
educação, desenvolvendo o conhecimento
científico sobre a Amazônia Ocidental e
agregando valores éticos capazes de
integrar o homem à sociedade.
Além disso, o programa forma e aprimora a
qualidade dos recursos humanos da Região,
motivando vocações para a pesquisa
institucional, a pós-graduação acadêmica e
profissional, aumentado quantitativa e
qualitativamente a competência científica
regional.
Suas áreas temáticas são Desenvolvimento
Sustentado; Ciências Sociais e Artes;
Ciências da Saúde, Ciências Ambientais e
Biotecnologia; Educação e Etno-Linguística;
Ciências Exatas e Tecnologia.
Além das bolsas de estudo, a Fapeam
financia também um valor correspondente
a 30% dos repasses visando à manutenção
das atividades de pesquisa desenvolvidas
pelo programa.
O programa foi organizado, planejado e
executado pelos Comitês de Iniciação
Científica das Unidades Acadêmicas (capital
e interior), segundo as áreas de pesquisa
definidas pela UEA, em articulação com a
Coordenação de Pesquisa da Pró-Reitoria
de Pós-Graduação e Pesquisa e Comitês
Externos, formados por consultores “ad
hoc”. Esse planejamento integrado permitiu
viabilizar em todas as unidades acadêmicas
os projetos e as atividades de iniciação
científica e tecnológica.
A UEA tem, na medida de sua competência
e responsabilidade, buscado os meios
necessários para viabilização dos projetos
aprovados nos programas anuais, bem
como a realização dos processos de
seleção de bolsistas e orientadores.
Mas o apoio aos alunos que se interessam
em aprimorar o conhecimento através da
pesquisa científica vai mais além. A
instituição tem buscado, também, viabilizar
a participação de bolsistas e orientadores
em eventos científicos para apresentação
de seus trabalhos e dar oportunidade de
publicação dos resultados das pesquisas
obtidos através do programa nos diversos
veículos de comunicação científica como
periódicos, revistas e livros.
Profic completa
quatro anos de
incentivo à pesquisa
cientifica
Química
Professor MARCELO Monteiro
Importante:
Princípio da exclusão de Pauli:
“Em um orbital cabem no máximo dois elétrons,
desde que tenham spins contrários.”
A partir desse enunciado, podemos concluir que
dois elétrons de um mesmo átomo não podem
ter o mesmo conjunto de números quânticos.
Tabela periódica
Tabela periódica dos elementos químicos é a
disposição sistemática dos elementos em
função de suas propriedades.
Estrutura da Tabela Periódica
A tabela periódica relaciona os elementos em
linhas chamadas “períodos” e colunas
chamadas “grupos” ou “famílias”, em ordem
crescente de seus números atômicos.
Períodos
Os elementos de um mesmo período têm o
mesmo número de camadas eletrônicas, que
corresponde ao número do período. Existem
sete períodos, cada um correspondendo a uma
das camadas eletrônicas da eletrosfera.
Os períodos são:
• 1.a Camada K pode ter no máximo 2 electrões
(PT) / elétrons (BR);
• 2.a Camada L pode ter no máximo 8 electrões;
• 3.a Camada M pode ter no máximo 18 electrões;
• 4.a Camada N pode ter no máximo 32 electrões;
• 5.a Camada O pode ter no máximo 32 electrões;
• 6.a Camada P pode ter no máximo 18 electrões;
• 7.a Camada Q pode ter, como máximo, 2 ou 8
electrões.
Elementos em um Período
Em cada período, existe uma certa quantidade
de elementos.
Quantidade de elementos nos períodos:
• (1.°) Possui 2 elementos;
• (2.° e 3.°) Possuem 8 elementos cada um;
• (4.° e 5.°) Possuem 18 elementos cada um;
• (6.°) Possui 32 elementos;
• (7.°) A quantidade de elementos atuais é de
25 elementos nomeados; não se sabe até
onde pode ir a quantidade de elementos no
7.° período,têm-se informações que vai até
32; entre outros elementos ainda
desconhecidos, provavelmente exisitirão
novos períodos (8.°, 9.°, ...).
Grupos
Antigamente, chamavam-se “famílias”. Os
elementos do mesmo grupo têm o mesmo
número de elétrons na camada de valência.
Classificações dos Elementos
• Elementos representativos: pertencentes
aos grupos 1, 2 e dos grupos de 13 a 17.
• Elementos (ou metais) de transição:
pertencentes aos grupos de 3 a 12.
• Elementos (ou metais) de transição interna:
pertencentes às séries dos lantanídeos e dos
actinídeos.
• Gases nobres: pertencentes ao grupo 18.
Além disso, podem ser classificados de acordo
com suas propriedades físicas em:
• Metal
• Semimetal ou metalóide
• Não-metal ou ametais
• Gás nobre
A Tabela Periódica atual é formada por 109
elementos distribuídos em 7 linhas horizontais,
cada uma sendo chamada de período. Os
elementos pertencentes ao mesmo período
possuem o mesmo número de camadas de
elétrons.
Vamos verificar?
3Li 6C 10Ne
K 2 K 2 K 2
L 1 L 4 L 8
Veja: o lítio, o carbono e o neônio possuem 2
camadas (K e L); portanto são do segundo
período.
As linhas verticais da Tabela Periódica são
denominadas de “famílias” e estão divididas em
18 colunas. Os elementos químicos que estão
na mesma coluna na Tabela Periódica possuem
propriedades químicas e físicas semelhantes.
A família é caracterizada pelos elétrons do
subnível mais energético, portanto os elementos
de uma mesma família apresentam a mesma
configuração na última camada.
Vamos verificar alguns exemplos?
4Be 1s2 2s2
20Ca 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
O berílio e o cálcio têm a mesma configuração
na última camada, isto é, s2; portanto ambos
pertencem à família 2A ou 2.
Algumas colunas possuem nomes especiais.
Vamos conhecer quais são elas?
Família 1 (1A) – Alcalinos
Família 2 (2A) – Alcalino-terrosos
Família 13 (3A) – Família do boro
Família 14 (4A) – Família do carbono
Família 15 (5A) – Família do nitrogênio
Família 16 (6A) – Calcogênios
Família 17 (7A) – Halogênios
Família 18 (Zero) – Gases Nobres
Os elementos da Tabela Periódica podem ser
classificados como:
• Metais: Eles são a maioria dos elementos da
tabela. São bons condutores de eletricidade e
calor, maleáveis e dúcteis, possuem brilho
metálico característico e são sólidos, com
exceção do mercúrio.
• Não-Metais: São os mais abundantes na
natureza e, ao contrário dos metais, não são
bons condutores de calor e eletricidade, não
são maleáveis e dúcteis e não possuem brilho
como os metais.
• Gases Nobres: São no total 6 elementos, e
sua característica mais importante é a inércia
química.
• Hidrogênio: O hidrogênio é um elemento
considerado à parte por ter um comportamento
único.
3
01. (FGV) Um sistema é formado por
partículas que apresentam a composição
atômica 10 prótons, 10 elétrons e
11 nêutrons. Ao sistema foram
adicionadas novas partículas, o sistema
resultante será quimicamente puro se as
partículas adicionadas apresentarem a
seguinte composição atômica:
a) 21 prótons, 10 elétrons e 11 nêutrons.
b) 20 prótons, 20 elétrons e 22 nêutrons.
c) 10 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons.
d) 11 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons.
e) 11 prótons, 11 elétrons e 11 nêutrons.
02. (FGV)Qual dos seguintes conjuntos de
números quânticos, citadas na ordem n,
l, m, s, é impossível para um elétron
num átomo?
a) 4, 2, 0, +1/2
b) 4, 3, –3, +1/2
c) 2, 0, +1, +1/2
c) 3, 2, +1, –1/2
d) 3, 2, 0, +1/2
03. Considere o gráfico e assinale a opção
errada:
a) Os cátions dos metais alcalinos se situam
sobre a reta III.
b) Os cátions dos metais alcalinos terrosos
se situam sobre a reta II.
c) Os ânions dos halogênios se situam
sobre a reta III.
d) Os ânions dos calcogênios se situam
sobre a reta IV.
e) Os íons isoeletrônicos do Ne se situam
sobre a reta V.
04. (CESGRARIO) Os átomos 3x – 5Q e 6xR
são isótopos. O átomo R tem 44
nêutrons. Determine a distribuição
eletrônica de Q, no estado fundamental,
em ordem crescente dos subníveis
energéticos.
05. (FUVEST) O sódio e seus compostos,
em determinadas condições, emitem
uma luz amarela característica. Explique
este fenômeno em termos de elétrons e
nível de energia.
06. (DESAFIO) Um elemento com número
atômico 85, deverá ser um:
a) metal alcalino; b) gás nobre;
c) calcogênio; d) metal alcalino terroso;
e) halogênio.
Desafio
Químico
Substâncias e misturas
Matéria
É tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar
no espaço.
Exemplo: granito, madeira, ferro, etc.
Observação:
O ar também é matéria, pois possui massa e
ocupa lugar no espaço (isto é, tem volume).
Corpo
É qualquer porção limitada da matéria.
Exemplo: pedaço de granito, tábua de madeira,
barra de ferro, etc.
Objeto
É um corpo que possui aplicações úteis ao
homem.
Exemplo: estátua de granito, mesa de madeira,
grade de ferro, etc.
Estados Físicos da Matéria
Tipos de Estados Físicos
As substâncias presentes na natureza podem-se
apresentar sob três estados:
• Sólido: forma definida; volume definido; baixa
energia cinética das moléculas.
• Líquido: forma variável; volume definido;
média energia cinética das moléculas.
• Gasoso: forma variável; volume variável; alta
energia cinética das moléculas.
Mudanças de Estado Físico
As substâncias variam seu estado físico de
acordo com a temperatura e pressão. Existem
diferentes tipos de mudanças de estado as
quais podem-se dividir em dois grupos:
Mudanças que ocorrem com ganho de
energia:
Fusão – passagem do estado sólido para o
líquido.
Vaporização – passagem do estado líquido
para o gasoso. Subdivide-se em três casos:
• Evaporação – passagem lenta que se
processa espontaneamente.
Exemplo: As águas de uma praia num dia de
sol.
• Ebulição – passagem rápida que se processa
sempre numa determinada temperatura.
Exemplo: Quando fervemos água numa
panela.
• Calefação – passagem muito rápida ocorrida
devido a uma grande variação de
temperatura.
Exemplo: Quando jogamos água em uma
chapa metálica incandescente.
Observação:
A evaporação pode ser acelerada por quatro
fatores: temperatura, pressão, superfície líquida
exposta e ventos.
Mudanças que ocorrem com perda de
energia:
Liquefação (ou condensação) – passagem do
estado gasoso para o líquido.
Solidificação – passagem do estado líquido
para o sólido.
Observação:
Sublimação – é a passagem direta do estado
sólido para o gasoso e vice-versa. Nessa
mudança, pode ocorrer ganho ou perda de
energia dependendo do sentido em questão.
Ex.: Gelo seco e bolinhas de naftalina.
Fenômenos
Dividem-se em: físicos, químicos, físico-químicos
e biológicos.
• Físicos – não alteram a natureza das
substâncias, apenas seu estado de
agregação (sempre reversíveis).
Exemplo: fusão, dilatação.
• Químicos – alteram a natureza das
substâncias (geralmente irreversíveis).
Exemplo: combustão, oxidação (ferrugem).
• Físico-químicos – mesclam características
dos dois anteriores.
Exemplo: eletrólise.
• Biológicos – são os fenômenos que ocorrem
com os seres vivos.
Exemplo: circulação, audição.
Propriedades da Matéria
Gerais – propriedades presentes em todas as
substâncias. São elas: extensão, inércia,
impenetrabilidade, porosidade, elasticidade,
compressibilidade, elasticidade, etc.
Específicas – propriedades particulares a cada
substância. Podem ser físicas (Ex.: ponto de
fusão e ebulição.), químicas (Ex.: oxidação.) ou
organolépticas (Ex.: sabor.).
Conceitos Fundamentais
Átomo
É a menor porção de uma matéria que mantém
suas características físicas e químicas.
Elemento químico
Apesar de conhecermos diversos tipos de
matérias diferentes, os cientistas só conhecem
um pouco mais de cem tipos de átomos
diferentes. Cada um desses tipos representa um
elemento químico.
Cada elemento químico possui um nome e uma
abreviação:
Exemplo:
Carbono → C
Fósforo → P
Cobre → Cu
Molécula
É a reunião de um determinado número de
átomos.
Exemplo: Quando dois átomos de hidrogênio
se ligam a um átomo de oxigênio, uma molécula
de água se forma.
Substância Pura
É um conjunto de inúmeras moléculas iguais. As
substâncias químicas dividem-se em:
substâncias simples e substâncias compostas.
Substâncias simples – são aquelas formadas
por átomos de apenas um elemento químico.
Exemplo: gás hidrogênio (H2), ozônio (O3),
enxofre (S8).
Observação:
Atomicidade – é o número de átomos
existentes numa molécula de substância
simples. Chamamos, então, de moléculas
monoatômicas as que possuem somente um
átomo (Fe, Cu, Au, etc); diatômicas as que
possuem dois (H2, Cl2, F2, etc), e assim por
diante.
Alotropia – é um fenômeno que consiste em um
mesmo elemento químico formar mais de uma
substância simples. Existem diversos exemplos
de alotropia dentre os quais se destacam:
Do oxigênio – existem duas variedades
alotrópicas do oxigênio que se diferem pelo
número de átomos: O2 e O3.
O2 – gás oxigênio (mais estável)
O3 – gás ozônio (menos estável)
Do carbono – no caso do carbono as
variedades alotrópicas diferem-se pela estrutura
cristalina: grafite (Cn) e diamante (Cn).
• Grafite - planos paralelos constituídos por
hexágonos regulares (mais estável).
4
Desafio
Químico
01. (UFF) São dados, abaixo, diferentes
procedimentos:
I. Obtenção de sódio metálico a partir
do NaCl.
II. Separação de limalhas de ferro da
areia, utilizando um imã.
III. Cristais de açúcar obtidos por
evaporação da água da calda de um
doce.
IV. Finos cristais de AgCl separados de
sua suspensão em água.
V. Obtenção de cobre por imersão de
uma placa de zinco em uma solução
aquosa de CuSO4.
Assinale a opção que apresenta
procedimentos que envolvem
processos químicos:
a) I e V b) I, III e V c) II e IV
d) III e IV e) III e V
02. (UFF) Assinale a opção que indica
corretamente os processos utilizados
para separar os componentes das
misturas abaixo:
I. solução aquosa de cloreto de
potássio
II. petróleo
III. enxofre + água
IV. óleo + água
03. (UNI–RIO) Foram acondicionados,
acidentalmente, em um único recipiente,
areia, sal de cozinha, água e óleo de
soja. Para separar adequadamente cada
componente dessa mistura, devem ser
feitas as seguintes operações:
a) Destilação simples seguida de
decantação e centrifugação.
b) Destilação simples seguida de
centrifugação e sifonação.
c) Filtração seguida de destilação simples e
catação.
d) Filtração seguida de decantação e
destilação simples.
e) Decantação seguida de catação e
filtração.
04. (FUVEST) Duas amostras de uma
solução aquosa de CuSO4, de coloração
azul, foram submetidas, respectivamente,
às seguintes operações:
I. filtração com papel filtro;
II destilação simples.
Determine a coloração resultante:
a) do material que passou pelo filtro na
operação I;
b) do produto condensado na operação II.
Justifique suas respostas.
Química
Professor CLÓVIS Barreto
• Diamante – tetraedros ligados entre si
(menos estável).
Substâncias compostas – são aquelas
formadas por átomos de diferentes elementos
químicos.
Exemplo: água (H2O), álcool comum (CH3 –
CH2OH), gás carbônico (CO2).
Misturas
Quando reunimos mais de uma substância em
um determinado espaço, realizamos o que
chamamos de “mistura”. Existem dois tipos de
misturas: homogêneas e heterogêneas.
Conceitos Preliminares
Fase – é cada porção distinguida a olho nu em
uma mistura. Os sistemas, em geral, dividem em:
Monofásico – uma única fase.
Bifásico – duas fases.
Trifásico – três fases.
Polifásico – quatro ou mais fases.
Componente – é cada substância que compõe
uma mistura.
Mistura Homogênea
É toda mistura na qual só se observa uma fase.
Exemplo: água e álcool, água e sal, água e
açúcar, etc.
Mistura Heterogênea
É toda mistura em que se observam pelo menos
duas fases. São exemplos de misturas
heterogêneas: água e óleo, álcool e gasolina,
água e açúcar em excesso, etc.
Observação:
• As misturas homogêneas apresentam
propriedades iguais em todos os seus pontos;
nas misturas heterogêneas, as propriedades
variam ao se atravessar a superfície de
separação entre uma fase e outra.
• É muito importante não se confundirem as
fases com as substâncias (ou componentes)
existentes num sistema. Ex.: Observe o
sistema abaixo:
Trifásico: gelo, água salgada, sal não-dissolvido.
duas substâncias: água e sal.
• Ao contrário das substâncias puras, as
misturas não têm propriedades características
e bem definidas.
Ex.: A água pura congela sempre a 0°C, uma
mistura de sal e água congelará abaixo de
0°C, numa temperatura que dependerá da
quantidade de sal que for adicionada à água.
• Nem todo sistema heterogêneo pode ser
considerado uma mistura, já que podemos
ter, em um mesmo recipiente, uma substância
pura em estados físicos diferentes.
Exemplo: Um copo contendo água e gelo.
– Duas fases (sistema heterogêneo).
– Uma substância pura.
Mudanças de estado para misturas e
substâncias puras
Substância Pura
Quando uma substância pura sofre alteração
em seu estado físico, a temperatura mantém-se
constante. Observe o gráfico seguinte:
Mistura Comum
Ocorre variação de temperatura durante a
mudança de estado físico.
Mistura Eutética
Durante a fusão, não ocorre variação de
temperatura.
Exemplo: uma liga com 93% de chumbo e 7%
de arsênio.
Mistura Azeotrópica
Durante a ebulição, não há variação de
temperatura.
Exemplo: uma mistura que contenha 96% de
álcool e 4% de água.
Métodos de Separação de Misturas
Processos Físicos
Processos que utilizam a variação de estado
físico da matéria para separar misturas
homogêneas. São mais eficazes que os
processos mecânicos, porém, em geral, menos
viáveis economicamente já que operam com
variação de temperatura. Principais exemplos:
• Fusão fracionada
• Dissolução Fracionada
• Destilação Simples
• Destilação Fracionada
• Liquefação Fracionada
Processos Mecânicos
Processos utilizados para separar misturas
heterogêneas. São menos eficazes que os
processos físicos, porém, em geral, mais viáveis
economicamente. Principais exemplos:
• Decantação
• Filtração
• Levigação
• Separação Magnética
• Peneiração
• Ventilação
• Catação
• Centrifugação
• Flotação
• Câmara de Poeira
5
Desafio
Químico
01. (FUVEST) Para a separação das
misturas: gasolina/água e nitrogênio/
oxigênio os processos mais adequados
são, respectivamente:
a) decantação e liquefação;
b) sedimentação e destilação;
c) filtração e sublimação;
d) destilação e condensação;
e) flotação e decantação.
02. (Ufac) A mistura de água e álcool é:
a) homogênea gasosa;
b) heterogênea líquida;
c) homogênea líquida;
d) heterogênea sólida-líquida;
e) simples.
03. (UFSM-RS) Considere as misturas:
I. areia e água
II. sangue
III. água e acetona
IV. iodo dissolvido em álcool etílico
Classifica-se como homogêneas:
a) apenas I e II; b) apenas I e III;
c) apenas II e IV; d) apenas III e IV;
e) apenas I, II e III.
04. (Ufes) Observe a representação dos
sistemas I, II e III e seus componentes.
O número de fases em cada um é,
respectivamente:
I. Óleo, água e gelo
II. Água gaseificada e gelo
III. Óleo, gelo, água salgada e granito
a) 3, 2 e 4 b) 3, 3 e 4 c) 2, 2 e 4
d) 3, 2 e 5 e) 3, 3 e 6
05. (Mackenzie–SP) Constitui um sistema
heterogêneo a mistura formada de:
a) cubos de gelo e solução aquosa de
açúcar (glicose)
b) gases N2 e CO2
c) água e acetona
d) água e xarope de groselha
e) querosene e óleo diesel
Observação: Os gases sempre formam
misturas homogêneas.
06. (UFRGS–RS) Analise os seguintes
materiais abaixo, estando ambos na
temperatura ambiente.
Sistema I – Mistura de 10g de sal de
cozinha, 30g areia fina, 20ml de óleo e
100ml de água.
Sistema II – Mistura de 2,0L de CO2,
3,0L de N2 e 1,5L de O2.
Sobre esses sistemas é correto afirmar
que:
a) Ambos são heterogêneos, pois
apresentam mais de uma fase.
b) Em I, o sistema é bifásico, após forte
agitação, e, em II, o sistema é
monofásico.
c) Em I, o sistema é trifásico, após forte
agitação, e, em II, o sistema é
monofásico.
d) Ambos apresentam uma única fase,
formando sistemas homogêneos.
e) Em I, o sistema é trifásico, independentemente
da ordem de adição dos
componentes, e, em II, o sistema é bifásico.
Citologia II
1. ÁCIDOS NUCLÉICOS
Os ácidos nucléicos, originados do núcleo(daí o
nome nucléicos), são polímeros orgânicos formados
por unidades denominadas nucleotídeos.
Os nucleotídeos
Os nucleotídeos são unidades compostos por
moléculas de fosfato, açúcar e base nitrogenada.
O fosfato (H3PO4) está presente no DNA e no
RNA e serve para unir os açúcares de dois
nucleotídeos.
O açúcar é um monossacarídeo formado por
cinco átomos de carbono – pentose – e dá
estrutura ao nucleotídeo. Pode ser uma
desoxirribose (C5H10O4) ou uma ribose
(C5H10O5). A desoxirribose está presente
apenas no DNA e a ribose, apenas no RNA.
Desoxirribose Ribose
As bases nitrogenadas identificam o nucleotídeo
e classificam-se em dois grupos:
• Bases púricas: adenina (A) e guanina (G).
• Bases pirimídicas: citosina (C), timina (T),
uracila (U).
Nucleotídeo é o complexo formado por ácido
fosfórico (fosfato), açúcar e base nitrogenada.
Se desconsiderarmos a presença do fosfato,a
união entre o açucar e a base nitrogenada
corresponde a um nuceosídeo. Ex: Adenosina
(adenina + ribose)
Ácido desoxirribonucléico: DNA
O DNA é um polinucleotídeo de cadeia dupla
(forma de hélice), como uma escada em espiral
com vários nucleotídeos.
Esquema do DNA com
suas duas cadeias
helicoidais.
Os “corrimãos” seriam de desoxirribose e ácido
fosfórico e os “degraus”, bases nitrogenadas
unidas entre si por ponte de hidrogênio. O
modelo de escada helicoidal foi proposto pelos
cientistas James Watson e Francis Crick, em 1953
As bases nitrogenadas púricas são complementares
das pirimídicas ou vice-versa,no DNA são
adenina com timina, citosina com guanina. Não
esquecer que a timina é base exclusiva do DNA.
Obs.: O número de pontes de hidrogênio determina
o tipo de bases que se completam. Ex.:
REPLICAÇÃO(Autoduplicação do DNA)
O DNA é a única molécula capaz de
autoduplicar-se. E faz isso com a ajuda de uma
enzima chamada DNA-polimerase.
A capacidade de autoduplicação do DNA,
também chamada replicação, confere aos seres
vivos a capacidade de reproduzir-se.
O DNA faz duplicação semiconservativa, isto é,
em cada DNA-filho formado, uma das cadeias é
do DNA-Mãe.
Esquema da duplicação semiconservativa do DNA.
Ácido ribonucléico: RNA
O RNA é um polinucleotídeo de uma só cadeia.
Ele não possui timina (T); no lugar dela, aparece
a uracila (U).
Origina-se do DNA em um processo conhecido
como transcrição, por meio de uma enzima
chamada RNA-polimerase. A RNA-polimerase
tem a propriedade de identificar as bases nitrogenadas
do DNA. Usando o DNA como molde,
ao encontrar a adenina, ela a encaixa na uracila;
ao encontrar a guanina, ela a encaixa na citosina
(AU e GC ou em sentido oposto. UA e CG)
Tipos de RNA
Existem três tipos de RNA em uma célula:
ribossômico (rRNA), transportador (tRNA) e o
mensageiro (mRNA).
O rRNA faz parte da constituição do ribossomo.
Na síntese protéica, o mRNA transporta a
informação do núcleo para o citoplasma, e o
tRNA transporta aminoácidos presentes no
citoplasma até os ribossomos.
esquema dos tipos de RNA
SÍNTESE DE PROTEÍNA
DNA e genes
O cromossomo é um longo filamento de DNA em
que cada segmento, um gene, indica uma
6
Biologia
Professor JONAS Zaranza
01. (Pucpr) Observe atentamente as
afirmações:
I. Os ácidos nucléicos estão presentes
em todos os seres vivos.
II. A reprodução é um dos processos
que caracterizam a vida.
III. Os vírus são organismos
unicelulares.
Está correta ou estão corretas:
a) Todas.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Apenas a III.
02. (Ufc) Assinale a alternativa que traz, na
seqüência correta, os termos que
preenchem as lacunas do texto:
“Os retrovírus, como o HIV, são partículas
portadoras de RNA, que possuem a
característica especial de ter a enzima
...1... e cujo ...2... comanda a síntese de
...3... . Este último, uma vez formado,
passa a comandar a síntese de novas
moléculas de ...4..., que irão constituir o
material genético de novos retrovírus”.
a) 1-transcriptase reversa 2-DNA 3-RNA
4-RNA
b) 1-transcriptase reversa 2-RNA 3-DNA
4-RNA
c) 1-RNA polimerase 2-DNA 3-RNA 4-
DNA
d) 1-DNA polimerase 2-DNA 3-RNA 4-
RNA
e) 1-DNA ligase 2-RNA 3-DNA 4-RNA
03. (Fuvest) A hipótese de que os
cloroplastos e as mitocôndrias tenham
surgido através de uma associação
simbiótica de um eucarioto primitivo
com, respectivamente, bactérias
fotossintetizantes e bactérias aeróbicas,
é reforçada pelo fato daquelas
organelas celulares:
a) serem estruturas equivalentes, com
grande superfície interna;
b) apresentarem DNA próprio;
c) estarem envolvidas, respectivamente, na
produção e consumo de oxigênio;
d) apresentarem tilacóides e cristas como as
bactérias;
e) serem encontradas tanto em organismos
superiores como inferiores.
04. (Pucrs) A seqüência de nucleotídeos
ATGCACCT forma um segmento de
DNA dupla hélice ao se ligar à fita
complementar
a) AUGCACCU.
b) UACGUGGA.
c) TACGTGGA.
d) TCCACGTA.
e) ATGCACCT.
Desafio
Biológico
determinada proteína a ser sintetizada pela célula.
O DNA é que controla a posição do aminoácido
na molécula de proteína, isto é, cada proteína tem
seu endereço que corresponde a seqüência dos
aminoácidos.
Códons
Códon é a seqüência de três nucleotídeos contida
no DNA e no mRNA. Cada códon do DNA é
transcrito no mRNA e indica um aminoácido na
molécula de proteína. É uma espécie de senha
para que a célula, ao interpretá-lo, selecione
determinado aminoácido no citoplasma e comece
a sintetizar a proteína.
Assimproteína com duzentos aminoácidos.
Grupos de nucleotídeos diferentes podem
identificar um mesmo tipo de aminoácido. Veja:
O código genético
Como os nucleotídeos podem ser formados por
adenina, guanina, citosina e uracila (A, G, C, U) e
cada seqüência de três deles determina um
aminoácido da proteína. Então, cada aminoácido
pode-se repetir várias vezes.(confirme na tabela)
A síntese protéica
O DNA comanda a fabricação de proteínas; para
fazê-lo, ele constrói um RNA-mensageiro
(mRNA) com as informações(códons) que darão
origem à proteína. De posse da mensagem, o
mRNA vai até o citoplasma e, junto ao RNAtransportador
(tRNA), nos ribossomos, sintetiza
a proteína indicada pelo DNA. Vamos estudar os
passos da síntese protéica.
Primeiro passo: a transcrição
Para isso, pelo processo de transcrição, o DNA
sintetiza um mRNA, transcrevendo nele essa
mensagem (ou código).
Ex.: AAA-CUU-GAA-UGC
Lisina-leucina-Ácido glutâmico-cisteína
Esquema da transcrição
Segundo passo: a tradução
De posse dos códons adequados, o mRNA sai
do núcleo em direção ao citoplasma e vai ate os
ribossomos.
Lá ele penetra entre uma e outra unidade de
cada ribossomo, como se fosse uma fita,
mantendo as informações repassadas pelo
DNA. Esse processo é a tradução.
No citoplasma, existem os RNA-transportadores,
também originados do DNA. Cada tRNA
também possui seqüências de três
nucleotídeos, chamadas anticódon.
Cada anticódon é responsável por selecionar
um único aminoácido no citoplasma e
transportá-lo até os ribossomos. Ali chegando, o
tRNA identifica os códons do mRNA e deposita
o aminoácido correspondente a eles.
Aos ribossomos caberá aproximar esses
aminoácidos, que se unem por ligações
peptídicas originando a proteína desejada.
LEITURA COMPLEMENTAR
A descoberta da estrutura do DNA
Há 50 anos, no dia 7 de março de 1953, no
laboratório Cavendish, na Inglaterra, Francis
Crick e James Watson concluíram que a
molécula do DNA tem a estrutura de uma dupla
hélice, uma descoberta que daria novos rumos
à ciência. A partir de então, a biologia molecular
tornou-se, de fato, uma ciência que hoje, com
meio século de avanços, traz à cena a
transgênese, a genômica e a possibilidade da
clonagem reprodutiva.
No dia 25 de abril daquele ano, a revista Nature
publicou o artigo Molecular Structure of Nucleic
Acids (Estrutura Molecular dos Ácidos
Nucleicos), primeiro de uma série sobre o tema.
Com menos de mil palavras e um gráfico
simplificado, o trabalho descrevia a estrutura da
molécula. A representação a que chegaram
Crick e Watson é a de uma longa molécula,
constituída por duas fitas enroladas em torno de
seu próprio eixo, como se fosse uma escada do
tipo caracol. A ligação entre elas é feita por
pontes de hidrogênio, que são ligações fracas,
isto é, que se rompem com facilidade, ficando
as bases nitrogenadas com o papel de corrimão
de uma escada circular.
7
01. UEA(2003)
A tabela acima registra o resultado da
análise química do ácido nucléico de
quatro seres, comparando as
porcentagens de bases nitrogenadas
obtidas em cada análise.
A repeito dos dados constantes da
tabela, são feitos as seguintes
afirmativas:
I. W e Y são ADN;
II. X e Z sãoARN;
III. W apresenta cadeia dupla;
IV. X, Y e Z apresentam cadeia simples
Estão corretas, SOMENTE:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
02. UEA(2006) Notícia publicada na
revista Scientific American Brasil de
fevereiro de 2006 afirmava que o
genoma humano apresenta três
bilhões de bases nitrogenadas
situadas em 23 cromossomos.
Com base nesses dados, é correto
afirmar que cada célula somática de
qualquer ser humano apresenta:
a) 1 bilhão de genes;
b) 3 bilhões de genes;
c) 6 bilhões de genes;
d) 3 bilhões de nucleotídeos;
e) 6 bilhões de nucleotídeos.
03. Uea(2002) A análise de um peptídeo
revelou a seguinte seqüência de
aminoácidos:
VALINA –– GLICINA –– GLICINA ––
ALANINA –– LEUCINA –– HISTIDINA
Com esses dados NÃO é possível
descobrir:
a) O numero de códons do trecho de ARNm
responsável por essa seqüência.
b) A seqüência de nucleotídeos do
segmento ARN-m responsável pela
ordenação de aminoácidos.
c) O número de bases do trecho de ADN
responsável pela trancrição do código
do peptídeo.
d) O número de ligações peptídecas
ocorridas durante a síntese do peptídeo.
e) O número de moléculas do ARN-t
envolvidas no processo de síntese do
peptídeo.
Desafio
Biológico
Biologia vegetal
Ciclos reprodutivos, briófitas e pteridófitas
Características gerais das plantas
O Reino Plantae
O Reino Plantae reúne organismos popularmente
conhecidos por plantas ou vegetais. Entre as
plantas mais conhecidas, podemos citar os
musgos, samambaias, árvores de diversos tipos,
capins, arbustos, etc.
As plantas são seres Pluricelulares, autótrofos
(fotossíntese) e eucariontes (núcleo organizado).
Alternância de gerações haplóides e diplóides
Uma característica comum a todas as plantas é a
alternância de gerações haplóides e diplóides,
que também ocorre em certas espécies de alga.
Os indivíduos haplóides, chamados de gametófitos
(do grego, gamein, casar, e phytos, planta),
formam gametas que se unem pela fecundação,
originando zigotos diplóides. O zigoto desenvolvese,
originando-se um individuo diplóide, chamado
de esporófito (do grego, spora, semente, e
phytos, planta). Ao atingir fase adulta, células do
esporófito dividem-se por meiose, originando
células haplóides denominadas esporos (do
grego, espora, semente). Cada esporo dá origem
a um gametófito haplóide, fechando o ciclo.
Plantas avasculares: briófitas
No sistema de classificação que adotamos, as
plantas avasculares, conhecidas popularmente
como briófitas, são distribuídas em três filos:
Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas)
e Anthocerophyta (antóceros). É importante
ressaltar que algumas espécies de musgos
apresentam tecidos condutores de seiva, apesar
de diferentes dos das plantas vasculares.
Tabela 1 – Número de espécies de briófitas no
Brasil e no mundo
Fonte: Shepherd, 2003
Características gerais das briófitas
• Avasculares
• Pequeno porte
• Vivem em ambientes muito úmidos
• Apresentam Rizóide, Caulóide e Filóide
• Absorvem nutrientes por difusão
• Fase duradoura Gametófito (n)
• Fase transitória Esporófito (2n)
• Ciclo reprodutivo Haplodiplobionte
• Alternância de geração
Reprodução e ciclo de vida das briófilas
Reprodução assexuada
Muitas briófilas reproduzem-se assexuadamente
por fragmentação, processo em que pedaços de
um indivíduo ou de uma colônia geram novos
gametófitos. Por exemplo, gametófitos de
hepáticas e de antóceros crescem por expansão
das bordas de seu corpo taloso, que eventualmente
pode partir-se, originando novos
indivíduos.
Hepáticas do gênero Marchantia produzem
estruturas especializadas para a reprodução
assexuada, denominadas propágulos, que se
formam no interior de conceptáculos, estruturas
em forma de taça, na face superior do talo. Os
propágulos desprendem-se da planta-mãe e são
transportados por respingos de água, desenvolvendo-
se e originando assexuadamente novos
indivíduos.
Reprodução sexuada
A maioria das briófitas é dióica (do grego, di,
duas, e oikos, casa), ou unissexual: há plantas
com estruturas reprodutoras masculinas
(anterídios) e plantas com estruturas reprodutoras
femininas (arquegônios). Algumas espécies são
monóicas (do monos, uma, e oikos, casa), ou
bissexuais, isto é, a mesma planta tem estruturas
reprodutoras masculinas e estruturas
reprodutoras femininas.
A estrutura reprodutora masculina, o anterídio
(do grego anthos, flor, desenvolve-se a partir de
um grupo de células que se dividem intensamente,
produzindo uma estrutura em forma de
saco, com uma camada externa de células
estéreis (não originam gametas) que contém um
conjunto de células férteis; estas originarão os
gametas masculinos, chamados de anterozóides
(do grego, anthos, flor, e zóide, célula sexual
masculina). Os anterozóides das briófitas são
dotados de dois flagelos, cujo batimento lhes
permite nadar e atingir os gametas femininos,
fecundando-os. Essas plantas dependem,
portanto, de água em estado líquido para
reproduzir-se sexualmente.
A estrutura reprodutiva feminina, o arquegônio
(do grego, archeos, primeiro, e gonós, órgãos
genital), é um conjunto de células que se
diferencia em uma estrutura em forma de vaso,
de pescoço fino e longo.
Ao atingir a oosfera, o anterozóide funde-se a
ela pelo processo de fecundação, originando
um zigoto diplóide. Este se divide por mitoses
sucessivas, originando um aglomerado maciço
de células diplóides, o embrião.
O embrião recebe substâncias nutritivas
(açúcares, aminoácidos, etc.) da planta-mãe,
processo conhecido como matrotrofia (do grego
matros, materno, e trophos, alimentação).
Durante o desenvolvimento do embrião, o
arquegônio cresce e passa a ser chamado de
caliptra (do grego, kalyptra, cobertura para a
cabeça). Após algum tempo, o jovem esporófito
emerge do arquegônio, mas sua base continua
no interior do órgão reprodutor feminino,
recebendo alimento através da placenta.
Na maioria das briófilas, o esporófito maduro é
formado por três partes: o pé, a porção
mergulhada no arquegônio; a seta ou
pedúnculo, a haste fina e longa que emerge da
caliptra; a cápsula, que contém o esporângio
(do grego, spora, semente, e angeion, vaso),
fica localizada na extremidade livre do
pedúnculo.
Os biólogos consideram o aparecimento da
placenta e da matrotrofia novidades importantes
no processo da evolução biológica, que
conferiram grande vantagem para a sobrevivência
dos ancestrais das plantas. Ao abrigar e nutrir o
8
01. (Fatec 2000) Analise a descrição
abaixo:
“Grupo de plantas de pequeno porte,
encontradas em locais úmidos e
sombreados, que crescem no solo ou
sobre os troncos das árvores. Há
poucas espécies dulcícolas e nenhuma
marinha. Este grupo de plantas
apresenta rizóides e não possui vasos
condutores”.
Após a análise do texto, assinale a
alternativa que apresenta o nome do
grupo das plantas com as
características apresentadas.
a) Briófitas. b) Angiospermas.
c) Gimnospermas. d) Dicotiledôneas.
e) Pteridófitas.
02. Em briófitas como os musgos e nas
hepáticas, a fase verde e duradoura é
o(a)
a) esporófito; b) gametófito;
c) arquegônio; d) anterídio; e) caliptra.
03. Ao falarmos em gametófitos, estamonos
referindo a:
a) uma bela samambaia de metro;
b) uma plantinha de musgo;
c) um cogumelo comestível;
d) um grupo de liquens que cobrem
árvores;
e) uma alga microscópica.
04. Nos musgos, uma divisão meiótica
originará:
a) anterozóides; b) esporos; c) oosferas;
d) óvulos; e) zigotos.
05. No ciclo vital das briófitas como os
musgos e as hepáticas são
consideradas as seguintes etapas:
I. produção de esporos;
II. fecundação;
III. produção de gametas;
IV. esporófito;
V. protonema.
A seqüência correta em que essas
etapas ocorrem é
a) II, V, IV, I e III. b) II, III, I, IV e V.
c) III, II, IV, I e V. d) V, III, IV, I e II.
e) III, IV, I, II e V.
06. (Puc-rio) O porte geralmente reduzido
das algas e das briófitas pode ser
atribuído:
a) à falta de um sistema condutor
verdadeiro;
b) à reprodução sexuada de seus gametas;
c) ao fato do esporófito não realizar a
respiração;
d) à predominância do ambiente aquático
onde vivem;
e) à presença de estômatos nos talos.
Desafio
Biológico
Biologia
Professor GUALTER Beltrão
esporófito diplóide no início do desenvolvimento,
o gametófito aumenta a chance de que ele
sobreviva. A diversidade genética decorrente da
meiose confere maior chance de adaptação à
prole. Garantir o desenvolvimento do esporófito
diplóide, que produz esporos variados do ponto
de vista genético, parece ter sido um passo
importante para o sucesso evolutivo das plantas.
Ciclo de vida de um musgo
Diversos musgos têm sexos separados. Um
gênero conhecido é Polytrichum, comum em
barrancos e rochas e cujos gametófitos têm
cerca de 5 cm de altura. Ao atingir a maturidade,
os gametófitos formam uma taça folhosa no
ápice, no qual se diferenciam as estruturas
reprodutivas: anterídios nas plantas masculinas e
arquegônios nas plantas femininas.
Fonte: Amabis & Martho, 2004.
Figura 2 – Ciclo de vida de uma espécie de musgo do
gênero Polytrichum
O esporófito maduro apresenta, em sua
extremidade livre, uma cápsula contendo o
esporângio, no interior do qual as células se
dividem por meiose, produzindo esporos
haplóides. Estes se libertam do esporângio e
são carregados pelo vento, espalhando-se pelo
ambiente. Em condições adequadas, cada
esporo germina e origina um novo gametófito.
Este, ao atingir a maturidade, formará anterídios
ou arquegônios, fechando o ciclo.
Plantas vasculares sem sementes: pteridófitas
De acordo com o sistema de classificação que
utilizamos, as plantas vasculares sem sementes
estão distribuídas em quatro filos: Psilotophyta,
Sphenophyta (cavalinha), Lycophyta (licopódios
e selaginelas) e Pterophyta (samambaias e
avencas).
Número de espécies de pteridófitas no Brasil e
no mundo
Fonte: George J. Shepherd, 2003.
A maioria das pteridófitas atuais tem pequeno
porte, apesar de existirem espécies
arborescentes com 4m ou mais de altura. Os
representantes mais conhecidos do grupo são
as samambaias e as avenças, muito utilizadas
como plantas ornamentais.
Diversas pteridófitas são epífitas, isto é, vivem
sobre outras plantas sem parasitá-las. Há
poucas espécies de água doce, como a Salvinia
molesta, provavelmente originária do Brasil e
que tem infestado enormes áreas de lagos e
rios na África, onde foi introduzida. Uma
pteridófita de terra firme também causadora de
problemas ambientais é Pteridium aquilinum,
uma espécie cosmopolita (isto é, vive em
diversas partes do mundo) que ocupa
agressivamente terrenos desmatados,
principalmente após queimadas, sendo uma
planta invasora das mais difíceis de erradicar.
Características gerais das pteridófitas
• Vasculares.
• Vivem em ambientes úmidos.
• Apresentam Raiz, caule e folhas.
• Apresentam tecidos condutores (Xilema e
Floema).
• Fase duradoura Esporófito (2n).
• Fase transitória Gametófito (n).
• Ciclo reprodutivo Haplodiplobionte.
• Alternância de geração.
As pteridófitas caracterizam-se por não formar
sementes e pela presença de dois tipos de
tecido condutor bem diferenciados: o xilema
(do grego xylon, madeira), que transporta água
e sais minerais das raízes até as folhas, e o
floema (do grego phloos, casca), que transporta
uma solução de açúcares e outros compostos
orgânicos das folhas, onde é produzida, para as
demais partes da planta. A solução de água e
sais transportada pelo xilema constitui a seiva
bruta; a solução de substâncias orgânicas
transportada pelo floema constitui a seiva
elaborada.
Organização corporal das pteridófitas
A fase mais desenvolvida e predominante do
ciclo de vida das plantas vasculares é representada
pelo esporófito diplóide. O gametófito de
pteridófitas é pouco desenvolvido, nutrindo o
esporófito apenas nas fases iniciais do
desenvolvimento deste.
Esporófitos de pteridófitas costumam apresentar
três partes, raiz, caule e folhas, embora essa
organização nem sempre seja facilmente
perceptível.
Ciclo de vida de uma samambaia, uma pteridófita
isosporada.
9
01. (Fuvest 90) Qual o produto meiótico no
ciclo de vida de uma samambaia?
a) Anterozóides. b) Oosferas.
c) Anterozóides e oosferas. d) Esporos.
e) Zigotos.
02. (Fuvest) Em que fase do ciclo de vida
das pteridófitas há maior quantidade de
DNA por núcleo celular?
a) gametófitos. b) gametângios.
c) gametas. d) esporos.
e) esporófitos.
03. Considere as seguintes características:
I. nítida alternância de gerações;
II. presença de tecidos de condução;
III. ocorrência de meiose espórica.
Um musgo (briófita) e uma samambaia
(pteridófita) apresentam em comum:
a) I e II. b) II e III. c) I e III.
d) I, II e III. e) Nenhum dos itens.
04. Vegetais terrestres de médio porte,
vasculares que não produzem flores ou
sementes e vivem na dependência de
sombra e umidade podem ser
a) grama; b) musgos; c) hepáticas;
d) samambaias; e) cianofíceas.
05. As samambaias que enfeitam nossas
casas são:
a) gametófitos de briófitas;
b) gametófitos de pteridófitas;
c) esporófitos de briófitas;
d) esporófitos de pteridófitas;
e) esporófitos de gimnospermas.
06. (Uece) O aparecimento dos tecidos
condutores, foi um marco evolutivo que
permitiu às plantas se expandirem e
conquistarem a terra. O primeiro grupo a
apresentar essas estruturas anatômicas
é constituído pelas:
a) algas; b) briófitas; c) gimnospermas;
d) pteridófitas.
07. (Unesp) Filicínea é uma classe de
vegetais que contém cerca de 10.000
espécies descritas entre samambaias e
avencas. No ciclo de vida das filicíneas
isosporadas, ocorre redução no número
de cromossomos durante:
a) a formação dos gametas;
b) a formação dos esporos;
c) o desenvolvimento do protalo;
d) o desenvolvimento do esporófito;
e) o desenvolvimento do arquegônio.
08. (Mackenzie) Uma pteridófita pode ser
distinguida de uma gimnosperma pela
ausência, na primeira, e presença, na
segunda, de:
a) tecido condutor; b) flor; c) folha;
d) fruto; e) gametas.
Desafio
Biológico
10
Concordância Verbal 1
1. FAZER (impessoal)
Fazer é verbo impessoal (sem sujeito) quando
indica:
a) tempo passado (determinado período de
tempo);
b) temperatura (estado atmosférico ou fenômeno
meteorológico).
Nessas condições, pode-se garantir que:
a) a oração tem sujeito inexistente;
b) o verbo fazer é transitivo direto;
c) o verbo fazer fica sempre na terceira pessoa
do singular;
d) na indicação de tempo decorrido, não aceita
a palavra atrás.
Veja construções certas e erradas:
1. Fazem mais de dois anos que não vou a
São Gabriel das Cachoeiras. (errado)
2. Faz mais de dois anos que não vou a São
Gabriel das Cachoeiras. (certo)
3. Devem fazer frios terríveis no sul do Brasil.
(errado)
4. Deve fazer frios terríveis no sul do Brasil.
(certo)
5. Devem fazer uns dez anos que ela me
abandonou. (errado)
6. Deve fazer uns dez anos que ela me abandonou.
(certo)
7. Podem fazer, se muito, uns três anos que
nos separamos. (errado)
8. Pode fazer, se muito, uns três anos que
nos separamos. (certo)
9. Estivemos aqui faz mais de dois anos
atrás. (errado)
2. HAVER (impessoal)
Haver é verbo impessoal (sem sujeito):
a) quando indica tempo passado (determinado
período de tempo);
b) quando significa existir.
Nessas condições, pode-se garantir que:
a) a oração tem sujeito inexistente;
b) o verbo haver é transitivo direto;
c) o verbo haver fica sempre na terceira
pessoa do singular;
d) na indicação de tempo decorrido, não aceita
a palavra atrás.
Veja construções certas e erradas:
1. Houveram muitas desistências. (errado)
2. Houve muitas desistências. (certo)
3. Haviam dúvidas sobre a ação dos policiais.
(errado)
4. Havia dúvidas sobre a ação dos policiais.
(certo)
5. Entre nós, não podem haver aborrecimentos.
(errado)
6. Entre nós, não pode haver aborrecimentos.
(certo)
7. Devem haver outros meios para frear a
violência urbana. (errado)
8. Deve haver outros meios para frear a violência
urbana. (certo)
3. EXISTIR
Existir é verbo sempre pessoal (ter existência
real; ser; haver). Nessas condições, pode-
se garantir que:
a) a oração tem sujeito (simples ou composto),
normalmente posposto ao verbo;
b) o verbo existir é intransitivo;
c) o verbo existir concorda com o sujeito.
Veja construções certas e erradas:
1. Deve existir fortes razões para a sua desistência.
(errado)
2. Devem existir fortes razões para a sua desistência.
(certo)
4. Deve haver fortes razões para a sua desistência.
(certo)
5. Entre nós, não pode existir grandes diferenças.
(errado)
6. Entre nós, não podem existir grandes diferenças.
(certo)
7. Entre nós, não pode haver grandes diferenças.
(certo)
8. Sempre existirá vozes discordantes, mas
estarei otimista. (errado)
9. Sempre existirão vozes discordantes, mas
estarei otimista. (certo)
4. SER (impessoal)
Ser é verbo impessoal (sem sujeito) quando
indica tempo, data ou distância. Nessas
condições, pode-se garantir que:
a) a oração tem sujeito inexistente;
b) o verbo ser é de ligação;
c) o verbo ser concorda sempre com o predicativo.
Veja construções certas e erradas:
1. Era dez horas da manhã quando o desastre
aconteceu. (errado)
2. Eram dez horas da manhã quando o desastre
aconteceu. (certo)
3. Eram meio-dia e meia quando ela retornou.
(errado)
4. Era meio-dia e meia quando ela retornou.
(certo)
5. Devia ser onze horas quando a festa começou.
(errado)
6. Deviam ser onze horas quando a festa
começou. (certo)
7. Hoje, é quinze de maio. (errado)
8. Hoje, são quinze de maio. (certo)
9. Hoje, é dia quinze de maio. (certo)
5. CONCORDÂNCIA COM PRONOMES
DE TRATAMENTO
Você, vocês – Todo e qualquer pronome de
tratamento corresponde, para efeito de concordância,
à terceira pessoa. Na prática, podemos
igualar os pronomes de tratamento ao
pronome você(s).
Equívocos – Como os pronomes de tratamento
iniciam-se por vossa, (Vossa Senhoria,
Vossa Excelência, Vossa Magnificência, etc.),
cria-se a confusão com vós, envolvendo tanto
a concordância verbal quanto a nominal.
Veja construções certas e erradas:
1. Vossa Senhoria estais convidado para a
inauguração do clube. (errado)
2. Vossa Senhoria está convidado para a
inauguração do clube. (certo)
3. Nesse caso, Vossa Excelência estais com
a razão. (errado)
4. Nesse caso, Vossa Excelência está com
a razão. (certo)
Português
Professor João BATISTA Gomes
CONCORDÂNCIA ESPECIAL
VERBO PARECER
Quando o sentido de parecer é “dar a
impressão”, seguido de infinitivo, admite duas
construções:
a) Parecer no plural e infinitivo no singular –
A concordância é normal, ou seja, só quem
se flexiona é o verbo parecer (nesse caso,
auxiliar).
Veja exemplos analisados:
1. Os ribeirinhos pareciam temer as
conseqüências da cheia.
Período simples (oração absoluta).
Verbo parecer: auxiliar.
Verbo temer: principal e transitivo
direto.
2. Por causa das máquinas, os prédios
pareciam tremer.
Período simples (oração absoluta).
Verbo parecer: auxiliar.
Verbo tremer: principal e intransitivo.
b) Parecer no singular e infinitivo no plural –
Concordância verbal estranha, mas
correta. Nesse caso, parecer não é verbo
auxiliar: sozinho, constitui a oração
principal do período.
Veja períodos analisados:
1. Os ribeirinhos parecia temerem as
conseqüências da cheia.
Período composto por subordinação
(duas orações).
Oração principal: “parecia” (verbo
parecer = intransitivo).
Oração subordinada substantiva
subjetiva reduzida de infinitivo: “Os
ribeirinhos temerem as conseqüências
da cheia”.
Período com oração subordinada
desenvolvida: “Parecia que os
ribeirinhos temiam as conseqüências da
cheia”.
2. Por causa das máquinas, os prédios
parecia tremerem.
Período composto por subordinação
(duras orações).
Oração principal: “parecia” (verbo
parecer = intransitivo).
Oração subordinada substantiva
subjetiva reduzida de infinitivo: “Os
prédios temerem”.
Período com oração subordinada
desenvolvida: “Parecia que os prédios
tremiam”.
Desafio
gramatical
5. Vossa Majestade sois um homem admirável.
(errado)
6. Vossa Majestade é um homem admirável.
(certo)
7. Vossa Senhoria e vossos assessores estão
convidados para o baile. (errado)
8. Vossa Senhoria e seus assessores estão
convidados para o baile. (certo)
9. Vossa Excelência e vossa família têm lugar
reservado para assistir ao show.
(errado)
6. SE = PRONOME APASSIVADOR
SE = PA – Quando o verbo transitivo direto
(ou transitivo direto e indireto) estiver apassivado
pelo pronome se, concordará normalmente
com o sujeito. Nessas condições, pode-
se garantir que:
a) A partícula se é pronome apassivador
(indica voz passiva sintética).
b) A oração, por estar na voz passiva, não
tem objeto direto. A palavra ou expressão
com “cara” de complemento verbal
é, na verdade, o sujeito da oração.
c) Para fazer a mudança da passiva para a
ativa, retira-se o se e coloca-se o verbo
na terceira pessoa do plural.
Veja construções certas e erradas:
1. Conserta-se fogões e geladeiras. (errado)
2. Consertam-se fogões e geladeiras.
(certo)
3. Aluga-se quartos. (errado)
4. Alugam-se quartos. (certo)
5. Faz-se trabalhos de macumba em domicílio.
(errado)
6. Fazem-se trabalhos de macumba em domicílio.
(certo)
7. Pode-se fazer, com esses troncos, móveis
rústicos. (errado)
8. Podem-se fazer, com esses troncos, móveis
rústicos. (certo)
Veja a mudança correta da voz passiva
sintética para a voz ativa:
1. Nos últimos tempos, tem-se recebido muita
denúncia de corrupção. (voz passiva
sintética)
2. Nos últimos tempos, têm recebido muita
denúncia de corrupção. (voz ativa)
3. Aqui, aceitam-se tíquetes-alimentação.
(voz passiva sintética)
4. Aqui, aceitam tíquetes-alimentação. (voz
ativa)
5. Alugam-se quartos. (voz passiva sintética)
6. Alugam quartos. (voz ativa)
7. SE = PRONOME QUE INDETERMINA
O SUJEITO
SE = PIS – Quando o pronome se indetermina
o sujeito, o verbo fica, obrigatoriamente,
na terceira pessoa do singular. Nessas condições,
pode-se garantir que:
a) A partícula se é pronome que indetermina
o sujeito (PIS).
b) O se vem sempre ligado (antes, depois
ou no meio) a um verbo transitivo indireto
ou intransitivo ou de ligação.
c) A oração (sempre na voz ativa) não aceita
mudança para a voz passiva.
Veja construções certas e erradas:
1. Precisam-se de digitadoras. (errado)
2. Precisa-se de digitadoras. (certo)
3. Aspiravam-se, na infância, às aventuras
pela floresta. (errado)
4. Aspirava-se, na infância, às aventuras pela
floresta. (certo)
5. Tratam-se, neste caso, de fenômenos isolados.
(errado)
6. Trata-se, neste caso, de fenômenos isolados.
(certo)
7. Assistem-se, com constância, a cenas de
violência pela tevê. (errado)
8. Assiste-se, com constância, a cenas de
violência pela tevê. (certo)
9. Pouco se obedece às leis de trânsito nesta
cidade. (certo)
8. BATER, SOAR E DAR
Os verbos bater, soar e dar, na indicação de
horas, concordam regularmente com o sujeito
(sino, relógio). Na falta de sujeito explícito,
a concordância dever ser feita com a expressão
numérica.
Veja construções certas e erradas:
1. O sino da igrejinha bateram doze longas
badaladas. (errado)
2. O sino da igrejinha bateu doze longas badaladas.
(certo)
3. No sino da igrejinha, bateram doze longas
badaladas. (certo)
4. No sino da igrejinha, bateu doze longas
badaladas. (errado)
5. Bateu nove horas no relógio da praça: era
o sinal esperado. (errado)
6. Bateram nove horas no relógio da praça:
era o sinal esperado. (certo)
7. Bateu nove horas o relógio da praça: era
o sinal esperado. (certo)
8. Soou onze horas no relógio da fábrica.
(errado)
9. Soaram onze horas no relógio da fábrica.
(certo)
Caiu no vestibular
(FGV) A concordância deixa de seguir a
norma padrão, na frase:
a) Registram-se, hoje, nas famílias mais pobres,
taxas de natalidade maiores que a
média brasileira.
b) O número de pobres cresce mais do que
as possibilidades de geração de riqueza.
c) As condições de pobreza são perpetuadas,
num círculo vicioso, pois não
existem postos de trabalho suficientes.
d) Muitos empregados foram beneficiados
com as mudanças nas relações
trabalhistas, melhorando as condições
de vida.
e) Com isso, cresceu as diferenças
regionais entre o Sudeste e o Nordeste,
região sujeita a um clima inóspito.
Arapuca
(FGV) A concordância verbal está
correta em:
a) Está em liquidação cerca de vinte lojas.
b) Costumam haver muitas ofertas.
c) Fazem cinco minutos que cheguei.
d) Existem mudanças imprevistas.
e) Dez quilos de arroz são muito.
11
01. (UF–MA) ............. fazer muitos anos
que se .............. os .........................
As lacunas acima se preenchem
corretamente, pela ordem, com:
a) Deviam, esperavam, pseudo-milagres
b) Devia, esperavam, pseudos milagres
c) Deviam, esperava, pseudo-milagres
d) Devia, esperavam, pseudomilagres
e) Deviam, esperava, pseudosmilagres
02. (FGV) A concordância está de acordo
com a norma padrão, na frase:
a) Tratam-se de opiniões diversas sobre
um e outro campo, que marcaram o desenvolvimento
da humanidade.
b) São aspectos – seja da ciência, seja da
religião – que ultrapassa nossa possibilidade
de compreensão do universo.
c) Há conceitos, derivados diretamente do
Evangelho, que podem ser interpretados
de maneira que os torne extremamente
nocivos.
d) Sabe-se que as pessoas temem as descobertas
científicas, pois as vê como prejudiciais,
muitas vezes, à humanidade.
e) Mesmo os postulados da ciência podem
trazer, embutido neles, ensinamentos muito
próximos da dúvida e da tolerância.
03. Assinale a opção em que a norma culta
da língua foi respeitada.
a) No passado, faziam belos dias de sol
por aqui.
b) Em dezembro próximo, vão fazer dois
anos que me casei.
c) Eles se mudaram daqui faz mais de dois
anos atrás.
d) A família inteira migrou para a capital
faz anos.
e) Eles não moram mais aqui. Mudaramse
fazem mais de cinco anos.
04. Opte pela construção gramaticalmente
correta.
a) Faz-se trabalhos de macumba em domicílio.
b) Mesmo com ameaça de pesadas multas,
não se obedece às leis de trânsito.
c) Assistem-se, constantemente, a cenas
de apelação sexual na tevê.
d) Nesta casa, aspiram-se a dias melhores.
e) Nesse caso, podem-se, dentro dos limites
que um pleito impõe, esperar uma
campanha mais limpa.
05. Opte pela construção gramaticalmente
correta.
a) Há mais de dez minutos que lhe espero.
b) Há mais de dez minutos que a espero.
c) A mais de dez minutos que a espero.
d) A mais de dez minutos que lhe espero.
e) Há mais de dez minutos que espero-a.
Desafio
Gramatical
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto
Rodrigues. Conceitos de Biologia das
células: origem da vida. São Paulo:
Moderna, 2001.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em
foco. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química Geral: o
homem e a natureza. São Paulo: FTD,
2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físicoquímica.
Vol. 2. São Paulo: Moderna,
2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral:
realidade e contexto. São Paulo: Ática,
2000.
LEVINE, Robert Paul. Genética. São
Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol.
Único. 11.a ed. São Paulo: Saraiva. 2000.
MARCONDES, Ayton César; LAMMOGLIA,
Domingos Ângelo. Biologia: ciência da
vida. São Paulo: Atual, 1994.
REIS, Martha. Completamente Química:
físico-química. São Paulo: FTD, 2001.
SARDELLA, Antônio. Curso de Química:
físico-química. São Paulo: Ática, 2000.
EXERCÍCIOS (p. 3)
01. B;
02. E;
03. C;
04. E;
05. E;
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3)
01. B; 02. D; 03. A; 04. A; 05. A; 06. B;
07. C; 08. C; 09. B; 10. B;
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4)
01. A; 02. A; 03. C; 04. B; 05. C; 06. C;
07. E;
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 5)
01. A; 02. A; 03. C; 04. A; 05. A; 06. B;
07. D; 08. E;
DESAFIO FÍSICO (p. 6)
01. B
02. 31(01+02+04+08+16)
DESAFIO FÍSICO (p. 7)
01. D;
02. a) b) ;
03. A;
DESAFIO FÍSICO (p. 8)
01. D
02. B
EXERCÍCIO (p. 9)
01. B
02. C
DESAFIO FÍSICO (p. 9)
01. I. C, II.E, III.E e IV.C.
02. a) Quando as correntes nos condutores
tiverem mesmo sentido, a força é de
atração.
b)Quando as correntes nos condutores
tiverem sentidos opostos, a força é
de repulsão
DESAFIO LITERÁRIO (p. 10)
01. B; 02. E; 03. D; 04. A;
PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 10 e 11)
01. C; 02. D; 03. B; 04. B; 05. E; 06. E;
07. C; 08. D; 09. D; 10. A;
MOMENTO DA DISSERTAÇÃO (p. 11)
01. F, V, F, F; 02. F, V, V, V, V; 03. F, V, F, V, F;
CAIU NO VESTIBULAR (p. 11)
01. B; 02. C; 03. A;
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
Lourenço dos Santos Pereira Braga
Vice-Reitor
Carlos Eduardo Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e
Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir Albuquerque
Coordenadora Geral
Munira Zacarias Rocha
Coordenador de Professores
João Batista Gomes
Coordenador de Ensino
Carlos Jennings
Coordenadora de Comunicação
Liliane Maia
Coordenador de Logística e Distribuição
Raymundo Wanderley Lasmar
Produção
Renato Moraes
Projeto Gráfico – Jobast
Alberto Ribeiro
Antônio Carlos
Aurelino Bentes
Heimar de Oliveira
Mateus Borja
Paulo Alexandre
Rafael Degelo
Tony Otani
Editoração Eletrônica
Horácio Martins
Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido.
Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
• Amazon Sat (21h30 às 22h)
• RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José
• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
• Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local
• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
• Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30)
• Centros e Núcleos da UEA (12h às 12h30)
www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br
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